Pequenas Histórias
(84) – Ano 1971
Coadjuvante por uma boa causa
Everaldo e Djalma Santos |
Esta é uma das raras edições destas Pequenas Histórias em que o nosso
Tricolor não é o protagonista. Mas, é por uma boa causa.
Antes de contá-la, é necessária uma introdução sentimental, uma grande
lembrança da minha infância.
Corria o ano de 1967, meu pai me levou a uma farmácia (Fontenele) no
edifício mais alto e moderno (Taperinha) da minha cidade no interior gaúcho,
para comprar meu primeiro jogo de botão. Isso mesmo, comprado numa farmácia que
ocupava todo o térreo do prédio e vendia de quase tudo.
Havia naquela época disponíveis neste tipo de brinquedo, somente modelos dos 8 times maiores do eixo Rio-São
Paulo. Eles vinham com a cara e nome dos jogadores nos botões redondos com as
cores dos times. O que ganhei era São Paulo (vermelho) e Palmeiras (verde).
Não os tenho mais, mas as escalações, lembro até hoje. O São Paulo de
Suli; Oswaldo Cunha, Bellini, Jurandir e Tenente; Roberto Dias e Fefeu; Prado,
Waldir , Valter e Paraná. O Palmeiras tinha Valdir; Djalma Santos, Valdemar
Carabina, Djalma Dias e Geraldo Scalera; Dudu e Ademir da Guia; Gildo,
Servílio, Tupanzinho e Rinaldo.
Eram dois “canos” de times e eu admirava Bellini e Djalma Santos,
especialmente, dois bicampeões mundiais, 58-62 pela Seleção. O primeiro, o cara
que levantou a taça, o segundo, o melhor jogador da final na Suécia.
Pois bem, Bellini e Djalma Santos foram encerrar suas carreiras no
Paraná, mais exatamente, no Atlético Paranaense, onde ganharam o campeonato
regional de 70, fato que não aconteceu por 12 anos seguidos. Só em Curitiba
existiam 4 grandes, Coritiba, Ferroviário, Água Verde e o Atlético, além do
interior bastante forte.
No final de 70, Bellini já havia parado e Djalma Santos, o Lord, como o
chamavam, sentiu o peso dos seus 42 anos a serem completados no mês de
Fevereiro de 71; resolveu pendurar as chuteiras e virar treinador de futebol.
Obviamente, ele merecia uma partida especial para marcar sua despedida.
O Grêmio estava em alta e possuía no seu quadro, Everaldo, o grande lateral
esquerdo da Copa de 70, vencida pelo Brasil naquela que foi a sua melhor
formação. Pois, o clube escolhido foi o Imortal. A cota? 10 mil cruzeiros e a
presença do seu tricampeão mundial.
Em Janeiro, à noite, Estádio Durival de Brito e Silva na Vila Capanema,
hoje do Paraná Clube, antes do Ferroviário, Grêmio e Atlético se enfrentaram
para marcar o encerramento de uma carreira de 23 anos, a de Djalma Santos, a
Lenda.
Muitas homenagens foram prestadas ao melhor lateral direito de todos os
tempos. Djalma jogou apenas os primeiros 45 minutos, encarando com muita
disposição e profissionalismo os atacantes; brecou principalmente, os avanços
de Loivo, que foi substituído por Joãozinho (não confundir com João Severiano).
Sobre sua participação, Sicupira, maior artilheiro da história
rubro-negra , participante daquele confronto, disse:
“A gente via que o Djalma queria deixar uma última impressão boa. Era
uma festa, mas ele encarava como uma partida qualquer, valendo pontos para o
campeonato. E jogou muito bem, no mesmo nível dos quase três anos em que fomos
companheiros”.
Seus últimos lances do jogo foram duas marcas registradas; o arremesso
lateral (com as mãos), colocando a pelota na área gremista e aos 43 minutos, rebateu uma
bola, dando uma bicicleta.
