Opinião |
O Novo "Professor"
Agora é buscar um novo
treinador. Koff & cia. tem uma grande chance de alterar o estado anímico do
elenco e torcida com a troca do comandante do vestiário.
Começam as especulações
e como todo o torcedor, também vou dar meus pitacos; antes, dizendo que não é
tarefa fácil para a Direção, pois numa leitura rápida pelo noticiário e aqui no
blog com meus amigos, vejo que “pululam” nomes. Assim mesmo, torcida e crítica “especializada”
estão agindo de forma idêntica.
Descartando Muricy pelo
preço e pela sua vontade de descansar, acho que Roger, Cristóvão e Renato,
nessa ordem, são as melhores alternativas.
Conhecemos os três.
Roger pode vir a ser aquele treinador que, após anos de estudos e observações
se consagre no clube que o projetou, como foi o caso do próprio Muricy, que
ficou meia década assessorando Telê Santana. Verdade que teve que rodar um
pouco antes de comandar efetivamente o Tricolor paulista. O Coritiba apostou
num interino e, dentro da realidade coxa-branca, está se dando bem.
Renato dispensa
comentários. Já mostrou belos trabalhos no Fluminense quando ganhou uma Copa do
Brasil e perdeu nos pênaltis uma LA.
Vou me deter mais em
Cristóvão que os mais jovens só estão descobrindo agora. Pois ele que tem a
mesma idade do que eu, já no campeonato brasileiro de seleções lá na virada dos
70 para 80, era o centro-avante da representação baiana e se a memória não me
trai, era o seu capitão.
Depois foi “baixando”,
virou ponta-de-lança do Flu e Corinthians e veio para o Grêmio em 1987 com Luiz
Felipe. Não se deu bem; ano seguinte, Otacílio Gonçalves da Silva Júnior o
recuou para meia-esquerda e ele se transformou no cérebro do famoso
Grêmio-Show, um time muito bom. Cristóvão voltou à Seleção com 29 anos naquele 1988, digo
voltou, porque na base das Seleções, era frequentador usual. Eu morava em Porto
Alegre nesta época e fui testemunha “ocular” do seu bom futebol.
Foi também um dos
jogadores que vi emitirem opinião sobre a vida política brasileira, juntamente
com Ricardo Gomes nos conturbados anos de ditadura militar, aliás, seu parceiro na campanha de sucesso no Vasco.
Como treinador, recupera
o Bahia nesta temporada e já deu uma “sapecada” no Coirmão, recentemente.
Então, é isso! Roger,
Cristovão e Renato. É por aí presidente. As opiniões, chutes, pitacos, etc... são nossos, o risco é seu. Boa Sorte na escolha.
ET: Dos
promissores, acredito em Marcelo Martelotti e Flávio Campos, apenas que para
uma continuidade ascendente em suas carreiras, não devem “queimar etapas”.
Precisam de um Bahia, Coritiba, antes de assumir um clube maior.
Como já disse ontem, pra mim a melhor opção no momento ainda é o Renato. Contrato até o fim do ano.
ResponderExcluirO Roger ainda não está pronto, tem que rodar um pouco mais (talvez até fora do Grêmio). Além disto acho que falta um pouco de liderança para ele, pois desde a época de jogador nunca foi um "líder" natural dentro de campo. É claro que poderá dar certo sem isto, mas será essencial experiência de vestiário..
Sobre o Cristovão, sinceramente, não tenho opinião formada. Mas para mim seria uma aposta e se em meia dúzia de jogos não der resultado será fritado... Aliás, este é o risco com qualquer outro nome, fora o Renato. Se os resultados não vierem, teremos um novo Luxemburgo...
Agora, sonhando, o meu nome ideal seria o Tite. Acho o melhor treinador brasileiro da atualidade, mais completo que o próprio Felipão. O tempo dele no Corinthians está vencendo e seria interessante uma sondagem, se não pra agora, para 2014..
Guilhereme !
