Vitória numa Noite de futebol sofrível
Talvez o gramado sintético tenha contribuído para o show de horrores que recém encerrou no Passo D'Areia. Uma tortura para quem gosta de futebol. Valeu pelos três pontos e a quebra histórica da marca de nunca ter vencido neste tipo de grama.
Individualmente, de positivo, a bela fase de Bitello, que foi responsável pela mudança de rotação do time, deixando o meio e ataque mais acelerados e perigosos. Também, pelo gol redentor de Éverton Galdino que vinha deixando uma impressão muito ruim nas jornadas anteriores.
Decepcionantes foram Cristaldo, completamente inútil, sem iniciativa e entregue à marcação. Deve ter sentido o estado do gramado; Diego Souza que ainda não apresentou nada efetivo em 2023 e não dá para considerar "decepcionantes", as rotineiras atuações de Guilherme e Diogo Barbosa. Comprometedores, novamente.
Finalizando: este última semana de minhas férias será na praia, então, podem ocorrer atrasos na liberação dos comentários e um espaçamento maior entre as postagens.
É, Bruxo. Deprimente. E eu que tive a capacidade de sair de casa para ver o jogo. Convidei a mãe para ir junto. Barbaridade. Aguentamos apenas os 45 minutos iniciais. E veja só o que disse a mãe, no auge dos 87 anos: "isso aí parece jogo de bairro, tá pior que jogo de bairro...". Eu dei risada. Ela seguiu falando ainda da grama, perguntando-me: mas que grama é essa? que coisa horrível!". Aí expliquei que se tratava de um tapete...
ResponderExcluirPara piorar, molharam o tapete. Meu Deus. O cenário perfeito para alguma lesão. Mais que os três pontos que vieram no abafa, temos que comemorar o fato de que nenhum jogador, por pior que seja, ter saído lesionado...
Não vi o gol. Fui ver apenas o replay tempo depois e, nem essa melhora do time que tu apontas no texto devido à entrada do Bitello. Não gosto de comentar quando não vejo o jogo completo, mas me baseando pelo teu escrito, a entrada do Bitello mostra que nosso elenco como um todo é comum, e apenas isso, pois precisa dos titulares até para vencer o São José. Muito embora eu saiba que o tapete emborrachado, varzeano e molhado do Zequinha tenha contribuído para essa falta de futebol. Esse São José deveria ser rebaixado. Credo.
Rodrigo.
Rodrigo!
ExcluirTeu comentário me fez recordar da minha mãe, quando assistia aos jogos do Grêmio. Muito bom.
Vocês viram, mas enxergaram?
ResponderExcluirO sintético já é diferente por si só. Agora, quando está degradado, nem vou utilizar a expressão adequada. Vamos dizer que é simplesmente um crime um clube que investe milhões ter que jogar numa pocilga dessas. O famoso barro preto é melhor.
De resto, Gauchão é pra testes da dupla grenal. Uma pré temporada estendida.
Com exceção de São Paulo, todos, todos os Campeonatos Estaduais são um desastre futebolístico econômico.
Só tem uma serventia: manter vivos os decadentes e muito de vez em quando revelar algum jogador mediano.
Pocilga é ótimo! jajaja
ExcluirRodrigo.
Arih!
ExcluirFico pensando nos abnegados torcedores do Zequinha. Não tem como haver jogo de qualidade naquele campo.
Ainda ontem, quando resolvi comentar aqui Bruxo, eu não havia visto a entrevista do Galdino no final da partida. Como eu havia dito antes, não vi o segundo tempo, mas escutei pela Grêmio Rádio. Ouvi o gol dele, e comemorei o gol de forma enrustida, diga-se. Porque dias atrás peguei bastante pesado com o jogador. E fiz uma crítica totalmente destrutiva que não serve para nada. Na mais pura força do ódio, como se diz.
ResponderExcluirNão quero com isso fazer um mea-culpa. Apenas registrar que também erro como torcedor e opinante. Me faltou humildade, no ponto. A mesma que o jogador demonstrou ter ao conceder a sua entrevista.
O problema é que nós torcedores queremos ver a cada 90 minutos um espetáculo. Esquecemos que o futebol é um esporte como qualquer outro. Um vai perder, outro vai ganhar. Ou empatar... Jogando bem ou não. Mas o que é que mais vale no futebol? A vitória. E só. Às vezes penso que não estou "ramo" certo. Porque ainda cometo os mesmos erros de um torcedor infanto-juvenil.
Por fim, nós gremistas devemos esquecer o "fator Suárez". A contratação do uruguaio fez os olhos da torcida brilhar novamente. Porém, isso serviu apenas para ofuscar a vergonha do terceiro rebaixamento. Uma forma de "voltar" por cima da nata, já que não fomos campões da segundona. Serviu também para inflamar o ego e a velha soberba que andava sumida desde então. Não é à toa que muitos já estão dizendo que o Brasileirão é obrigação, já que o Renato tem em mãos um baita "canhão".
Rodrigo.
Uma vaga na Libertadores já será um feito.
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