Findo o primeiro tempo, Djalma Santos deu a volta olímpica, deixando
sem fôlego os repórteres que tentavam acompanhá-lo. Ao completar o trajeto,
Djalma já com as chuteiras nas mãos, entregou-as para Everaldo Marques da Silva, outra lenda
do futebol, que as repassou para a filha do homenageado.
O Grêmio se fez representar neste jogo especial por: Jair; Espinosa,
Ari Hercílio, Beto Bacamarte e Everaldo; Jadir e Gaspar; Flecha, Caio
(Paraguaio), Bebeto (João Alberto) e Loivo (Joãozinho). O técnico, o mítico
luso-brasileiro Oto Glória.
O Atlético jogou com: Joãozinho (Rubens), Djalma Santos (Zé Carlos),
Ary, Antoninho e Amaury; Valtinho e Sérgio Lopes; Valdir (Liminha), Sicupira
(Serginho), Valmor (Lori) e Mazolinha. Djalma já era o treinador, mas neste
episódio, o comando da equipe foi de Hélio Alves.
Algumas curiosidades nesta partida; o camisa 9 do Grêmio era Bebeto, o
Canhão da Serra, no lado paranaense, Sérgio Lopes, grande camisa 10 do Imortal na década de 60 e
Lori, centro-médio, mais tarde, Lori Sandri, treinador que ganhou o campeonato
gaúcho dirigindo o Juventude de Caxias em 1998.
Porém, a maior curiosidade foi o fato da partida não chegar ao seu
final por falta de luz, interrompida aos 26 minutos da fase final. O placar
ficou em 0 a 0.
Neste final de semana, Grêmio e Atlético se encontram em condições nada
amistosas, o Furacão lidera o Brasileiro e o Imortal buscando uma identidade.
Fonte de pesquisa:
Arquivo pessoal do amigo
Alvirubro
Arquivo do autor
Grande história, Bruxo! Que maravilha recordar um evento como esse. Embora possam as novas gerações desconhecer totalmente o fato, a despedida de um campeão do mundo como Djalma Santos deve ser sempre lembrada.
ResponderExcluirOutra coisa que me fez voltar á infância foi a descrição dos teus primeiros times de botão. Lembro-me dos meus, que tenho até hoje, foram 4, comprados na Casa Macedo, que ainda existe na cidade: ganhei no Natal os times do Flamengo (vermelho), do Vasco (preto), do Palmeiras (verde) e do São Paulo (vermelho). Isso era ano 1970. Sou capaz de lembrar de todas as escalações, que começavam com os goleiros Sidnei, Andrada, Leão e Picasso e terminavam com os ponteiros esquerdos Rodrigues Neto, Luiz Carlos, Serginho e Paraná.
Eram exatamente como descreveste os times: de plástico, com a foto e o nome do jogador. Nosso único trabalho era colocar o número no botão, para identificar a posição em que jogavam os nossos atletas. Depois, ano a ano fui adquirindo outros times, como Santos, Fluminense, Corinthians, Seleção Brasileira. Que saudade!...Tenho ainda todos eles. Que relíquia, amigo!
Alvirubro
ExcluirSó de sacanagem; este Vasco que tu tinhas, tu trocaste os ponteiros (rs,rs,rs). O ataque era assim Luis Carlos, Nei, Valfrido e Acelino. Luis Carlos jogava nas duas pontas, mas o Acelino só na esquerda. Ou o teu Vasco tinha o Nado, se tinha, então tá certo. Nado, ex-Náutico era ponta direita.
Sim, tinha NADO, eheheheheheheh...
ExcluirBruxo, fui olhar, e o time era: Andrada, Fidélis, Moacir, Fernando e Eberval; Benetti, Buglê e Danilo Menezes; Luís Carlos, Nado e Acelino.
ExcluirO Palmeiras era Leão, Eurico, Baldocchi, Nélson e Zeca, Dudu e Ademir da Guia, Edu, Jaime, César e Serginho.
ExcluirO São Paulo era Picasso, Claudio Deodato, Jurandir, Roberto Dias e Edson; Nenê e Gérson, Nicanor, Toninho, Zé Roberto e Paraná.
