Chapecó garante a vitória, de novo
Estupenda vitória, esta em Cuiabá, porque o momento era de extrema tensão.
Foi 1 a 0, gol de pênalti, mas nas circunstâncias, esse resultado virou uma "goleada". São indicativos de recuperação tímidos ainda, como alguém que está na uti e apresenta um fato novo positivo, que pressupõe o início da resposta ao tratamento.
Houve vários avanços, o primeiro, uma atuação mais homogênea coletiva. Sem ter grandes destaques, além do goleiro, talvez Rafinha e Borja, o todo ficou numa nota 6 numa escala de 0 a 10, o que foi suficiente para parar o Cuiabá.
O forte calor de 36º + um gramado pavoroso, foram dois adversários extras para o Tricolor, por tudo isso, uma noite muito especial. Vale lembrar que o Cuiabá deve estar acostumado com estes dois fatores.
A (nova) lesão de Maicon escancarou duas coisas: uma; ele está no ocaso da carreira, realmente e a outra; em condições, o capitão é muito mais jogador do que os demais do setor. A sua saída trancou muito o meio, apesar do esforço de Lucas Silva, que também se machucou.
Alisson teve o mérito de sofrer a penalidade máxima e Thiago Santos, discreto, mas mais centralizado, não comprometeu.
Rafinha me surpreendeu; não acreditava que pudesse jogar bem na lateral esquerda. Dos jogadores de linha, o grande nome, apesar de não ter sido testado defensivamente. Melhor atuação dele no Grêmio.
Douglas Costa, um primeiro tempo bom, demonstrando que está em ascensão, caiu na etapa final, provavelmente pelas condições climáticas e do gramado.
Borja mostrou avanços também e, se eu desconfiei da cobrança do pênalti anterior (Chapecoense), nesta noite, a execução foi com muita qualidade.
Deixo por último, umas linhas para a estreia de Villasanti: se não apareceu em jogadas específicas, não comprometeu, o que já é um aspecto favorável para quem entra numa "decisão", atuando numa posição sensível como é o meio de campo.
Resumindo; além dos três pontos, o time emitiu sinais de melhora, mas precisou de uma atuação decisiva de seu goleiro.
Cuiabá teve duas chances claras dentro da área, além da bola na trave e da defesaça do Chapecó em chutes de fora. Contra times melhores vai continuar vazando.... preocupa.
ResponderExcluirNo ataque, fosse Diego Souza, teria guardado dois de cabeça, mas, Borja compensa na disposição e briga pela bola.
Glaucio
ResponderExcluirSerá uma recuperação lenta; há muita coisa a ser feita e, se eu não estiver errado, vai levar um bom tempo para vermos um bom futebol. Serão resultados favoráveis com um jogo feio, inicialmente.
É Bruxo. Vai ser como tirar um caminhão cheio de milho, atolado dentro de uma valeta. Haja trator nesse momento. Nós torcedores, somos os tratores, nesse caso.
ExcluirE por mais que eu tente ou queira fazer algum tipo de "análise", eu não consigo. Não é o momento para achismos da minha parte.
Porém, concordo contigo: gostei do Rafinha pelo lado esquerdo. Ontem, pelo menos, não foi colocado em prática o bordão "não tem tu, vai tu mesmo". Foi um fato novo que pode vir a dar certo.
Rodrigo
ExcluirO importante era vencer. Agora, um novo desafio que é seguir melhorando.
Sim, concordo. Vencer foi o principal. Não é o momento de dar show. Aliás, não recordo de nenhum time do Felipão dando show no quesito "futebol arte". Nem aquele, dos anos 90.
ExcluirRodrigo
ExcluirSó a Seleção de 2002.
Bruxo e Rodrigo. É isso aí, primeiro temos que vencer e fazer pontos. Claro que o time pode e deve melhorar, mas primeiro temos que pontuar jogando do jeito que der.
ExcluirLipatin
ExcluirEra o que a torcida reclamava;agora é ir ajeitando o time, recuperando animicamente. É por aí.
Diga-se ainda, Bruxo, que em 2002 teve apito amigo hein. Lembro-me de forma cristalina da bolada que Rivaldo levou na perna, mas fingiu ter sido no rosto. Lembro também, da péssima final que fez aquele que foi eleito o melhor jogador da copa. Oliver alguma coisa.
ExcluirConcordo, Lipatin! Não quero jogo bonito. "Quero ponto"!
ExcluirValeu os três pontos! Era um jogo pra lá de decisivo, o importante foi vencer. Mas que feiura, credo.
