Mixed Emotions - Parte 5
Chegando a penúltima parte, recordo que o título define a mistura de sentimentos que desde a queda na Libertadores, eu vivo. Arrisquei explicar em 6 partes, o "bolo" emocional, entremeado com lapsos de razão para escrever sobre o nosso Tricolor. Depois do treinador, do elenco, chegou a vez de tratar da torcida e Direção, esta, na parte final. Vamos a primeira, torcida:
O Grêmio está correndo sério risco de uma "corinthiansnização", o melhor termo que encontrei para o atual período. Convém explicar para os mais novos que o famoso clube paulistano, depois de ganhar o Paulistão de 54, ficou 22 anos sem conquistar absolutamente nada; jejum que foi quebrado em 1977, casualmente com o mesmo treinador da última conquista, o gaúcho Osvaldo Brandão. Feito este prelúdio, vou ao processo indistinto de caça às bruxas, todo jogador vira vilão. No Timão foram torrados bons atletas, jogadores medianos e grandes craques. A tarrafa foi jogada sem qualquer racionalidade; o ponto máximo foi o expurgo do maior jogador corintiano de todos os tempos, o prata da casa, Roberto Rivellino em 1974, após a decisão perdida para o Palmeiras. Tinha mais de 10 anos de clube. Lógico que o problema não era o "Garoto do Parque"; Riva saiu e botou faixa já em 1975 pelo Fluminense e a seca do Coringão prosseguiu.
Tivemos uma amostragem no Imortal quando, alguns gremistas enrustidos na imprensa (não assumem a maravilhosa condição de gremista) e torcedores "entendidos" pressionaram a Direção para afastar do gol, Victor. Conseguiram na metade de 2012. O Grêmio seguiu o mesmo e o goleirão entrou para a história do Galo, como todos sabemos.
O "moedor de carne" prossegue, agora, é Barcos, Luan; ninguém serve, aliás, serve quem não está, caso de Marcelo Moreno, que quando aqui, só se preocupava com Florianópolis e sua magia. Passou pelo Flamengo e nenhum torcedor chorou sua saída; era banco para o Brocador. Foi para Minas, onde deixara uma boa fama, pois lá é reserva de Borges, que é igualmente reserva. Moreno, reserva do reserva. É ele que está sendo pedido por parte dos gremistas. É razoável? Só rindo.
É obrigação do torcedor participar, cobrar, opinar, chacoalhar o clube, mas empurrá-lo para o buraco, incitando e praticando violência, não está em nenhuma cartilha, nenhum manual. Dêem-me um único exemplo, que um clube venceu algo importante movido à porrada. Eu não encontrei.
Aliás, muito menos, torcida composta por "profissionais deste ofício". Desde quando paixão de torcida é medida financeiramente? Se alguém acha que isso é "normal"; então estamos caminhando para o fim do futebol.
Pois te digo Bruxo e amigos, agora e a hora.
ResponderExcluirTemos que nos posicionar antes que cresca este cancer.
Todos de bem tem que se posicionarem antes que este bando de criminosos cresca.
Jornalistas, direcao, torcedores, clube como um todo, policia, magistrados, sociedade.
Todos tem sua parcela de culpa nisto e o dever de intervir.
Sempre me posicionei contra enquanto estava longe do meu time.
Jamais me passou a possibilidade de ver isto no tricolor.
Pois agora, mesmo que timidamente, aconteceu.
Antes que a coisa evolua, tem que se cortar o mal pela raiz.
Admito, como em outro comentario o colega colocou, ate punir o clube pois ha certa complacencia dos clubes, varios deles inclusive financiando esta corja de bandidos travestidos de torcedores.
Arih!
ResponderExcluirSe não tem outra saída, o clube deve ser responsabilizado pelas estrepolias de uma minoria e, internamente, o Conselho ou Conselhos terão de fazer o expurgo dos que patrocinam e fomentam esses baderneiros.