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sábado, 11 de junho de 2016

Opinião



Empate tem a mão grande da arbitragem

A partida recém finalizada em Volta Redonda teve participação decisiva da arbitragem, especialmente do juiz André Freitas de Castro. Sabem o que vai acontecer com ele? Nada.

Errar é humano, mas há determinados tipos de erros, que extrapolam a classificação de humano; passa a ser incompetência ou má fé. No caso de hoje, tipicamente de incompetência.

Ele errou para os dois lados, porém, os maiores atingiram de forma mortal o elenco gremista, que já vinha enfraquecido por ausências relevantes como as de Marcelo Grohe, Walace, Luan e Miller Bolaños, acrescentem o nome de Marcelo Oliveira e teremos meio time de reservas; é óbvio que pesam os desfalques.

O jogo era para três pontos, uma penalidade não marcada, uma expulsão exagerada até porque a reclamação foi consequência de uma falta não marcada sobre Edílson. Além disso, de um setor vital que é a primeira posição do meio de campo. Ramiro vinha bem na partida, o Grêmio vinha bem. Esta expulsão transformou o jogo.

Individualmente, Geromel, tranquilamente, o melhor, Bruno Grassi e Edílson, ambos bem, aliás, o lateral mostra a cada dia que conhece o seu ofício, mesmo sendo enforcado no lance do gol de empate (Marcos Júnior). Joga o fino e o grosso, conforme as situações da partida.

Wallace me surpreendeu negativamente, não que tenha falhado, mas na bola aérea, pouco participou,  no jogo rasteiro, muito bem.

Marcelo Hermes fez um golaço de inteligência, porém, se o lateral direito carioca tivesse um pouco mais de qualidade, o Tricolor não seguraria o empate. Foi um passeio, uma avenida, nosso lado esquerdo defensivo. É fraco.

Ramiro ia bem, acho que manteria o padrão até o final, se não fosse o árbitro. Douglas começou dominando a meia cancha, parecia que iria rebentar, mas como um balão de aniversário, ele foi murchando, murchando, murchando ...

Maicon, quando o confronto engrossou, virou o homem invisível, sumidaço; Giuliano, o de sempre, hoje com um agravante: Não sabe dar o bote, jogando atrás como segundo volante.

Éverton e Bobô, duas nulidades, Jailson me pareceu mais envolvido com a partida, entrou na fogueira e não decepcionou. Tilica fez com que o Grêmio ficasse com nove jogadores em campo, infelizmente para ele que é um jovem da base. Virou o pior do time.

Bressan entrou para segurar a bola aérea, mas apareceu apenas batendo tiro de meta.

Uma jornada ruim, que no fim das contas, deu um pontinho fora de casa, ele, agregado a uma vitória em Chapecó, tornaria essa excursão de seis pontos, exitosa.

 Por enquanto, futuro do pretérito (tornaria).




6 comentários:

  1. Leonardo

    Bruxo: Um comentário meramente pragmático: Concordo com vc o Marcelo Hermes ainda não passa confiança, mas é muito superior ao Marcelo Oliveira em todos os quesitos! O gol dele no Fluminense foi uma pintura com uma cavadinha à la Messi.

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  2. Leonardo
    A diferença salarial entre os Marcelos laterias, não corresponde ao que se vê em campo.
    A solução ainda, penso, é trazer o Más do San Lorenzo.

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  3. Um empate, fora, contra fluminense já seria bom resultado.
    Considerando o que se viu foi ótimo!
    Poucas vezes vi um absurdo tão grande, garfados e o Flu, ah o Flu, tem um histórico...

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    1. PJ
      Que o diga a Portuguesa. Ser punida por botar um reserva nos acréscimos na última rodada; só mesmo para beneficiar o Fluminense.

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  4. Marcelo Flavio12/06/2016, 18:54

    São esses pequenos detalhes que definem um time campeão, ou ao menos dão grandes chances para que uma equipe seja campeã.
    ---
    Recentemente:
    a) Flamengo x Palmeiras: o time carioca sendo beneficiado, penalti não dado ao Palmeiras, onde o zagueiro mete a mão na bola e nada acontece. Porém, na sequência outro penalti (novamente a zagueirada jogando volei).
    b) Corinthias x Coritiba: o time paulista sendo beneficiado, juizão deu 5 minutos de acréscimo no segundo tempo. Tempo extra esse suficiente para a virada dos paulistas.

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  5. Marcelo Flavio
    O Grêmio terá que jogar muito mais do que pode e sabe, porque esses detalhes (como tu escreveste) desequilibram o campeonato; o pênalti e provável gol, além de colocar o Tricolor gaúcho em vantagem, certamente, não teria o desdobramento da expulsão.

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