Grêmio supera Figueirense e encosta no Galo
Recém finalizado o confronto em Santa Catarina e o Tricolor confirma o seu dna: Sabe como poucos, se defender.
Desde o tempo de Oswaldo Rolla (Foguinho), passando por Sérgio Moacir, Carlos Froner até chegar aos nossos dias, independente do perfil do treinador, senão vejamos; Roth, Luxemburgo, Renato, Luiz Felipe e Roger; mesmo como formações diferentes, a defesa se mantém sempre entre as menos vazadas. Tivesse a mesma competência na parte ofensiva e os títulos seriam usuais.
Hoje com meio time e desde os 23 minutos com apenas 4 atletas que vinham jogando, o Grêmio foi muito competente; fez logo cedo, 1 a 0 com o oportunismo de Bobô, que se posicionou na área e cabeceou de forma certeira, depois "cozinhou" o adversário e na fase final, foi mortal no contra-ataque numa excelente troca de passes e mais uma vez apareceu Bobô, que deixou livre Pedro Rocha, este mostrou que é um dos melhores finalizadores do grupo, bateu e correu para o abraço: 2 a 0.
Agora são 6 vitórias e 2 empates nas últimas 8 partidas. Uma façanha!
No plano individual, Pedro Geromel foi espetacular, bem secundado por Walace e Giuliano. Bressan teve participação decisiva na conquista dos 3 pontos. Aliás, Bressan é um caso interessante, pois quando é chamado na emergência, joga super bem, quando tem uma sequência, se atrapalha um pouco.
Tiago demonstra que não sabe sair do gol, mas fez defesas interessantes, Galhardo bem; guardou mais a posição, foi pouco ao ataque, especialmente na fase final. Edinho esteve bem, mas andou errando passes à frente da área, que poderiam complicar a vitória.
Fernandinho ficou pouco tempo, saiu lesionado, não apareceu em nenhum lance. Maxi, um caso à parte; não consegue completar um lance. Talvez seja problema psicológico.
Bobô de pouca, mas decisiva participação. Dos que entraram, Pedro Rocha foi o mais ativo e consequente, Schuster e Vitinho, quase não apareceram.
Deixo por último, o lateral esquerdo Marcelo Oliveira, que se mantém numa regularidade muito boa, grandes atuações. É um prazer para nós, torcedores, chegarmos a admitir que ele superou às expectativas e atualmente é um dos destaques do time. Bem na defesa e perigoso, quando vai à frente. Também, muita raça e comprometimento.
Aos poucos, o Tricolor vai sedimentando seu lugar no G-4.
Bobô fez o que centroavante deve fazer, aparecer na área, fazer gols, não é Ricardo Oliveira, Guerreiro ou Barcos, mas tem sua utilidade.
ResponderExcluirGeromel é algo de extraordinário, espanta até bola em impedimento, monstro.
No mais o time foi bem, como sempre tem sido quando joga sob a batuta de Roger que, aliás, começa a ter seu trabalho reconhecido pela imprensa esportiva que durante a transmissão rasga elogiais para o aspecto tático do time.
De ruim as mais recentes baixas do time.
PJ
ResponderExcluirÉ muita baixa; espero que Roger consiga repetir Tite em 2000/2001, quando reservas improvisados em posições diversas, davam boa resposta.
Não precisa improvisar ninguém, por enquanto.
ExcluirTambém acho. Tem jogadores da mesma posição do que os titulares. Improvisar, só em último caso.
ExcluirSe Bobô fosse mais competente, em menos de 20 minutos tava 2x0, com duas assistencias de Maxi. Bateu escanteio onde sempre digo que deve ser, caindo entre a pequena área e a marca do penalty.
ResponderExcluirAchei o time, no geral, no máximo razoável. Fez o que tinha que fazer, mas correu muitos riscos na defesa. Luan faz muita falta na frente, e ontem principalmente no sentido de retenção de bola. De bom, a confirmação do bom futebol de Pedro Rocha, mostrando que hoje rende mais do que Fernandinho, também a mudança de característica do time, sem perder eficiência, mas o principal foi o retorno às vitórias, pra se manter na frente.
errata, cruzamento foi do Galhardo, na segunda chance de gol.
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