Empatia
Coloquemo-nos no lugar de Cristiano Koehler e de Rodrigo Caetano, esqueçamo-nos nossa condição de torcedores e será bem fácil entender o "não" destes profissionais às propostas gremistas. Não tem como aceitar.
O Tricolor quer e deve fechar com Renato para a temporada de 2023, então, como Rodrigo Caetano vai deixar um clube com mais "bala na agulha" por um que emergiu da Série B de forma contestada pelo seu torcedor, com este mesmo torcedor que evitou comemorar um acesso constrangido, cheio de imperfeições e com o processo decisório do futebol restrito a uma única pessoa? logo ele, que teve autonomia e autoridade para trazer um comandante técnico em ascensão, Eduardo Coudet para o Galo.
Passemos para o CEO palmeirense: seria crível que ele coberto de sucesso, entrosado com um treinador reconhecidamente competente e sociável na arte de trabalhar coletivamente, por que aceitaria pular da "barca" alviverde? pois bem, esses dois deixariam seus clubes, suas funções exitosas e valorizadas, para vir para uma agremiação que terá um técnico centralizador, despótico, que toma decisões estapafúrdias que beiram à condição de "paneleiro"?
Como exemplo disso, as escolhas incompreensíveis como deixar Nicolas no banco para tornar titular Diogo Barbosa, que lançou mão de Thiago Santos em todos os jogos que comandou e, por fim, que deseja a renovação de Diego Souza, sem direito a contestações ou opiniões divergentes.
Não, senhores, Rodrigo Caetano e Cristiano Kohler decidiram de forma sensata e racional.
Do jeito que as notícias chegam, a chance do Grêmio ter um mínimo de sucesso em 2023 é ter um rotundo fracasso no campeonato gaúcho para, aí sim, fazer a revolução que já está atrasada desde o Dezembro de 2021.
Nenhum comentário:
Postar um comentário