O Flamengo era Sidnei, João Carlos, Brito, Onça e Paulo Henrique, Liminha e Zanata; Doval, Bianchini, Dionísio e Rodrigues Neto
Apenas que naquela época, o esquema era 4-2-4, então Benetti e Danilo Menezes; Nado, Buglê, Luis Carlos e Acelino.
Excluirkkkk
ExcluirO time de botão do qual lembro como sendo o "matador", tinha o Agnaldo como centroavante
lembro que na revista placar vinha todos os meses um "jogo" de escudos para recortar a colar nos botões, eu e meu irmão fazíamos muito isso (compravamos botoes avulsos)
ExcluirO que é isso?
Excluirhttps://futimania.wordpress.com/jogos-on-line/jogos-de-mesa/futebol-de-botao/
ExcluirLegal, Glaucio; ah, se nós tivéssemos essa tecnologia lá nos 60/70.
ExcluirSério que o PJ não sabe o que "jogo de botão"? Eheheheheheh...Putz, PJ, eu estou velho, mesmo!
ExcluirLembro, Glaucio. Vinham 12 escudinhos, geralmente nas últimas páginas.
ExcluirChuta qual foi o primeiro que peguei, em 95,...Ajax.....
Excluiroutros que lembro de cabeça eram o Kashima Antlers e o Werder Bremem, numa dessas a capa da edição era o Renato Portalupi vestido de coração valente
Glaucio, incrível tua lembrança, em 1995 eu já era colecionador da Placar há uns 20 anos, eheheheheh..Tô velho, mesmo! Putz...
ExcluirNa minha opinião, os botões mais sensacionais que foram criados:
Excluirhttp://futeboldebotaoantigo.blogspot.com.br/search/label/Estrela
http://futeboldebotaoantigo.blogspot.com.br/search/label/ESTRELA%20CANOINHA
Glaucio
ExcluirAntes ou depois da decisão do Mundial?
Pô! Que legal; não conhecia estes sites. Sensacional.
ExcluirBruxo, mais um sensacional!
Excluirhttp://futeboldebotaoantigo.blogspot.com.br/search/label/ESTRELA%20CARINHAS
antes, acho que devido ao fato de terem vencido a champions
Excluira última que eu lembro de ter visto lá por casa é uma que temo Tite na capa, com um abrigo azul claro, do gremio, acho que logo após o titulo da copa do brasil, eu nunca fui de colecionar, eu e meu mano cortavamos os simbolos dos times das fotos ou imagens pra colar nos botoes hehe
Excluirou arrancavamos as paginas com fotos de craques pra colar nas paredes, lembro de ter Jardel, Paulo Nunes, Danrlei, Tafarel, Palacios, Edmundo, Romário...se foi tudo pro lixo
Saber eu até sei Alvirrubro, mas se me perguntar como joga passo aperto...
ExcluirHavia várias regras, várias formas de jogar. Até escolher a bolinha era decidido antes do jogo.
ExcluirOs mais doidos enfileiravam os "jogadores" para o hino nacional...
ExcluirVerdade!
ExcluirNós tínhamos até a nossa Bola de Prata por posição.
Bruxo, a repeito de Joãozinho, que não era o João Severiano, ele atuou entre 1968 e 1970 no meio-campo do Cruzeiro de Porto Alegre. Chamava-se João Inácio Costa.
ResponderExcluirGracias, Alvirubro
ResponderExcluirIa te perguntar por e:mail.
Imaginei que fosse o Joãozinho do Cruzeiro, que jogava na mesma posição do Joãozinho do Grêmio (João Carlos Severiano).
Foi contemporâneo do Bido (irmão do Ivo Wortman), Pio, Cará, Ortunho,Henrique, Silveira, Miguel, etc...
Outros do Cruzeiro que eu lembro, dessa época, Bruxo:
ExcluirArceu, Renato Cogo, Renato Silva, Getúlio, Pitico, García, Arlém, João Pedro, Antunes, Laone, Vieira, Cacildo. Olha o nível do time do Cruzeiro.