ResponderExcluirO Koff é de segurar o rojão, se a corneta pegar. O caso do Luxemburgo é um exemplo, ele vem sendo questionado desde o início do ano e só saiu por um fato grave que foi bater de frente com o presidente.
Sobre Renato e Espinosa; se a relação de amizade deles continua bem, é uma possibilidade, mas eu ainda acho que o Roger e Cristóvão dariam melhor resposta. A vantagem do Renato é a empolgação da torcida e o poder de mobilização dele, além da sintonia com o Chefão.
Bruxo, continuando nossa conversa do post anterior. Como voce falou, realmente nao e facil um dirigente escolher um tecnico. Sempre havera os que sao contra. Nao desejo ter razao, mas aquelas sugestoes que apresentei, ate a quinta alternativa, creio que satisfazem a maioria e nao sao tao apostas assim. Deixei mais ou menos a situacao de cada um. Nao sou favoravel a tecnico argentino so por ser argentino, e sim porque e a realidade do mercado. Veja que nao sou o unico a pensar asim. Gente boa de dentro do futebol pensa assim. O Santos esta ou estava negociando com o Bielsa. O Bianchi as vezes e lembrado no Brasil. O unico que nao vejo falarem e o Sabella. Mas nos conhecemos o Sabella, alem de vermos o trabalho na selecao argentina. De todos, era o que eu gostaria que viesse. Mas foram lembrados justamente porque os que casariam com o Gremio seriam os tres ja falados que estao empregados. Os demais sao aposta, ou nao? Levir Culpi poderia dar certo, e um otimo tecnico que ja fez trabalhos muito bons no Brasil. Dos emergentes, Caio Jr tem mostrado que e bom tecnico. Renato e um grande motivador e ao contrario da maioria, considero que conhece muito bem o futebol. Ainda nao teve a chance de fazer um trabalho mais consistente. Este negocio de que esta desempregado e uma opcao dele. Ele tem interesse de treinar quando lhe e conveninte. So isso. Coloquei a questao da contratacao casada com o Espinosa porque considero o Espinosa um bom tecnico, mas muito mais importante que isso: sua visao de futebol que apresentou num video que ja coloquei o link aqui. Do modo que ele apresentou, podemos chama-lo de visionario por ter feito o Gremio de 83 jogar como o Bayern joga hoje, em 2013 (30 anos antes). Os demais sao apostas. Roger, Bonamigo, Autuori, Adilson. Os demais, me desculpem, mas nao considero tecnicos ate que provem ao contrario, principalmente quando sao endeusados pela imprensa paulista e carioca. Ney Franco e um deles. Muito fraco. Compartilhamos a mesma admiracao pelo Cristovao, mas ele como tecnico nao passa de uma aposta. Chega de apostas. Nao e hora de apostas.
ResponderExcluir1 - Tite; 2 - Cuca; 3 - Mano; 4 - Sabella; 5 - Renato com auxiliar tecnico Espinosa; 6 - Bianchi; 7 - Bielsa; 8 - Levir Culpi; 9 - Caio Jr; 10 - Rezem; 11 - Aposta Roger; 12 - Aposta Bonamigo; 13 (o numero da sorte) - Roth para uma contratacao tampao - ate o fim do ano.
Autuori e Caio Jr não tem clima para treinar o Grêmio. Além do mais o primeiro é o reflexo (piorado, na minha opinião) do estilo toque toque tanto questionado ultimamente.
ExcluirPelo que to vendo em tudo que é canto, nomes tem. Mas nenhum dos "disponíveis" (ou acessíveis) gera consenso. Este era o meu temor, que o 'qualquer um' não existisse... Enfim, acho que o Koff está levando tudo isto em conta para esta decisão.
Arih!
