Espelhos
Hoje pela manhã, eu vi a notícia do passamento de Albeneir, centro avante de rápida passagem pelo Grêmio vide Albeneir, que teve a infelicidade de se lesionar gravemente no joelho numa época que a reconstrução do ligamento era sinônimo de antecipação de aposentadoria ou quase isso.
Albeneir fisicamente, lembrava Sócrates e não ficava apenas nisso, recordo que começou a dar passes de calcanhar e ficar cada vez mais parecido em campo com o Doutor, porém, a bola que jogavam era muito distinta. Acima de tudo, Albeneir foi um operário com lampejos de genialidade (ou tentativas). Eu achava muito positiva a sua inspiração no craque do Corinthians e Seleção.
Há vários exemplos de atletas que se espelharam em ídolos: Alcindo Sartori em Zico, Bergson em Ronaldinho Moreira, Roberto Gaúcho em Renato "Gaúcho" Portaluppi, Fio Maravilha em Pelé. Cito estes, porque a idolatria era intensa e a distância do futebol, escancarada, apesar dos esforços para imitar o ídolo.
De tempos em tempos, a base dos clubes apresenta meninos sonhando em ser Romário, Ronaldo, Neymar, Gabigol, pegando os trejeitos de cada um deles, os vícios e alguma qualidade de profissional de futebol.
Por que esta postagem? Porque no Grêmio atual, as três maiores expressões são Pedro Geromel, Walter Kannemann e Luizito Suárez, muito mais este último. E a gurizada da base, aquela dos 10 anos, 13, 16, olha para estes profissionais e tudo o que eles representam dentro e fora do campo.
Neste momento da história Tricolor, a garotada poderá se inspirar nestes ídolos sem chance de errar. Fica apenas o tamanho da bola que vai jogar.
Mais do que isso, essa gurizada tem que aproveitar e aprender com eles!
ResponderExcluirCertíssimo, Glaucio; além da idolatria natural, a chance de aprender com craques ou grandes profissionais.
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