E tem gente que acha que o futebol atual tem bons jogadores.
Alvirubro
ExcluirAntunes, irmão do Zico, Galinho de Quintino. Chegaram ao mesmo tempo, ele, Pitico, do Santos e Hermes, Santos, também, que depois jogo no Coritiba e no Coirmão.
Em 1971, Oto Glória assumiu a direção técnica do Grêmio em substituição ao Capitão Carlos Froner, que deixou o clube logo após o Campeonato Brasileiro (Robertão) de 1970.
ResponderExcluirO fato interessante é que Oto Martins Glória, que estava assumindo o time do Grêmio, quis comandar as duas equipes do Grêmio nos amistosos do dia 18.01.1971, uma 2ª feira.
Às 19h00, no Olímpico, o Grêmio encarou a AA Barroso-São José FR (vitória de 1x0). E às 21h00, o Tricolor enfrentou (empate em 0x0) o EC Novo Hamburgo.
Oto Glória acompanhou os times nos dois jogos para ter uma ideia melhor dos jogadores que poderia contar no ano de 1971.
Contra a AA Barroso-São José, Oto utilizou Jair (Dionísio), Ivo (Renato Cogo), Di, Adílson, Jamir (Cláudio Radar), Clayrton (Júlio Amaral), Paíca (Adílson Rosa), Bira (Romualdo), Joãozinho (João Alberto), Bebeto (Carlos), Ademir Gallo.
Já contra o EC Novo Hamburgo, Oto mandou a campo Breno, Espinosa, Ary Ercílio, Beto Bacamarte (Aureo), Everaldo, Joel (Jadir), Gaspar, Flecha, Caio, Alcindo (Paraguaio), Loivo (Volmir).
O gol contra o time da AA Barroso-São José foi marcado por Bebeto, o "Canhão da Serra".
O Adilson (beque), mais tarde, formou com Donga uma das melhores zagas do Coirmãozinho santa-mariense.
ExcluirEm 1971, o Grêmio testou como goleiros o Jair, o Arlindo, o Breno, o Cao, o Rogério.
ExcluirO Jair acabou sendo o titular.
Breno e Arlindo já tinham jogado muitas partidas nos anos 60.
O Cao, embora gaúcho, fez carreira no Botafogo-RJ, entre 1965 e 1970, e acabou voltando ao RJ, em 1972. O Rogério era da base.
Rogério era um alemão, Cao, substituiu Manga na Estrela Solitária.Na real, nenhum deles era grande goleiro, Breno, infelizmente, falhou num Grenal e crucificaram o cara. Em 72 havia também, Deca, que mais tarde, brilhou no Coirmãozinho Santa-mariense.
ExcluirCom a chegada do Picasso, o gol do Grêmio deu um salto de qualidade.
Lembro-me bem do Rogério, que jogou no América-RJ. O Cao ficou no Botafogo entre 72 e 75. Jogava quando o Wendell estava fora.
ExcluirO Breno foi "crucificado" por ter sofrido o gol de empate, em um GRENAL de 1970, Dia do Gaúcho, numa bola chutada de longa distância por Valdomiro. Loivo abriu o placar aos 12' do 1º tempo, e aos 8' do 2º tempo o Inter empatou. Naquelas bobagens muito comuns, Breno foi acusado de ter se vendido naquele jogo, quando o Tricolor perdeu por 2x1. Ficou marcado e em março de 1971 saiu do Olímpico.
Breno era ótimo goleiro. Tanto que jogou 61 partida pelo Grêmio, entre 1963 e 1971. Numa época em que o Tricolor tinha Alberto, um baita goleiro, e Arlindo, outro bom goleiro. Em 1970, Breno foi o titular na maioria dos jogos. Foi vazado poucas vezes. Apenas 35 gols em 61 jogos. Prova que era um goleiro e tanto. Teve azar em sofrer um gol num clássico, que acabou com a sua carreira no Grêmio.