ResponderExcluirOlhando o teu comentário; ele é cheio de informação que estimula decompô-lo, sempre considerando as condições de "temperatura e pressão" do nosso clube. Vamos lá:
a) Concordo contigo. Em tese sou a favor da escola argentina de treinadores, mas o momento gremista não é para um investimento desta envergadura com todos os riscos de língua, adaptação ao país e assimilação de suas orientações
b) Os medalhões, também se tornam inviáveis pelo exemplo mal-sucedido de Luxemburgo
c) Caio Jr. que considero um bom treinador tem contra si a recente passagem ruim e alguns torcedores não tem paciência. Para o presidente é um fardo grande carregar mais um técnico que venha sob suspeição de trabalho
d) O Roth não tem mais clima para treinar Grêmio e Inter, depois de repetir os fracassos de passagens anteriores, basta ver que nunca completou 18 meses na Dupla; serviria como "bombeiro", o que não é o caso. O Tricolor com duas vitórias consecutivas ficará no mínimo na vice liderança
e) Treinadores "meia-boca" (a expressão é minha) não servem para o Tricolor, só os aceitaria se tivessem um vínculo afetivo com o nosso clube
f) Diante disso é que chego aos mesmos 3 nomes da postagem. Todos conhecem futebol, personalidade forte e não são explosivos na relação com atletas e imprensa, embora isso seja secundário, neste momento de nosso clube, ganha cores mais fortes
g) Destaco uma frase importante no teu comentário; o fato de Renato não embarcar em qualquer "navio", pode ser comodismo, mas eu prefiro achar que é honestidade de sua parte, ou seja, são não vai "sair totalmente" do Rio, melhor esperar um pouco. Também é relevante o que escreveste no sentido que ele conhece futebol sim. às vezes pela personalidade extrovertida dele, isso fica subestimado.
Informação que escutei este fim de semana em Lajeado, vindo das internas do clube: Flávio Campos teria comentado que estaria acertado. Sinceramente, acho que tá mais para especulação do que para verdade.
ResponderExcluirA "demora" na decisão me leva a crer que o nome seja o Cristovão, que depende da liberação do Bahia... A segunda opção seria o Renato. A não ser que venha uma surpresa por aí, mas penso que se fosse pra surpreender o anúncio já teria sido feito.
Sinceramente, Guilherme!
ResponderExcluirO Flávio Campos, neste momento, não é o cara para o Tricolor.Se é para apostas, vamos de Roger, já que Cristóvão e Renato, para mim, já são grandes técnicos, faltando apenas o título incontestável, algo que aconteceu com Abel.
Final de semana pescando e quando chego, já esperando aquele clima modorrento e sem notícias eis que me deparo com a demissão de Luxemburgo e o exuberante futebol da seleção.
ResponderExcluirComeço então pelo último. O Guilherme vai se lembrar e aqui cabe reconhecer o meu erro e fazer o mea culpa. A não muito tempo desanquei o Tite, mas depois de ouvir suas entrevistas e analisando o seu trabalho à frente do clube atual não como não reconhecer que está entre os melhores do País. Mas até os melhores erram e Tite errou ao declarar que a seleção deveria manter a comissão técnica e dar sequência ao trabalho do Mano – outro integrante da seleta lista dos melhores. Errou porque Felipão não faz parte da lista, ele está anos luz além. Felipe consegue aquilo que todos os técnicos, neste ponto em especial Luxemburgo, gostaria de fazer, mudar o jogo. O gringo consegue convocar aquele que ninguém convocaria, escalar aquele que ninguém escalaria, substituir aquele que ninguém substituiria e, surpreendendo a todos, lograr êxito. O seu estereótipo de gaúcho grosso leva os desavisados – inclusive comentaristas famosos – a anunciar sua decadência, sua superação e os obriga a engolir opiniões. Em sua passagem à frente da seleção Mano convocou 56 goleiros, Felipe precisou de um, daquele que ninguém convocaria para mostrar, novamente, que muito ou quase nada entendemos de futebol. Volante fixo sim e Centroavante de área – mesmo que CONSTATEMENTE saia para deixar Neymar puxar o contra ataque – demonstram que o gringo não está superado para o futebol e talvez os nossos conceitos “modernos” é que o estejam.
