Os " Professores", às vezes, tem razão
Antes de mais nada, acho que Alan Ruiz é muito bom jogador, precisa de sequência, pena que os jogos são decisivos e o momento é "ou dá, ou desce"; resumindo: Ruiz não tem tempo, período de tolerância. Terá que ser à fórceps sua adaptação e desenvolvimento do bom futebol, que presumo (ele) ter.
Essa situação dele me remete à várias anteriores em que nós, torcedores (observem que eu estou no "bolo") pedimos a, b ou c e taxamos de burro o treinador do momento que deixa o suposto injustiçado fora. Aí entra o senhor da razão, o tempo e o craque pedido não acontece no Tricolor, nem fora dele. Claro! nem sempre é assim; há exemplos para ambos os lados, mas no Imortal a balança começa a pender favoravelmente para o que os técnicos decidiram diante destas situações.
Vamos aos exemplos: Herrera era pedido insistentemente nos jogos do Olímpico, lembro de ter visto no blog antigo do MM na RBS, um comentário em que o leitor preencheu todo o espaço apenas com o nome do argentino. E o Miralles? Nos enganamos direitinho; prosseguindo, Felipe Mattione, sem a repercussão de outros, também não se firmou na Europa, segue enganando. e Mithyuê? Craque de um Brasileiro sub qualquer coisa. Chegamos ao nome de Bertoglio. Ah! mas o cara não teve sequência. Onde ele teve sequência? Qual o lugar?
Renato segurou Máxi Rodriguez. Incrível! Tinha gente querendo o uruguaio no lugar de Zé Roberto. Tem potencial, mas falta sequência. Conheci vários jogadores que passaram a carreira inteira pedindo por sequência. George Lucas, lateral que iniciou no Grêmio, Manoel, centro-avante do Inter, jogou as Olímpiadas de 72, juntamente com Abel Braga e Paulo Roberto Falcão. E o Pedro Verdum, a maior promessa de centro-avante que o Inter produziu? Faltou a bendita "sequência". Sabem o que vai acontecer com o goleiro Muriel e o nosso zagueiro Saimon? Pois é ... Estão indo pelo mesmo brete.
Alan Ruíz poderá entrar nessa turma, depende dele. No Rio Grande temos um ditado que diz que devemos aproveitar quando o "Cavalo passa encilhado". Torço para que o portenho confirme o que eu escrevi neste espaço em outras postagens, ou seja, tem o futebol muito parecido com o de Paulo Henrique Lima, o Ganso.
Só o que eu acho um pouco injusto, é que os mais rodados, que geralmente vem de fora, mesmo não rendendo, continuam jogando, e raramente saem do time por fatores normais.
ResponderExcluirGlaucio!
ResponderExcluirÉ injusto, mas é da vida. Em qualquer profissão é assim, com raras exceções. Um professor recém nomeado fica com os piores horários e as turmas mais difíceis; um residente fica com os turnos de maior incidência de atendimentos, num internato, a cama mais incômoda é do último que chegou.
Resta aproveitar as chances como fez Luan ou Carlos Eduardo, Anderson, etc...
Com os medalhões é normal que seja assim, pois a maioria já provou seu valor em outros lugares.
ExcluirMas e os medianos e ruins?
Eu sou entusiasta da base, por isso as vezes fico indignando quando Marco Antonios, Léo Gagos, Parás e Werleys se perpetuam no time. E prodígios como Ruiz e Maxi são contestados por um ou dois jogos, e as vezes nem jogos completos, ou no time B. Acho que o último que teve tempo pra se firmar foi o Fernando.
Concordo, Glaucio!
ResponderExcluirSe é para trazer, tem que ser melhor dos que estão aí ou são da base. o problema é a sujeira do futebol, que envolve salários malucos para jogador medíocre, especialmente no período Odone/Pelaipe.
O Pelaipe estava escapando do "linchamento" no Rio pela conquista da Copa do Brasil, mas agora, acho brabo ele seguir enganando.