Sem Razões para ser Otimista
O empate do time de transição tem uma pequena parte na construção do título acima, seja pela (falta de) qualidade dos atletas, o (des) entrosamento, o campo horrível, a tradição de embates complicados no Bento Freitas, o incompreensível recuo pela segunda vez, quando sai na frente no placar; todos ou alguns destes fatores fizeram para o espectador duas horas de tortura à frente da tevê. Quem não viu, ganhou tempo e evitou a irritação. Ninguém se salvou nesta partida, nem Elias, o menos ruim.
Mas esse empate é a parte mais recente da visível desorientação que vive o Grêmio, um exemplo foi a entrevista do capitão Geromel, onde ele consagrou umas frases sobre o erro da saída de Maicon, indo se associar a fala do vice Denis Abraão, que inaugurou este tema, igualmente condenando os que o precederam no cargo, isto é, Maicon, segundo ele, não deveria ter sido dispensado. Aí, eu pergunto: onde estão os jornalistas nesta hora que não ouviram a opinião do presidente sobre a tomada de decisão que excluiu o ex meio-campista do Tricolor? ele deveria ser ouvido. Foi-se o tempo dos "assuntos de economia interna" como dizia Rudi Armin Petry, um estrategista na arte de lidar com a imprensa, sempre preocupado primeiro com o clube, longe das luzes perniciosas que procuram brechas para ampliar a crise azul.
Outra notícia dá conta que o clube deve dispensar mais atletas para chegar ao "ponto de equilíbrio"; faz-se necessária nova questão: se não caísse e se classificasse para a Sul americana, faria esta faxina tão necessária? pela primeira vez, dá para afirmar: santo rebaixamento, que liberou um rosário de nabas.
Por fim: a derrocada gremista tem efeito estimulante imediato no tradicional rival; quem não lembra que as conquistas de 2006 pelo Inter começaram a ser gestadas por Muricy nos anos terríveis de 2003 e 2004 que culminaram com a disputa da Série B em 2005, portanto, três anos de bandeja para o Coirmão "arrumar a casa".
Parece que o Grêmio de hoje, se esmera em deixar o caminho livre para o Colorado.
Desse grupo, acredito que só o Elias possa contribuir alguma coisa este ano. Os demais são muito comuns. Tem jogador ali de 21, 22 anos. Se não deslanchou até agora, pode esquecer.
ResponderExcluirTambém achei os volantes fracos tecnicamente. E o Pedro Lucas, apesar de qualidades, é pouco participativo pra quem deveria ser o cérebro do time. Muito verde pro time de cima. Com 19 anos tem jogador muito a frente dele.
Concordo, Vinnie.
ResponderExcluirA amostragem é pequena, mas como tu escreveste, tem cara com 22 anos. Felipe, o lateral, Guilherme Guedes, Varela, Vini Paulista, não conseguem jogar. Bitello e Heitor, oscilam.
Pedro Lucas, uma promessa, sumidaço nestes dois jogos. Restam Scheibig, Ericson e Elias. Rildo está no limite do veredito final. Ou dá ou desce.
Do pouco que vi, nada entusiasma....mas ainda penso que devem ser usados no grupo principal, pra banco/compor elenco.
ResponderExcluirSe for pra contratar tem que ser melhor do que os titulares atuais.
Glaucio
ResponderExcluirE tem algo tão importante, quanto a tua última frase que é: os meninos devem ser testados no time principal. Rildo ou Elias, em tese, vão mostrar mais, se estiverem cercados pelos titulares, o mesmo serve para Ericson jogando ao lado de Geromel, por exemplo.
Bruxo. Realmente não há razões para ser tão otimista, mas eu falo é claro, acerca do time da transição; que no sábado nos fez perder um senhor tempo. Os primeiros 45 minutos foram pavorosos. Se muito espremer, mas muito mesmo, no máximo uns dois poderão compor o time principal. Vantagem para Elias, que de bom mesmo só fez os gols, sendo que 2 de pênalti e um na boca do gol. Rildo, talvez possa ser aproveitado, é unânime o pensamento do torcedor em geral quanto à este jogador. Está fazendo um feijãozinho com arroz razoável, porém, já tem 22 anos. E sim, se não for agora... Credo. A safra da base nunca foi tão ruim num começo de temporada. O resto, se por tudo misturado dentro dum saco de farinha, pode ser que seja feito algum negócio da China.
ResponderExcluirRodrigo
ResponderExcluirA esperança é ver um ou dois de cada vez no time principal, aí, eles deverão crescer.