Alvirubro
ExcluirNaquele 20/09, estávamos na quadra das Dores (a velha, logicamente) jogando futebol de salão, após, passamos no bar do Tronco, esq. Pinto Bandeira com Bento Gonçalves para saber como estava o placar do Grenal e, ali, ouvimos o segundo gol do Coirmão para a vibração do dono do boteco, que era colorado. Eu tinha 11 anos.
Eu lembro do "Bar do Tronco". Sabes que há poucos dias, fazendo uma caminhada, passei em frente ao portão da antiga quadra da Igreja das Dores. Lembrei das muitas "peladas" que jogamos ali, nos sábados e domingos. Bons tempos.
ExcluirMinha filha fez catequese, ali atrás da goleira que ficava à esquerda da entrada, aproveitaram parte da quadra para estacionamento.
ExcluirA primeira vez que Grêmio e Atlético se enfrentaram foi em 14.03.1937, um domingo.
ResponderExcluirO Grêmio venceu por 7x2. Um amistoso realizado no Estádio da Baixada, no Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
Luiz Eduardo Dolce apitou a partida, que teve 6.100 pagantes.
Os gols foram marcados por Raul Rosa, aos 31' e aos 37' do 1º tempo. O Grêmio virou o jogo no 2º tempo, com gols de Alemão aos 2', Foguinho aos 4', Alemão [pênalti] aos 9', Foguinho aos 15', Casaca aos 19', Alcântara aos 30' e Torelly aos 34' do 2º tempo.
Naquela tarde, o Grêmio teve: Edmundo, Darío e Luís Luz; Jorge, Noronha e Russo; Hélio (Alcântara), Alemão (Veronese), Mancuso (Torelly), Foguinho e Casaca. O técnico era Telêmaco Frazão de Lima.
O Atlético alinhou: Cajú, Zanetti e Osório; Kermann (Heitor), Bibe (Erico) e Bortolotti; Naná, Raul Rosa, Bento, Ceccato e Ceccatinho. O Técnico era Ari Lima.
Desconfio que esse Torelly era parente do Barão de Itararé, genial jornalista nascido em Alegrete, que fez carreira no Rio de Janeiro.
ExcluirRubens Mostardeiro Torelly - Grêmio - RS [1935 a 1939], Internacional - RS [1940], Grêmio - RS [1941 a 1942].
ExcluirEsse Barão de Itararé é o Imortal né?
ExcluirPJ
ExcluirGenial, o pai dos humoristas. Suas tiradas são ótimas. Abandonou a Medicina para se tornar o patrono dessa turma. Vale a pena ler suas obras.
PJ
ExcluirUma das muitas histórias do Barão de Itararé (o nome já é uma sacanagem, visto que nunca houve a tal batalha de Itararé que ele criou).
Uma vez, ele criticou um político que contratou uns jagunços para dar uma sova nele. Os caras invadiram a sua sala no jornal que trabalhava e deram uma surra.
Ele não perdeu o humos: Mandou escrever na porta: "Entre sem bater".
corrigindo: não perdeu o humor.
ExcluirKkkkk
ExcluirMe lembra o velho contando as histórias dele
Deve ter as histórias interessantes, também.
ExcluirCONFRONTOS GRÊMIO x ATLÉTICO-PR
ResponderExcluirNA HISTÓRIA
57 jogos
25 vitórias do Grêmio
19 empates
13 derrotas
85 gols marcados pelo Grêmio
57 gols sofridos
EM PORTO ALEGRE
24 jogos
17 vitórias do Tricolor
05 empates
02 derrotas
52 gols marcados pelo Grêmio
19 gols sofridos
Pelo Brasileiro, em Porto Alegre, apenas uma derrota.
