A Derrapada de Roger
Pelos números do
Alvirubro, percebe-se que a perda do título pelo Grêmio ocorreu pela
dificuldade de enfrentar times medianos de clubes medianos. Em 24 pontos,
ganhou apenas 5. É relevante e definitivo no campeonato.
Mas, o texto de hoje é
sobre a partida de ontem, quando, pela primeira vez, uma derrapada grotesca foi
protagonizada pelo nosso comandante técnico.
Perder para o São Paulo
da maneira como foi, é aceitável; as causas da derrota estavam mais no bom
desempenho técnico e tático do clube do Morumbi do que no lado gremista.
Ontem, no entanto, além
do estado anímico do “já ganhou” verificado menos pela torcida e muito, mas
muito mais, pelos jogadores, houve algumas constatações que se escancararam, a
principal é de natureza tática.
Não tenho a informação
de que Fernandinho estivesse fora do banco; então, considerando que estava à
disposição do treinador, aí está o maior equívoco.
Roger tem assessor do
seu assessor, tem um banco de dados, informática, o escambau, enfim, tudo que
um treinador precisa. Ora! Em Porto Velho, em Santo Ângelo ou por aqui,
todos sabemos, que a Chapecoense é o
goleiro Danilo (que não veio), Bruno Rangel (que não entrou em campo) e
especialmente, Apodi e Camilo; só isso. Então, por que não colocar o ponta-esquerda
clássico, o cara que tem velocidade, drible, que sabe prender a bola e, mais do
que nunca, receber faltas sucessivas no buraco às costas do lateral ofensivo?
Isso, enquanto o time vencia.
Antes de Braian e
Mamute, era jogo para Fernandinho, Éverton e Máxi Rodriguez, que mesmo sem convencer, ainda deram mais resultado para o time durante o ano do que os escolhidos.
Entre tantos acertos,
ontem foi o “dia-não” do “professor”.
Há vários motivos para
a queda de rendimento, mesmo nas vitórias, mas ontem, a maior parcela esteve na
cabeça de Roger.
Desenterrar o Braian foi brabo.
ResponderExcluirTambém acho que fernandinho poderia ter entrado, é a situação típica pra ele.
Glaucio
ResponderExcluirNão deu para entender; era jogo para apertar a Chapecoense na sua defesa; para mim, foi um replay de Grêmio e Ponte com final pior, pois foi com derrota. Até o adversário estava com dez no final e o treinador o mesmo: Guto Ferreira.