Aproveitamento da Base
Danrlei (Crissiumal), Émerson (Pelotas), Carlos Miguel e Arilson (Bento Gonçalves); tantos outros antes deles (fiquei só com a turma de 95), eram meninos do interior que sonhavam ser jogadores do Grêmio, assim como existiam os que desejavam o mesmo pelo lado vermelho.
Os empresários, alguns até parentes próximos, cuidavam das carreiras com o objetivo principal de os garotos se darem bem nos clubes que atuavam; aí, tudo mudou, os olheiros passaram a buscar futuros craques em toda a parte do país, empresários começaram a "cuidar dos interesses" desde a descoberta de seu "pupilo" no infantil e a Europa abriu portas gigantes para o mercado sul americano e africano, em especial.
O sonho dos meninos se transformou: nem a Seleção Brasileira é o topo de seus desejos. Resumindo, enquanto o atleta joga, o empresário "empresaria", não passa pela cabeça deles cumprir um contrato na íntegra, aqui no Brasil.
Também, os dirigentes começaram a ver a base não com o objetivo de fortalecer o elenco, mas de ter um "ativo importante" para o clube. 21 anos, o guri já está velho para a Europa.
Tudo isso escrito acima é bem visível a todos, diria que não é novidade, mas o que falta fazer (numa análise ingênua de torcedor), mesmo de forma efêmera é o aproveitamento dos meninos no elenco principal, que ele não seja preterido por jogadores de qualidade duvidosa e caros como se costuma ver.
Ficando num exemplo: o que justifica a contratação de Yturbe? Impossível a base não produzir um jovem com possibilidades de maior retorno ao time e ao clube do que o argentino.
Isso é o que o torcedor reclama.
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