Grêmio 1x2 C Atlético Paranaense
Data: 27.02.1983
Local: Olímpico, Porto Alegre-RS
Árbitro: João Lúcio Marra
Renda: Cr$ 2.042.500,00 - Público: 3.864 pagantes
Gols: Capitão 5'; Leandro José 18' do 1º tempo; Washington 26' do 2º tempo
Cartões amarelos: Paulo Roberto, Tarciso, Peu, Detti
GFBPA: Remi, Paulo Roberto, Leandro José, Hugo de León e Casemiro; China, Oswaldo e Tita; Tarciso, César e Tonho (Lambarí). Técnico: Valdyr Atahualpa Ramires Espinosa
CAP: Rafael, Soter, Jair Gonçalves, Mauro e Miro Oliveira; Detti, Jorge Luís e Peu; Capitão, Washington e Assis. Técnico: Geraldo Damasceno
No gol atleticano, Rafael, uma das primeiras vítimas da Aristocracia Corinthiana. Foi defenestrado pela cúpula.
ExcluirSoter e Jair Gonçalves jogaram no Palmeiras. Peu, no Flamengo, Capitão, no Guarani, Washington e Assis, no Flu. E aquele time do Grêmio era brincadeira, né?
ExcluirSoter jogou no Grêmio, faleceu ainda jogador, acho que lá pelo Centro-Oeste.
ResponderExcluirWashington e Assis, no Coirmão.
Nome: Luiz Sóter da Silva. Nascimento: 01/04/1957, em Osasco (SP). Morte: 15/09/1986,
ExcluirPalmeiras - SP [1977 a 1980], São José - SP [1982], Atlético - PR [1983 a 1984], Grêmio - RS [1984], Pinheiros - PR [1985], Ubiratan - MS [1986]
Washington e Assis realmente estiveram no Inter. Assis jogou mais. Washington apenas uma partida.
Excluir- Em 1981, mês de setembro, o diretor de futebol do Operário de Campo Grande (MS), Irineu Farina, concretizou transação com o Internacional envolvendo o retorno do meia-direita Arturzinho ao time de Mato Grosso do Sul, mais o passe do lateral Ivo, em definitivo, e o empréstimo do centroavante Jones, até o fim da Taça Ouro de 1982. O time gaúcho recebeu o meia-direita Washington, ex-Galícia e Corinthians. O jogador foi indicação do presidente José Asmuz, que já tinha interesse em Washington desde abril daquele ano..
ExcluirBruxo, não sei se tu lembras, mas em 1979, outro Washington atuou pelo Inter. Aquele que um dia foi considerado o "novo Pelé". Passou pelo Corinthians e Guarani.
ExcluirNascimento: 23/01/1953 (Bauru-SP)
Falecimento: 15/02/2010 (Bauru-SP)
Período que defendeu o Inter: de 1979 até 1980
Curiosidades:
O atacante que chegou a ser apontado como o "novo Pelé" na década de 70 e morreu vítima de insuficiência renal em 2010.
Foi companheiro de Falcão no Torneio de Cannes (França) de 1971, e nas Olimpíadas de 1972, quando foi comparado ao Rei do Futebol.
Quando ganhei botões puxadores, América RJ que virou mais tarde Guarani, o meu ataque era Jáder, Washington, Clayton e Mingo.
ResponderExcluirSurgiu no clube campineiro e jogou com Amaral, sensacional zagueiro que jogou a Copa de 78.
Bruxo, se não estou enganado, jogaste com o América-MG, também. E o Ceará.
ExcluirO América MG era basicamente o América do Rio, que depois virou Guarani. A vantagem dos puxadores era que dava para trocar com os mesmos botões.
ExcluirO Ceará eu ganhei num torneio no colégio,o prêmio era 10 botões puxadores, lembro até da data: 23/09/72.
Os puxadores, tenho todos até hoje numa caixa que era de goiabada.
Lembro do Spencer, teu "goleador". Tu anotavas os gols num caderno pequeno. Lembro de alguns times que faziam parte dos nossos "torneios" de final de semana, que tinham "bola de prata" e "bola de ouro". Que tempos, amigo, que tempos!
ExcluirAlvirubro
ResponderExcluirMeu craque inesquecível era o Tadeu do América do Rio, que por obra e graça dos deuses, veio para o Grêmio, virou Tadeu Ricci e foi o gênio daquele time de 77.