Sobre as Semifinais
Alguns pitacos sobre as decisões de quem irá para a decisão em dois jogos nos próximos finais de semana: passaram os melhores, mesmo que a pontuação não indique isso.
a) Por que o Caxias e não o Inter? porque o potencial do clube da capital e seu desempenho foram muito diferentes. O Grêmio perdeu poucos pontos, já o Coirmão deixou várias vitórias no meio do caminho. A agremiação da Serra fez uma campanha belíssima para quem está na Série D do Brasileiro.
b) A responsabilidade pela situação vivida por Thiago Santos é total do treinador gremista. Não era jogo para o camisa 5, pois o Tricolor precisava vencer por dois gols de diferença e mesmo o argumento que a sua inclusão daria mais liberdade aos outros jogadores do setor e "alas", ele não é verdadeiro, pois sempre que Thiago entra em campo, dois fatos se materializam: o time sofre gol e ele leva cartão amarelo. Deixá-lo tão somente 23 minutos em campo foi a admissão do equívoco monumental do treinador, que colocou gasolina na relação incendiária que o volante tem com a massa torcedora. Errou feio o comandante técnico.
c) Terceiro ponto deste texto: o comentarista Cristiano Oliveira, Rádio Guaíba, tem uma conclusão que acho infalível para identificar os clubes que torcem os "isentos", isto é, nas adversidades, nos fracassos, o destempero emerge e não conseguem se manter equilibrados; hoje, eu tive a prova disso, quando o outro comentarista desta rádio no final do jogo, elevou a voz para ressaltar que o lance decisivo da tarde foi protagonizado por Estêvão nos acréscimos, quando perdeu um gol feito. Esqueceu o dublê de comentarista esportivo e professor universitário, que 30 segundos antes, o Caxias através de Pedro Cuiabá, perdeu o lance capital da partida, quando subiu sozinho e endereçou na trave a sua cabeçada. Ali, marcado o tento, não "haveria mais jogo", consequentemente, Estêvão não perderia o pretenso gol salvador colorado.
Naquele momento em que empunhava a "latinha", o profissional deixou de lado a isenção, minimizou o momento do jogador caxiense e superdimensionou a ação do jovem colorado.
Lembrei de um clássico de Fagner que se chama "Revelação".
Bruxo! Vivemos em um país no qual não existe liberdade de expressão, se falar vai ser processado. Não existe democracia tudo é feito para calar. É por isso que nunca sairemos desta merda de terceiro mundo.
ResponderExcluirEu nunca vi em todos os países que vivi tanta ignorância ou tal corporativismo.
Estive me segurando para comentar, mas o que você falou é de uma clareza tão absurda, que seria um absurdo não compactuar.
ExcluirAté rimou!!!
ExcluirSou a favor das rádios acabarem com os falsos isentos pois estes inflamam o ódio entre as torcidas.
ResponderExcluirSe escondendo na imparcialidade.
Eu admiro os assumidos que lutam pelo seu time, o problema é um demagogo se fazer de isento.
Eu também admiro; um exemplo: o Cristiano Silva é colorado, mas as suas opiniões são de reporter, depois vem a paixão clubística.
ExcluirMais uma vez...acabem com os falsos isentos eles fomentam a violência....
ResponderExcluirOs falsos isentos sempre usam uma frase di dr.Ibsem...como pode ter mais colorados na mídia se eles tem a maior torcida....só ele não quis citar que quem contrata são colorados, vide...vide.
ResponderExcluirBruxo, o legal do futebol é que existem varias formas de entendimento do que vemos em campo.
ResponderExcluirA questão Tiago Santos deveria ter sido tratada na virada do ano. Já se sabia que ele não seria titular este ano. Poderiam ter poupado o profissional de passar por isso. Ontem, eu não acho que ele tenha falhado no lance. Aquela é uma recuada corriqueira. O Bruno Alves se passou no domínio (esticou demais). Mas o combo pesa contra o Tiago Santos. Naquele momento do jogo, o Grêmio continuava superior. O gol do Ipiranga, bonito por sinal, foi fortuito.
Eu entendi a alteração do Renato. Inclusive aquela formação seria a minha inicial (talvez com Lucas Silva ao invés do Tiago). Deixando o Bitello na frente e o Thaciano de segundo volante. O Grêmio joga pior com dois extremas. Zinho tem muito potencial, mas entrou tímido, entregando algo semelhante ao que o Ferreira entrega.
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Quanto ao Inter, assisti ao jogo. Eles fizeram uma boa partida. Teve a cabeçada do Vitão, que se fosse gol, ninguém iria dizer que o time é insuficiente e vexatório. Esse é o risco de comentar sobre o resultado.
O Internacional tem uma boa equipe com deficiências, como quase todas no Brasil. O Caxias achou um gol no primeiro tempo, e desestabilizou o Colorado. Sinceramente, estava torcendo por Grenal na final. Teria sido muito mais interessante pra quem gosta de futebol.
O treinador contribuiu ao tirar do time o Pedro Henrique. Um atacante com aquele nível de acerto jamais pode ser reserva. Ele é melhor do que o Vanderson. Alias, o Mano poderia ter escalado os dois juntos, com o centroavante de oficio.
Com o Marcelo Lomba o Inter teria vencido nos penalties. Esse negocio de reciclar pra dar satisfação boba custa caro. O Edenilson nessa equipe seria um baita acréscimo. Nenhum desses volantes atuais do Inter amarraria a chuteira do agora Atleticano.
Vinnie
ResponderExcluirA falha foi do Bruno Alves exatamente como escreveste; dominou mal, a bola escapuliu. A minha questão específica na entrada de T. Santos nesta partida é que foi um equívoco tático do Renato. Não era para um volante de contenção, no caso dele, de pseudo contenção. Era espaço para quem pudesse iniciar as jogadas do meio para frente, por isso escalei Thaciano numa das postagens anteriores.