No sufoco, Grêmio vira o vice-líder
É uma frase que uso frequentemente, quando ela se faz verdadeira: O Grêmio teve problemas; o Grêmio soube solucioná-los. Foi isso que aconteceu no recém finalizado jogo na Arena.
O Flamengo estava com reservas, mas, salvo a falta de entrosamento, isto não se constituiu num grande benefício para o nosso Tricolor. O clube da Gávea é juntamente com os clubes de Campinas, o maior formador de craques deste país. Verdade que os libera cedo. Com o futebol-arte associado a um espírito competitivo, o Mengo dificultou as coisas. É aquela história; o peso que todos colocaram sobre os ombros do jogadores gremistas, decretavam uma "lei": tinha que vencer, mas esqueceram de avisar os rubro-negros.
Renato pensou bem, isto é, manteve Zé Roberto e o trio de volantes, buscando a continuidade, a sequência para o camisa 10. Máxi Rodriguez ficou para o intervalo ou os minutos iniciais da segunda etapa. A entrada de Elano no lugar de Kléber foi outro ponto a favor do treinador.
Estas rodadas finais excetuando Cruzeiro e Náutico, por razões diferentes, serão de total pressão e ansiedade para as demais equipes. Não espero jogo fácil para ninguém. Um ou outro fator dentro de um jogo, poderá transformar um páreo duro num resultado elástico, mas será exceção.
Sobre a partida de hoje, especificamente; a defesa se portou muito bem, o gol sofrido foi acidental, pois a bola desviou no próprio companheiro do lateral que chutou. Seria um prejuízo imenso na corrida pela vaga. O meio foi discreto, Souza como destaque, Zé Roberto ainda longe de suas melhores performances e o ataque, apesar de muito entrega de Kléber e Barcos, a bola não está entrando; não acredito em falta de qualidade, mas numa associação de má fase com ansiedade. O histórico deles demonstra que é um período inédito em suas carreiras.
Seguindo, o grande destaque, Máxi Rodriguez, autor dos dois gols deste 2 a 1, me faz lembrar o desempenho de Bertoglio, que sempre entrava bem; porém, quando saiu jogando, não confirmou os indícios de craque que passou a todos. Tenho muita confiança que com o cuidado de Renato, apoio do grupo e por sua própria índole, a trajetória de Máxi seja mais bem sucedida do que a do argentino. Está se credenciando a começar as partidas que virão.
Como escrevi em texto anterior, Renato não deve descartar qualquer integrante do seu grupo, pois a qualquer momento, precisará de um Grohe, Werley, Wendell, Lucas Coelho, Elano, tal qual precisou de Máxi hoje. Ele sabe disso.
Uma semana inteira para pensar na Ponte Preta, poderá dar ao técnico o tempo para reunir as forças necessárias e buscar a melhor estratégia para estes jogos decisivos.
Informação que ouvi é que o Maxi não tem condições de jogar uma sequência de jogos, pois está tratando clinicamente uma lesão que requeriria cirurgia e parada de 6 meses. Grêmio optou por este tratamento alternativo, evitando assim a cirurgia, mas que tem o ônus de não poder contar com o atleta integralmente. Se é isto mesmo eu não sei, só o tempo responderá...
ResponderExcluir-x-x-x
Sobre o jogo, apesar do excesso de erros de passe, achei o time um pouco melhor que nos últimos jogos. Longe, muito longe do ideal, mas melhor.
Agora é tentar vencer a macaca lá, para encaminhar de vez a vaga como vice.
Guilherme!
ResponderExcluirNão sabia desse detalhe. Às vezes os "caras" tem informações que não vazam, aquela coisa de economia interna e a imprensa e nós saímos atirando sem saber as causas.
Acho fundamental não perder em Campinas, porque psicologicamente, Goiás e Vitória estão chegando melhores nesta reta final do que Botafogo e Grêmio. O Furacão, dependendo do que fizer na CB pode ficar de fora do G4, mas acho que é o candidato ao título. O Flamengo demonstrou que tinha o técnico ideal lá dentro do clube mesmo. Funciona num curto espaço de tempo, como ocorreu com o Andrade, mas a médio prazo, tenho minhas dúvidas.
"A entrada de Elano no lugar de Kléber foi outro ponto a favor do treinador."
ResponderExcluirTá de zuera ?
Não assisti ao jogo, mas pelo que me lembro, o gol do Flamengo saiu após a entrado do Elano.
Tá feia a "forçação" de barra por aqui tchê...
Daí é um pouco demais né Gláucio, então o culpado do gol do Flamengo foi o Elano? Uma bola chutada e desviada vai mesmo cair na conta do cara só pq tu não gosta dele? Também foi depois da entrada do Maxi e saída do Riveros, culpa de quem?
ExcluirNão posso opinar mais, pois não assisti ao jogo.
ExcluirSó que pra mim, tirar um jogador que batalha pela bola e consegue manter ela no campo de ataque, apesar de estar cumprindo as funções de atacante, não é ponto a favor, quando o jogador que entra, faz tempo, além de não ajudar na marcação, não tem feito nada de produtivo na frente.
Não há a contra partida.
E outra, é inegável que essa mudança trouxe o TIME RESERVA do Flamengo pra cima. Foi uma troca errada. Não melhorou em nada o time, pelo contrário.
Ali era a hora do contra ataque, se tinha que tirar o Kléber, que colocasse o Mamute.
Não estou criticando o Elano, e sim a mudança feita. Se o treinador achasse que o Elano poderia contribuir com algo, que tirasse o Zé então.
O "diacho" é que fazem mais de 4 jogos que esses dois não acrescentam em quase nada.
O time do Flamengo veio pra cima também porque entrou um meia titular e o treinador mudou o esquema, já que estava perdendo.
ExcluirIsto acontece normalmente em todos os jogos, basta o time estar em desvantagem que se atira pra cima. Vai ver que tem um Elano e cada um dos outros times e não sabemos...
Eu, particularmente, até acho que o Elano não agregou muita coisa ontem. Mas responsabilizar ele pelo gol sofrido, ou pela pressão do Flamengo é demais.
Ma vocês não sabem ler tchê ?
ExcluirEU NÃO CULPEI O ELANO, ACHEI A TROCA EQUIVOCADA !
Gostei da entrada do Elano, mas preferia que fosse no lugar do Zé que ali já não demonstrava muito fôlego. Gostaria de ver também o Wendel jogar, aproveitar este tempo pra avaliar a opção de lateral.
ResponderExcluirSó pra constar é impressão minha ou o Zé está visivelmente desmotivado? Deixa de correr em bolas simples e desistiu dos piques que costumava dar. Tem caroço nesse angú.
Eu também gostaria de ver mais esse Wendel, mostrou bastante qualidade técnica e bom drible.
ExcluirO "caroço" do Zé Roberto é a improdutividade dele.
Glaucio
ResponderExcluirO gol carioca foi completamente acidental, tal qual aquele sofrido contra o Flu no Rio.
Com a entrada de Elano, o time teve maior retenção de bola e experiência; para o contra-ataque, Renato colocou o Máxi mais avançado para fazer isso, ainda que os gols tenham saído justamente pelas características que mencionei na partida anterior do uruguaio: ousadia e destemor.