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domingo, 9 de março de 2014

Opinião



Sem forçar, o Grêmio aplica 3 a 1 no Passo Fundo

Recém concluído o jogo que não apresentou novidades; tanto nos acertos, quanto nos velhos problemas.

O gol do Passo Fundo logo no início poderia ter dado um "tempero" a partida, mas o Grêmio reagiu em seguida e o primeiro tempo terminou assim, 1 a 1, gols de Bruninho e Barcos, ambos de cabeça.

Li opinião de um torcedor na Zero Hora que era um absurdo entrar com 3 volantes contra o Passo Fundo na Arena; discordo, porque o enfoque é o Newell's e a prudência recomenda "azeitar" a equipe para quinta-feira; assim como, mudar o esquema para o segundo tempo, independente do que ocorresse na etapa inicial.

Com Dudu, evidentemente, o time ficou mais técnico e veloz. Enderson acertou ao retirar Edinho, o time ficou mais leve e objetivo, com isso, já aos dois minutos, novamente de cabeça, Barcos virou o placar.

À partir do terceiro gol realizado por Luan em belíssima jogada individual, o Grêmio se desinteressou e prudentemente, se resguardou. A saída de Wendell é emblemática deste fato.

Analisando por nomes ou setores; Marcelo Grohe segue tendo dificuldade na bola aérea. O gol sofrido mostra ele dando os passos para frente e imediatamente desistindo. Isto mata qualquer zaga. Numa segunda bola chutada da intermediária, contou com o providencial travessão que evitou o estrago.

Pará está esquentando o lugar para outro, isso se materializa a cada jogo. A defesa, este ano está mais insegura. Ela pode ser formada por Werley, Rhodolfo, Bressan que a solidez defensiva do ano passado, recebeu um duro golpe. Jogam batendo cabeça.

Wendell foi o mesmo de sempre; Edinho, também, apenas que um pela excelência do jogo, outro pela escassez de futebol. Será útil em jogos muito específicos. Na média, banco para ele.

Gostei demais de Riveros. Disparado, o melhor. Faltou o gol. Ramiro e Zé Roberto estão muito bem, o entrosamento aumenta a cada dia.

Luan com lances de craque, assim como Dudu; decisivos. Quem joga próximo do gol, tem que ser decisivo, eles foram; assim como Barcos. São nove jogos e nove gols em apenas dois meses. Vai adquirindo confiança. Gostei também de Alan Ruiz; aos poucos vai buscando espaço no time principal. Problema bom para Enderson.

Agora é o Newell's. Pedreira, mas todos sabíamos que era o grupo mais difícil, o que não sabíamos era o Tricolor com a melhor campanha entre todos os participantes.

7 comentários:

  1. Realmente foi um jogo para se tirar proveito contra o Newells. Nao gostei da improvisacao do Para na esquerda, embora tenha permitido o garoto Tinga entrar. Me pareceu melhor que Moises, mesmo tendo pouca participacao. Infelizmente nao deu pra ver muito devido ao sinal. De qualquer modo, apenas aliviou os ombros devido a sequencia ruim (imprensa).
    Ironia: no outro post falei dos gols de cabeca e o que me acontece neste jogo? Dois de Barcos. Mas nao muda meu comentario. Os gols de cabeca neste estilo de jogo serao esporadicos, sem desconsidera-los.
    Dudu proporciona mais movimentacao, mas perdemos um pouco o meio. A entrada do Ruiz creio que foi para compensar isto. Ruiz continua em ascensao. Riveros e mais dez. Tem jogado muito em todos os setores do campo.
    Bem, agora e o NOB. Eles virao embalados. Time perigoso. Temos que estar preparados para uma derrota. Maxi Rodrigues e o centro daquele time. Deve receber marcacao individual. Jogam em velocidade e a bola aerea e um dos trunfos deles (pra desespero nosso).

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  2. Arih!
    Concordo, plenamente. Os gols de cabeça andavam escassos; Ruiz está crescendo nos poucos momentos que tem para provar.
    Sobre o Newell's: não foi finalista da LA , porque perdeu nos penaltis para o Galo, principalmente pela performance de Victor. É time matreiro, muito perigoso.

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  3. Bruxo,
    Apesar do “sustinho” inicial, não havia outro resultado para o jogo de ontem.
    Foi um bom teste para o jogo contra o NOB.
    O Grêmio soube pressionar o PF, que teve apenas alguns contra ataques. Nada para o tricolor se preocupar. Algumas falhas, quase sem visibilidade do time da Arena, devido ao tamanho do adversário. Contra os argentinos, não dá para facilitar. Hyantony, bom atacante do Passo Fundo, teve os seus méritos.
    O time do Grêmio talvez tenha deixado uma certa preocupação ao torcedor devido ao número de chances perdidas. Contra uma equipe fraca, até pode-se perder chances, mas contra um time forte, elas são raras. Se o time jogar fora aquelas que aparecerem, é possível um dissabor logo adiante.
    Acho que Enderson começa a ensaiar uma modificação interessante. Saída do volante “mais tosco”, para a entrada de um jogador mais ofensivo. Caso de Edinho por Dudú. Não sei se Enderson faria isso contra uma equipe mais forte. De qualquer forma é um bom indício. O técnico do Grêmio quer a equipe “prá frente”.
    Vamos ver como vai se comportar o time contra os argentinos.
    A fotografia do jogo é outra. Enderson sabe disso.
    Uma vitória consolidará o desempenho na Libertadores de 2014. Uma derrota, que acho difícil, poderá acender a luz amarela no chamado “grupo da morte”. O Tricolor teria que definir a classificação em duas partidas difíceis, fora da Arena: Rosário e Medellín. Libertadores é isso. Quanto antes se define a classificação, melhor. Será um baita jogo.

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  4. Alvirubro!
    O Grêmio parece que sabe o tamanho do adversário de quinta; isso é importante.
    Serão dois jogos em sequência, portanto tem que jogar com cautela e passar a obrigação da vitória para o Newell's no jogo do returno.

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  5. Durante a semana eu havia criticado as bolas paradas. que não vinham sendo aproveitadas. Ontem foi diferente, ao que parece (não vi o jogo, apenas melhores momentos).

    Sinal de que há sim um trabalho sendo feito. Há sim uma evolução. Mérito da comissão técnica e dos jogadores. Que siga assim, pouco a pouco, jogo a jogo, falhas sendo corrigidas, fundamentos melhorados. Ainda teremos más jornadas, derrotas em que "ninguém vai servir" (aliás, a torcida do Grêmio anda fazendo isto até nas vitórias....) e por aí vai. Mas se time seguir ganhando consistência, dá pra beliscar a taça.

    Enquanto alguns já carimbaram falência do trabalho do Énderson, este está com o time com 6 pontos em 2 jogos, algo que nem o mais otimista sonharia, acho eu.

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    1. Engraçado, se não em engano, contra o São Luiz, o primeiro gol foi num escanteio cobrando pelo Maxi.

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  6. Guilherme!
    Eu estou incluído nesse grupo que não via consequência nas bolas paradas; o trabalho está sendo feito,sim. O time está mais organizado, o que não quer dizer que não vai sofrer reveses.
    A tática do nada presta. porque clubes grandes ganham poucos titulos expressivos, justamente pelo grau de dificuldade. É aquilo que o meu amigo Paco diz; tem que dizer que não vai ganhar e ele dá exemplo do Barcelona que só ganhou uma vez o Mundial, aliás, recentemente contra o Santos. É tranquilo; só dar pau, porque as chances de acertar é muito grande; ainda bem que ninguém percebe (rs,rs,rs).

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