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domingo, 11 de dezembro de 2022

Opinião




A Confirmação  


A saída de Tite da Seleção era previsível; neste caso, porque ele já decidira independente do resultado, que iria pedir o boné. Vencendo, muitas vozes subiriam o tom sobre a excelência dos técnicos brasileiros; perdendo da forma como ocorreu, surgiu uma onda de agressividade que não vi em toda a minha vida com relação à comandantes técnicos da Seleção Canarinho. 

Mas este texto é para ratificar minha opinião sobre a diferença entre os treinadores estrangeiros e os nossos. Lógico! a comparação minha se baliza entre técnicos presumíveis de atuação em mesmos mercados, isto é, em clubes de ponta. Sem essa referência, a forma de medir fica prejudicada.

Lembro de ter lido crônica de jornalista gaúcho cujo o título era "Passou a Febre", dando a entender que a vinda de treinadores estrangeiros não passava de uma febre. Ledo Engano.

Com o cargo de técnico vago, a Imprensa começa as especulações e aí,  ao enumerar os prováveis candidatos, sem esse propósito, ela consagra a abissal diferença, que tanto me referi em postagens anteriores. 

Os nomes citados são (e eu os separo de propósito): de um lado, Mano Menezes, Fernando Diniz, Dorival Jr., Cuca e até Renato. Do outro, alguns inviáveis, Pep Guardiola, Jorge Jesus, Abel Ferreira, mesmo assim, dando uma ideia da distância qualitativa oceânica entre os dois mercados.

Acho que maior exemplo de constatação de carência nacional nesta profissão, não existe.


8 comentários:

  1. Bruxo,
    continuo considerando Tite o melhor técnico brasileiro, porém perdeu a chance de mostrar o algo mais. É o segundo Mundial que escapa entre seus dedos. Nesta Copa, várias vezes vi seu filho, Matheus, dando instruções aos jogadores substitutos, escolhidos para entrar em campo.
    Respeito a ambição do filhote, em querer um espaço ao lado das quatro linhas. Entretanto, não era o Mundial o foro adequado para essa exposição.
    Talvez Tite tenha pensado em alavancar a carreira na Europa, treinando algum grande clube do velho continente. E tudo passaria pelo bom desempenho no Qatar.
    Bem, até é provável que ele receba convites de fora do Brasil, no entanto, cito como exemplo Marcelo Gallardo, tido como o maior técnico sul-americano, que visualizou a Europa ao deixar o River Plate e até agora está sem clube.
    Por aí já se vê que não será fácil para Tite emplacar um grande clube europeu. Ao meu olhar, os estrangeiros estão muito acima dos nossos. E olhe que, aqui, nem aparecem os grandes nomes da Europa. Chegar no velho continente com trabalhos pela metade não é uma boa referência.

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    1. Alvirubro
      É legítimo pensar que está em condições de galgar o mercado europeu, mas é um caminho longo que passa também pelo o que ocorre fora das quatro linhas. Tite fica num limbo; isto é, muito grande para o mercado brasileiro e insuficiente para o mercado europeu. Talvez vá para o Japão.

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  2. Não ligo para a CBF, Bruxo. Realmente eu não tô nem aí. Mas não poderia deixar de dar um pitaco, mas não em relação ao futuro treinador. Vou levar a conversa para um lado mais polemico, pois até o momento não vi comentários a respeito da atitude em campo, do menino Ney, logo após o canário ter tomado o gol...

    Segundo o menino Ney, o time não deveria ter avançado. Indagou ainda em campo, os companheiros. Que faltavam apenas 5 minutos...

    Eu, desde piá, sei de uma coisa: o grande líder é aquele que te cobra de modo discreto e sem alardes. Portanto, se percebe que este cidadão aí nunca foi um líder e jamais servirá para ser um. Quis com isso, tirar o c* da reta. Achar e apontar culpados. O que ele escolheu foi o Fred. Eu nem vi a jogada pra falar a verdade. Mas pelo vídeo que vi, foi esse aí que cagou. Ainda hoje, pelo que soube, o Casemiro andou pedindo para bater uma falta lá na frente. E que depois disso, o contra ataque foi armado. Ora... houve ali, um consenso. Ademais, a crítica feita em hora e lugar errado desestabiliza um time. O que já não era firme, se amolece e esmorece.

    E depois, feita a merda, não teria faltado colhões pro grande camisa 10 do time, poderia ele ter pego a bola e ter batido o primeiro pênalti? Não é assim que fazem? Sempre é o melhor do time que bate o primeiro. Geralmente é. Pois bem... foi lá o Rodrygo com Y e erra...

    A atitude do camisa 10 demonstra a falta de caráter a meu ver.

    Rodrigo. Com i. haha Barbaridade.

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  3. Rodrigo
    O Neymar é um líder forçado. Aí, não funciona. A ordem das cobranças foi errada, Se o Neymar ficou para quinto pela pressão, no momento que mudou o cenário (a quarta virou a mais importante), ele deveria ter sido chamado ou se escalado propriamente para o lugar do Marquinhos.

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    1. Pois é. Eu nem me atentei a esse fator. Que ele poderia ter pego a bola da mão do Marquinhos e batido o penal, já que era a hora derradeira...

      E de saco para mala, o forte apelo da mídia central do país por uma vitória da Croácia nesta tarde é ultrajante até. Sinceramente, não entendo de onde vem tanto ranço pela Argentina. Teria a ver com a água batizada da Copa de 90?

      Como sou daqui do lado oeste do estado, apesar da minha forte torcida pelo Uruguai, hoje serei Argentina.

      Rodrigo.

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  4. Talvez achou que já tinha "feito a parte dele" (o gol na prorrogação) e deixou pros outros resolverem...

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  5. Glaucio
    É gritante a imaturidade do menino Ney com relação a Modric, Messi e assemelhados.

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  6. Isso é fruto do culto à "malandragi".....ao deboche....futebol alegre e brincalhão....torcidas e imprensa ajudam a dar ibope pra esse naipe de "ídolos". Ele tem os méritos de ter chegado onde chegou, pelo seu futebol, mas é difícil se ver representado por um jogador com a postura dele....nem o R10 era assim...

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