Nenhuma das respostas anteriores
O Grêmio da Libertadores de 2014 terá seu elenco montado à imagem e semelhança de:
a) O de 1995 sem estrelas, apostando nos jovens (Danrlei, Arce, Roger, Carlos Miguel, Arilson, Paulo Nunes e Jardel) em busca de um lugar ao Sol e de jogadores tentando retomar os seus melhores dias em suas carreiras (Rivarola, Adilson, Dinho e Luis Carlos Goiano?
b) O de 2013 recheado de peso-pesados como Dida, Cris, André Santos, Zé Roberto, Elano, Vargas e Barcos?
c) Nenhuma das respostas anteriores
Fico com a letra C. A hipótese B está completamente descartada pelo falta de atletas desse calibre disponíveis no mercado, também pela escassez financeira maior ainda do Tricolor, além da mudança de paradigma nestas ações. A busca por atletas afamados não é mais certeza de títulos.
A alternativa A é a mais romântica, mas pertence ao passado. Eu mesmo me vejo tentado a explicar certas aquisições, buscando nesse período a justificativa para as ações dos dirigentes tricolores. No entanto, está defasada ou arquivada momentaneamente. Uma onda "retrô" me parece anacrônica em 2014.
Com um pouco de pessimismo vejo que a arquitetura do elenco sinaliza como se (ela) fosse uma viagem sem destino; assim mesmo: Pega-se uma mochila, um mapa, uma moto canhestra e a vontade de chegar a Cuzco e Machu Picchu sem gastar muita "plata". Legal o improviso, mas ...
Até o momento que escrevo, não vejo conexão entre as contratações de Enderson Moreira, Edinho e Pedro Geromel; talvez ela seja alicerçada na política do "baratinho"; bom se for isso, então ou o Grêmio está em sérios apuros financeiros ou a Direção foi atacada por aquela doença de querer ser contra o Mundo para mais tarde ser o único pai da criança ( no caso, a mãe) em caso de sucesso; dessa forma, contratar o óbvio está descartado.
Por hora, o racional que atende por adicionar ao grupo um meia de qualidade mais um atacante de velocidade, está em compasso de espera. Torço para que ela (a Direção) me desminta e isso é questão de tempo.
Para reduzir o pessimismo; num ponto concordamos ( eu e Direção): o aproveitamento da base sem medo de ser feliz.
Bruxo, espero, sinceramente, que a base seja utilizada. Mas o que imagino é que algo muito interessante deve acontecer entre direções (lado azul e lado vermelho) e empresários de jogadores.
ResponderExcluirÉ possível imaginar que nossos clubes estejam afundando em dívidas porque investem mal e pagam muito para atletas de pouco rendimento? Quem deveria fiscalizar, não cumpre o rito adequado, ou seja, aceita passivamente as contratações de jogadores que, sabemos todos, não darão resultado.
Quantos atletas do tricolor (e dos vermelhinhos) foram contratados a peso de ouro, apenas pela participação de empresários que foram capazes de "sensibilizar" nossos dirigentes, donos do dinheiro do clube?
Vamos elencá-los? Não precisa. São muitos, muitos mesmo! Com qual objetivo? Não sabemos! Mas mesmo assim, tenho minhas suspeitas.
Grêmio (e Inter) somente voltarão a ter respeito como clubes formadores no momento em que a base for utilizada novamente. Não é possível um clube pagar milhares de reais por mês para atletas como Vargas, Barcos, Kléber e Elano (para ficar nesses nomes tricolores) e não ter desses atletas o desempenho esperado.
Fala-se que há times argentinos interessados em Barcos, mas não pagariam o que o atacante recebe em POA. Na Europa, ninguém quer saber deles, pois para os padrões europeus, não serviriam. E esses atletas não desejam sair do clube. Ou seja, Grêmio (e Inter) viraram a Serra Pelada do futebol brasileiro. A conta virá num futuro bem próximo. Tenho dito a amigos que não fico nada triste se uma “vassourada” limpar dos nossos clubes certos jogadores que não deram a mínima por vestir duas camisetas consagradas. Mas até que isso aconteça, a dívida crescerá. Assustadoramente!
Alvirubro!
ResponderExcluirÉ muito estranho mesmo.
Outro ponto: Grêmio e Inter não possuem goleiros confiáveis (pelo menos para boa parte da torcida); aí o Vasco rebaixado e com salários atrasadíssimos contrata o Martin Silva.
É mais estranho ainda que a Dupla não tenha entrado nesta briga pelo goleiro.
Leonardo
ExcluirBruxo: Realmente esse seu comentário sobre o "desinteresse" pelo Martin Silva revela um fenômeno que está se intensificando. Parece que cada clube (e em muitos casos, cada técnico) tem os seus "empresários de estimação" que enchem o elenco de jogadores de qualidades duvidosas em detrimento as outras melhores opções de mercado. Um exemplo recente foi a avalanche de "jogadores" trazidos pelo Luxemburgo, composta, na sua maioria, de caras descompromissados e/ou sem a menor qualidade técnica e/ou atitude para envergar o manto tricolor.
Leonardo!
ResponderExcluirEu esperava que com o Koff isso acabaria e que a avalanche trazida por Luxemburgo tinha sido uma exceção devido a importância da LA em 2013, mas os recentes fatos apontam exatamente para isso que tua afirmas; cada técnico ou direção tem maiores ou menores vínculos com certos empresários e clube + torcida ficam à mercê destas relações. Muito triste isso.
A algum tempo, logo depois da sua saída da presidência, o Odone falou em bolha.
ResponderExcluirDizendo que uma hora a coisa ia estourar.
Quando falou isso, se referia aos salários de estrelas que estavam sendo pago aos jogadores.
Ele estava certo.
Estamos vivenciando isso aqui pelas bandas do Sul.
Talvez o único clube que se antecipado "à bolha" talvez seja os São Paulo (SP) que já limitou um teto de salário máximo.