ResponderExcluirSobre o jogo, já vimos que o negócio é manter o Rafinha na esquerda. Chega a dar pena do Maicon, impressionante. E é isso aí Bruxo: O Maicon semi aposentado com a bola no pé é o melhor dos nossos meias, isso ajuda a entender o nosso calvário. Douglas Costa começando a ter o ritmo que se espera dele. Borja bateu bem o penal. Lucas Silva além de ruim é azarado.
Nesse momento o foco é vencer. Seja feio ou com gol chorado de pênalti. O nível de atuação do time segue sofrível, espero que melhore. Mas ontem foi uma vitória crucial pra iniciarmos a fuga da degola. Agora é vencer chorado o Bahia em outro jogo ruim e vamos que vamos.
Lipatin
ResponderExcluirContra o Bahia será outra prova difícil, porque terá que tomar a iniciativa.
Bruxo, gostaria de ter a sua visão de tímida melhora no futebol apresentado pelo Grêmio, mas confesso não conseguir.
ResponderExcluirGrêmio vai do nada a lugar algum. Pressupõe-se que um time que joga recuado, como pretende Scolari, irá sair no contra-ataque. O Tricolor quando consegue um contragolpe sai em tamanha velocidade que se uma tartaruga estiver em campo ela chegará no campo adversário antes que os jogadores Gremistas. Uma coisa lastimável. E quando temos a bola, a coisa fica pior ainda, ninguém sabe o que fazer com a redonda.
A atual situação do Grêmio é exemplificada na figura de Maicon, que, bem o mal acaba sendo o expoente técnico dessa turba, sua saída ontem fez o time decair ainda mais. A esperança é que Campaz seja um gênio e entre suprindo todas as carências do time no meio de campo.
Não gostei da entrada de Lucas Silva, Luiz Felipe poderia ter aproveitado o guri Fernando Henrique, que não faria menos que o modelo. Jean Pyerre não merece nem ser citado!
Valeu pelos três pontos, mas sigo extremamente preocupado. O Grêmio não tem desempenho, organização, nada. Novamente um adversário fraco como o Cuiabá não nos entubou pela ruindade de seus homens de frente, assim como já havia ocorrido contra a Chapecoense. Esperamos que com a volta de Kannemann e Geromel, a entrada de Campaz e uma melhor ambientação de Villasanti, o Grêmio consiga melhorar alguma coisa.
Para o próximo jogo, teremos de ver novamente Cortez e/ou Diogo Barbosa em campo, já que Vanderson está suspenso e Rafinha deve voltar para a lateral direita.
Rafael
ResponderExcluirEu posso estar enganado, mas um processo de implosão como foi com o realizado no período do Tiago Nunes,implica uma reconstrução lenta, que o Corinthians, por exemplo, ainda não conseguiu.
Vamos ter muita dificuldade pela frente.
Se não me engano o Grêmio com Felipão fez 7 jogos pelo Brasileirão, foram 3V, 2E e 2D, 11 pontos em 21 disputados.
ResponderExcluirSeguindo nessa batida chega perto de 50 no final do certame.
O desempenho deve melhorar um pouco com as novas contratações e com a evolução do Douglas Costa, mas nada muito animador.
Carlos
ExcluirE isto é ser realista, nada de confundir com otimista. A tendência é melhor, mesmo que seja aos poucos.
É impressionante a falta de coerência de alguns da midia. Endeusam Maicon pelo passe de ontem (que só virou porque o zagueiro fez um penal desnecessário), e cobram mais de Douglas Costa, ignorando a melhor chance de gol criada, por ele, e que Borja cabeceou em cima do goleiro.
ResponderExcluirÉ surreal, tudo vira confete quando sai gol....e aqui não é defesa a Jean Pierre, mas esse tipo de passe era frequente a pouco tempo, mas como a sequência da jogada não dava em nada, ninguém lembrava...e assim as falácias vão sendo repetidas.
Concordo, meu bom amigo. Porém, ontem, após a saída do Maicon o time caiu de produção assombrosamente.
ExcluirBaita lembrança ao citar o cruzamento do DC. Se sai o gol do Borja, virava manchete de primeira mão para os caça cliques de plantão.
Glaucio
ResponderExcluirPerfeito! Um exemplo foi Inter 4 a 0 sobre o Flamengo; estavam todos babando para dizer que o Coirmão se "acadelou" com 4 volantes e aí... tudo mudou na opinião "abalizada" de quem sabe.