A Incógnita do Grenal
A semana foi madrasta para o Tricolor; jogou na quarta-feira, longe de Porto Alegre, teve dois desfalques significativos, um deles, que raramente se machuca (Zé Roberto), do outro lado, um mar de tranquilidade; semana cheia, recuperação dos lesionados, todo o elenco à disposição, concentração em local aprazível, melhor colocado na tabela e o principal: o time está mais estruturado na comparação com seu principal rival.
A polêmica de torcida única, que felizmente não se concretizou, também aos olhos do resto do Brasil pareceu mais simpática ao clube colorado.
O peso de um mau resultado no Grenal da Arena pende a ser maior para os locatários e pode ser elemento decisivo na postura da equipe; para melhor ou para pior. Não acredito que todos, Grêmio e Inter passem incólumes a este "tempero", isto é, vencer o primeiro clássico no novo estádio.
Diante de tantos reveses, Renato fecha o treino, traz para a concentração 23 atletas e busca na motivação, na tradição de equilíbrio da maioria dos confrontos, reverter este leve favoritismo que advém principalmente por parte daqueles que não moram na aldeia.
Eu, embora acreditando em todos os elementos do parágrafo anterior, digo que essencial, além da atitude e combate permanente, será cuidar de três valores que considero fundamentais no adversário: D'Alessandro, Leandro Damião e talvez, Forlán, sem abdicar do ataque, justamente sobre uma das defesas mais frágeis dos times pretendentes ao título.
A receita para chegar a vitória passará pelo controle deste trio, ainda que um lance fortuito, um erro crasso de arbitragem, a perícia dos cobradores de faltas, poderão desabar qualquer ideia e planejamento.
Enfim, o resultado de um Grenal sempre será uma incógnita. Até uma goleada não dá para descartar.
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