Escárnio
Escárnio
es·cár·ni·o
singular masculino
1 Ato de caçoar ou de zombar de alguém ou de algo, a fim de provocar riso; caçoada, escarnecimento, ridicularização, zombaria 2 Manifestação ofensiva de desdém ou desprezo em relação a alguém ou algo; desprezo, escarnecimento 3 Aquilo que é objeto de caçoada ou zombaria; escarnecimento
Refiro-me as entrevistas de final de jogo do Grêmio, ontem à noite. Se somente provocassem risos (a do Mancini), tudo bem. O problema é a do vice de futebol. Ela (a entrevista) exala desdém pela massa torcedora, ontem faltou total respeito aos demais profissionais da imprensa, quando abriu a fase de respostas parabenizando um deles pelo aniversário de uma forma bajuladora, algo tão artificial que enoja, pois, ele poderia ter usado apenas a rádio deste jornalista para o ato ou então, as redes sociais. Pergunto: fará isso com os demais numa entrevista coletiva, quando estes fizerem aniversário? Citará o nome e a rádio do aniversariante?
Tudo bem! Isso poderia ser irrelevante, se o seu discurso não fosse o mesmo aos que realizou antes da derrocada em 2021, sempre anunciando a superação, ignorando a realidade, tapando o Sol com a peneira. Essa realidade que aponta para um time igual ou inferior ao do final do ano passado, aliás, incrivelmente performance citada de forma idêntica por treinador e vice como modelo a ser buscado. É caçoar, é zombar da torcida!!!
Na prática, tem diferença o trabalho deste vice para o anterior? Sim, tem. Na verborragia despejada ou na tentativa de adestrar a imprensa, no desprezo pelo sentimento do torcedor do atual.
Essa "coincidência" no discurso de Mancini e do vice no jogo que viram, muito mais parece uma forma de abrandar as críticas da torcida do que a verdade vista no gramado.
O Grêmio está entregue a um vice de futebol que mais fala do que realiza e a um treinador medíocre; de novo, recorro ao dicionário: medíocre: de qualidade média, modesta, comum.
Estes que estão encarregados de tirar o Tricolor da Série B retornam à prática condenável, a qual, criei até uma expressão para definir: "mediocrimortalização", isto é, apequenar-se, tornar difícil o caminho da volta para que ela seja "épica" e seus autores, incensados e elevados ao panteão de heróis do clube. Só que os tempos são outros e os adversários da segunda divisão, idem. Brincar com a Série B é caminhar no cadafalso num barco inimigo com a queda iminente à frente.
De novo, a frase que canso de usar: - É fácil complicar; difícil é simplificar.
Bolzan Jr já se pós-graduou nas más escolhas; é hora de recolher lições com os erros praticados.
Muito lúcido o teu comentário, Bruxo Tricolor. Esses dois(vice-presidente de Futebol e o treinador) tem que ser substituídos imediatamente a fim de evitar-se novos tropeços.
ResponderExcluirObrigado, João.
ResponderExcluirO problema é que o futebol como anda e o Grêmio,em especial, está ficando irritante. A gente vê e sabe por ser experiente, qual o resultado da coisa toda.
Muito bem colocado, Bruxo! É uma sequencia de erros sem fim. Começou no pós titulo da Libertadores quando implodiram o depto de futebol e deixaram tudo nas mãos do Renato. Agora pós rebaixamento em vez de reformular as coisas só passaram a "bucha" pras mãos da dupla Abrahao e Mancini. É complicado...
ResponderExcluirLipatin
ResponderExcluirO que é pior; a margem de erro do Grêmio acabou.
Bruxo, acho que ficou um comentário meu no lixo eletrônico...
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