Patinando, o Grêmio segue sem convencer
O meu pessoal viajou e eu fiquei; por conta disso, vi 4 jogos no final de semana. Um recorde, pois costume acompanhar tão somente o Tricolor, isso como rotina.
Vi partidinhas muito ruins como Flu x Santos, a vitória folgada do Coirmão, folgada não apenas pela pobreza técnica e tática do Flamengo, mas pela ajuda providencial do juiz, dando um pênalti maroto nos acréscimos da primeira etapa e simultaneamente (internet e tv) Figueirense x Grêmio + Galo x Bahia.
Era para o Tricolor fazer o mesmo que o Inter; isto é, atropelar o "Figueira", especialmente, quando este ficou com 10 em campo. O que se viu? Um time acuado, rezando para o jogo acabar, o goleiro ganhando cartão amarelo por retardar a partida. Um fiasco.
O ataque não funcionou, aliás, o que é ataque? Barcos; bom, aí começa o erro. Um setor de um só ou então o meio pertence ao ataque. Não dá para ser ataque uma hora, noutra virar apenas meio. Facilita a conveniência da crítica.
A presença de Saimon não deu certo. Daria se ele fosse um lateral ou se (ele) virando um zagueiro, alguém ocupasse a faixa do lado esquerdo como ocorria com Wendell. Antes, tínhamos o desafogo por este lado, já que na direita, o escolhido era Pará. Pois, o que temos no presente? Um área improdutiva na esquerda e muita, muita deficiência na direita.
Voltando aos jogos que vi; o Inter teve jogada pelos lados, o Bahia teve, o próprio Galo, ainda que desfalcado, conseguiu fazer jogadas pelo flanco.
Está provado que sem jogadas pelas laterais do gramado, independente da posição de origem do atleta, os resultados não virão.
Ah! E não adianta o dirigente pegar o microfone e dar "letrinha" para o treinador. Está mais do que na hora da Direção agir.
Um off-topic, mas acho que vale discussão, ainda mais neste eterno debate sobre técnicos.
ResponderExcluirRoger era visto por muitos como um treinador maduro e pronto pra assumir o comando do tricolor após a saída do Renato. E vem sendo citado por muitos como alternativa ao Énderson.
Pois bem, ontem me chamou a atenção a crítica de um torcedor do Ju ao treinador e fui em inteirar da situação do time na série C... Perdeu em casa domingo por 2 x 0. Sobre o Roger recaem as mesmas críticas que ao Énderson (tá certo que o Roger não está desde o início do ano no comando, e quando assumiu deu resposta no primeiro mês - Gauchão), que o time voltou pior das "férias" durante a Copa. Ainda, segundo palavras deste torcedor, fora de campo o Roger tem um discurso moderno, mas isto não se vê no time dentro das 4 linhas.
Como desconheço a qualidade do elenco do Ju, tão pouco acompanho o dia-a-dia do time e do clube, fica difícil afirmar algo. Mas como vemos, o "põem qualquer um" não é bem assim.
De qualquer forma ainda acho que o Roger tem tudo pra evoluir e sim um dia retornar para o Grêmio para um grande trabalho.
-x-x-x-x
Sobre o jogo do Grêmio sábado, como vi apenas "melhores" momentos, tenho pouco a comentar.
Na fase atual do Grêmio é burrice contar com o Roger. Não vai suportar vestiário, imprensa e a torcida mais corneteira do Brasil. É queimar um ídolo que com um pouco mais de rodagem pode vir a ser a solução para o time. Contrato de 04 anos com Tite e - se ele aceitar, o que acho difícil - coloca o Roger, pelo menos no último ano, de assistente com a garantia de assumir após a saída do técnico.
ExcluirGuilherme, se não me engano, foi a primeira derrota do Juventude.
ExcluirVerdade Gláucio, fui ver isto depois de postar. São 7 jogos, 3 vitírias, 3 empates e 1 derrota, está em 3º (de 10). Líder é o Caxias... Apenas me fiei no comentário do torcedor do Jú, bem como na reportagem do Pioneiro de hoje, que citam que o Roger está a perigo pois time não rende (teria elenco superior aos demais).
ExcluirGuilherme!
ExcluirOlhando os números e a citação do comentário do torcedor do Ju, me veio um pensamento; há aquele lance de identificação com o clube ou situação do time na tabela, exemplificando, numa comparação Roger / Lisca, o primeiro tem mais perfil para treinar o Tricolor e Lisca, embora mais rodado, me parece mais com a cara do Juventude, Brasil Pelotas ou Caxias.
Essa do Chitolina foi "para as câmeras". Se não mudou em 45 dias vai mudar numa semana? Hora, tenha dó, já ficou insustentável.
ResponderExcluirPJ!
ExcluirO Chitolina é muito fraco. A melhor dupla é o Alberto Guerra com o Ruy Costa que deram suporte para o Renato decolar em 2010.
Amigos!
ResponderExcluirQuando eu falo em trocar o técnico é porque há no mercado profissionais que dá para fazer contrato de 2, 3 anos. Tite e Luiz Felipe, por exemplo, se contratados, poderão ir mal em 2014, mas é certeza de êxito a médio e longo prazo, o que não dá é apostar num nome e 7 meses passados, o time estacionar como ocorre agora.
Leonardo
ExcluirBruxo: Existem coisas tão cristalinas que me deixam assustado com a demora na tomada de decisões. E isso não é privilégio dessa direção, mas de quase todas nessa última década. Exemplos de decisões demoradas: A defesa iria melhorar com a saída do Werley. O Wendel era o melhor lateral esquerdo do plantel. O ataque com Barcos + Gladiador não funcionava. Sem Elano e Zé Roberto no setor de "criação" o time melhora. Luxemburgo foi reconduzido ao cargo e se arrastou até a Copa das Confederações.
Agora a decisão sempre adiada é a substituição do Enderson, aproveitando os profissionais disponívies no mercado. No entanto, o que a gente vê? Recadinhos via imprensa e uma sobrevida absurda para um técnico que não tem confiança de ninguém desde a derrota no Gre-nal. É difícil, é complicado...
Leonardo!
ExcluirQue a diversidade de pensamento exista entre os torcedores, as velhas discussões, tudo bem, mas, quando se trata da (s) Direção (ões), realmente assusta. Não sei se é conveniência, miopia ou incapacidade, mas que não pode perdurar, não pode.
Como tu disseste, algumas são cristalinas.
Guilherme!
ResponderExcluirAlém deste, há o Luiz Felipe de 17 anos que o Tricolor venceu a concorrência.
É questão de tempo e alguns ajustes (aí, inclui-se o Tite ou Luiz Felipe).