Agora sobre o Grêmio. Bom, como já disse o Bruxo, sigo o voto do relator. Ficou demonstrado que a demissão foi de ocasião, reflexo de uma insubordinação – a respeito o blog do Vidarte traz um post elucidativo. Nesta feita lhes confesso, se qualquer outro estivesse à frente do clube eu estaria desesperado, arrancando os cabelos, chorando e rangendo dentes pois tenho certeza que aproveitariam a opinião dos “entendidos” e “aproveitariam” que Paulo Porto está para ficar sem clube – não é bruxo? - ou teríamos Lisca, ou sei lá eu mais quem. Mas a realidade é outra e nos é mais favorável. Tenho lido a muito que a solução era a troca do técnico, mas poucos, MUITO POUCOS, são aqueles que tem tido coragem de apostar nomes. O porque é de fácil constatação, não apontando nomes não podem ser cobrados. Se trocar o técnico e o próximo der certo, estavam recobertos de razão. Se a troca resultar no naufrágio do time, dizem que o técnico escolhido foi uma opção errada, como dizem, nunca erram desse jeito e como tal não podem ser cobrados.
Mas como nadamos contra a corrente vou dar meu pitaco, justamente para ser cobrado depois. Da lista dos melhores treinadores não temos nenhum disponível, Tite e Felipão por razões óbvias e Murici por razões financeiras. Daqueles que já integraram a lista, um acabou de sair e o Autuori não tem clima. Nos resta os medianos e dentre estes, como já deixou bem claro o Bruxo, só algum com identificação com o clube, daí chegamos ao Renato. Sinceramente não sei o que esperar dele, é motivador, fala a língua dos boleiros, mas creio que peca taticamente. De qualquer forma, por hora, é meu preferido, contrato de semestre. Não gosto de treinador estrangeiro, acho que não encaixa no Brasil e, principalmente, no campeonato que vamos disputar. Dos novos, difícil ter a coragem de apostar e manter, ainda mais nesse momento efervescente de seguidos insucessos.
PJ!
ResponderExcluirParece que é o Renato; ao contrário de boa parte da crônica e torcedores, acho que ele é bom treinador. É estrategista, fez time com jogadores buscados no desvio, casos de Paulão, Vilson e Gabriel; até Diego Clementino deu uma resposta positiva no sufoco que era aquele 2010. Com bons jogadores, caso do Flu, abocanhou uma Copa do Brasil e perdeu nas penalidades máximas para a LDU a Libertadores; na verdade, a perdeu num jogo ruim que fez no Equador ( o de ida).Está descansado e vai trabalhar com quem gosta. Ao contrário de 2011, quando o primeiro mandatário o boicotou, com Koff se dará o inverso; é uma relação quase paternal. Neste caso, Renato ficará infenso aos corneteiros, torcedores de teses, que infelizmente alugaram o Grêmio para exercitá-las.
Sinceramente, os três que citei (Roger, Cristóvão e Renato), todos me agradam, há prós e contras, mas muito mais prós em todos eles.
Luxemburgo perdeu o cargo por si mesmo; muito menos pelos seus conhecimentos de futebol e mais pela sua personalidade; isso arruinou o vestiário e aí como disse Mário Sérgio, bastam 2 titulares boicotarem que o trabalho vai por água abaixo; mas, repito, a falha não esteve com os jogadores. Quando bateu de frente com Koff, dançou.
Mas tá aí o ponto bruxo! Eu vou apoiar o Renato pelos próximos 06 meses para que possa desenvolver um trabalho - claro, a menos que se vejam absurdos. Mas isso sou eu, é você, porque parece que para muita gente se não mudar o mundo em 04 jogos já é motivo pra pua e o pior e mais deprimente, estes, que antigamente levavam o nome de corneteiros, agora se auto proclamam "visionários e eminentes conhecedores de futebol"!!!
ExcluirPJ!
ResponderExcluirSe fôssemos eminentes conhecedores não seríamos funcionários públicos (nosso caso), nem capachos de deputados (que não é o nosso caso).
Existe tese que explica isso também bruxo...
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