A última colher na questão Seleção Brasileira
Não se deve começar uma
crônica com a palavra “Não”, porque os especialistas nesta arte, dizem que ela
já começa de forma (óbvia) negativa, entretanto, como agir diferente, quando se trata de assunto de interesse
(inter) nacional, um dos patrimônios da Nação, isto é, a condução de um dos
maiores legados culturais do Brasil, o futebol? Não tem como não começar
desiludido.
Provavelmente, será a
última vez que trato deste tema, pois vejo que não há interesse de mudanças
radicais, tão necessárias e reclamadas pela torcida ou imprensa; da CBF? Nem
pensar. Esta está naquela situação, “vamos mudar alguma coisa, para tudo ficar
como está”. O futebol não é o centro do interesse dela e de quem orbita ao seu
redor. Mandam às favas o futebol. Ele é apenas o meio, não o fim.
Como explicar que algumas figurinhas carimbadas são convidadas para cargos importantes como assessoria de imprensa e lá permaneçam por mais de um década? Quais critérios de seleção para o ocupar a vaga? Certo! Alguém dirá; é uma entidade privada. Tudo bem, então, por que essa preocupação da participação de outras esferas no processo de lidar com o futebol?
Uma hora é entidade privada, outra, vira o país de chuteiras. "Todos juntos vamos, prá frente Brasil ...". A danosa conveniência dando as caras.
A pá de cal na
esperança de mudança do quadro foi dada pela Imprensa, que questionou de forma
tímida o processo de “transformação” reclamado. É só trocar a Comissão Técnica? Não se surpreendeu com a ausência de análise
profunda da paisagem pálida e ruim, que sobrou da participação Canarinho na
Copa do Mundo, algo que exigiria uma reflexão de todos os participantes do
“negócio futebol”, demandaria, também, tempo. A necessidade analítica de
varredura dos campinhos de pelada até chegar aos
gabinetes mais importantes dos gestores do esporte bretão no país, está
dispensada? Ou ainda, a escolha da Comissão Técnica tão somente, irá de forma
mágica alterar as estruturas enfraquecidas e viciadas que sustentam (!!!) o
esporte de maior preferência nacional?
O que se viu?
Viu-se uma mudança de
foco da Imprensa; passou a tratar da capacidade profissional, da validade de se ter Dunga,
novamente no comando do vestiário. Mas é só isso? E a mudança radical?
Agindo assim, a
Imprensa despreza a sua própria história e contribui para amansar, controlar a
indignação, enfraquecer o ímpeto daqueles que desejam ver o futebol saudável em
todos os seus ângulos, todos os seus quadrantes, enfim, uma das referências positivas da Nação.
A Imprensa (e outros
órgãos que regulam a sociedade), ela, em especial, está perdendo uma
oportunidade de mostrar independência.
Começou com um gol
contra.
A preocupação da imprensa, até agora, foi com o tratamento que será dispensado pelo Dunga para com a mesma. Está tão defasada quanto o próprio esporte.
ResponderExcluirPJ!
ResponderExcluirMuito bem lembrado, esqueci de reforçar isso no texto e pelo que li, o Dunga também deu um espaço generoso da coletiva para "aparar as arestas" com a Imprensa.
Fora do assunto, parece que os reservas do Grêmio acabam de tocar 7 x 0 no time titular no coletivo. 3 de Coelho, 3 de Deretti e 1 de Rodriguinho.
ResponderExcluirObs. Só pra deixar o Glaucio louco, Maxi tá fazendo gol nem em coletivo. kkkkk
PJ!
ExcluirIsso que a defesa titular é boa. Tomara que estes dois meninos desencantem.
E o Dudu?
ExcluirSó pra constar, a zaga titular do treino tinha o Werley, a reserva, Bressan...
No treino do outro dia, Werley foi pro time reserva...titulares 3x1....mas o problema nos Grenais e na libertadores foi o Marcelo....(já que treino tá valendo pra avaliar...)
E eu não fico louco com isso, até já comentei isso dias atrás, de repente o Maxi é muito ruim nos treinos.
ExcluirE continuo com minha "convicção", ainda mais reforçada com a sequencia que o Ruiz tem tendo no time titular, Maxi é o melhor jogador do elenco, com mais recursos técnicos, do meio pra frente.