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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Opinião

A Derrapada de Roger

Pelos números do Alvirubro, percebe-se que a perda do título pelo Grêmio ocorreu pela dificuldade de enfrentar times medianos de clubes medianos. Em 24 pontos, ganhou apenas 5. É relevante e definitivo no campeonato.

Mas, o texto de hoje é sobre a partida de ontem, quando, pela primeira vez, uma derrapada grotesca foi protagonizada pelo nosso comandante técnico.

Perder para o São Paulo da maneira como foi, é aceitável; as causas da derrota estavam mais no bom desempenho técnico e tático do clube do Morumbi do que no lado gremista.

Ontem, no entanto, além do estado anímico do “já ganhou” verificado menos pela torcida e muito, mas muito mais, pelos jogadores, houve algumas constatações que se escancararam, a principal é de natureza tática.

Não tenho a informação de que Fernandinho estivesse fora do banco; então, considerando que estava à disposição do treinador, aí está o maior equívoco.

Roger tem assessor do seu assessor, tem um banco de dados, informática, o escambau, enfim, tudo que um treinador precisa. Ora! Em Porto Velho, em Santo Ângelo ou por aqui, todos  sabemos, que a Chapecoense é o goleiro Danilo (que não veio), Bruno Rangel (que não entrou em campo) e especialmente, Apodi e Camilo; só isso. Então, por que não colocar o ponta-esquerda clássico, o cara que tem velocidade, drible, que sabe prender a bola e, mais do que nunca, receber faltas sucessivas no buraco às costas do lateral ofensivo? Isso, enquanto o time vencia.

Antes de Braian e Mamute, era jogo para Fernandinho, Éverton e Máxi Rodriguez, que mesmo sem convencer, ainda deram mais resultado para o time durante o ano do que os escolhidos.

Entre tantos acertos, ontem foi o “dia-não” do “professor”.

Há vários motivos para a queda de rendimento, mesmo nas vitórias, mas ontem, a maior parcela esteve na cabeça de Roger.



2 comentários:

  1. Desenterrar o Braian foi brabo.

    Também acho que fernandinho poderia ter entrado, é a situação típica pra ele.

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  2. Glaucio
    Não deu para entender; era jogo para apertar a Chapecoense na sua defesa; para mim, foi um replay de Grêmio e Ponte com final pior, pois foi com derrota. Até o adversário estava com dez no final e o treinador o mesmo: Guto Ferreira.

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