Pequenas Histórias (134) - Ano - 2012
A Estreia de Elano
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No início de 2012, a Direção gremista imaginou que com Marco Antônio e Léo Gago, o time estaria bem servido de meio-campistas; uma pitada de incompetência com soberba, uma receita para afundar o clube e isso estava se concretizando até a mudança radical com a contratação de Vanderlei Luxemburgo, que tomou as rédeas na reformulação do grupo.
Chegaram Zé Roberto e Elano (foto) e a reação começou com essa dupla. Aliás, Elano, um arrumador de time, veio para assumir a mitológica camisa 7, que fora usada por Tesourinha, Babá, Zequinha, Tarciso, Valdo, Paulo Nunes, Paulo Cesar Tinga e o maior deles, o atual treinador gremista: Renato. A saga continua com Luan.
Pois em 15 de Julho, o Grêmio encarou o Cruzeiro no estádio Independência, sabendo que até então, a história registrava uma única vitória como visitante, um 2 a 0 em 1998.
Luxa mandou a campo: Marcelo Grohe; Tony, Werley, Gilberto Silva e Pará; Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto; Kléber e Marcelo Moreno. Ainda utilizou Vilson, Marquinhos e André Lima, respectivamente nos lugares de Kléber Gladiador, Elano e Marcelo Moreno.
O Cruzeiro de Celso Roth atuou com: Fábio; Diego Renan (Fabinho), Mateus, Léo e Éverton (Souza); Leandro Guerreiro, Marcelo Oliveira (É ele mesmo!!), Paulo Cesar Tinga e Montillo; Welington Paulista e Borges (Anselmo Ramon).
O time da casa iniciou em cima, rondava a área, mas não conseguia concretizar em lances perigosos, já o Tricolor na primeira chegada importante, isso aos 25 minutos fez seu gol, que passou pelos pés de Elano, num lançamento de Zé Roberto; a bola foi levantada e Marcelo Moreno subiu, cabeceou, vencendo o arqueiro cruzeirense. 1 a 0.
Passados apenas três minutos, nova investida pela direita, desta vez por Tony, que cruzou para Marcelo Moreno, o boliviano deu um toquinho e colocou Kléber em condições de arremate. Um toque inteligente do Gladiador tirou Fábio da jogada e consumou um surpreendente 2 a 0, ainda na primeira fase.
Aos 43 minutos, o juiz resolveu dar uma mão ao time da casa e expulsa injustamente o zagueiro Werley, numa suposta falta que lhe causou o segundo cartão amarelo e consequente vermelho.
Luxa se obriga a recompor a zaga e sacrifica Kléber, fazendo a troca, incluindo Vilson ao lado de Gilberto Silva. Ainda havia todo o segundo tempo.
O Cruzeiro veio para cima, aí apareceu o futebol exuberante do camisa 5 gremista Souza. Ele cresce com suas grandes passadas, numa delas, enfileira adversários e serve a Marcelo Moreno, que arremata, depois de cortar o zagueiro, fazendo o 3 a 0. Decorriam 19 minutos.
Na saída, o Cruzeiro quase marca com Tinga, que vence o arqueiro gremista, mas Tony salva em cima da linha.
Nos acréscimos, Welington Paulista descontou, batendo penalidade máxima. Placar final: 3 a 1.
Na estreia, Elano transformou-se ao lado de Souza e Marcelo Moreno, destaque deste clássico nacional. Iniciou com o pé direito sua passagem pelo Sul.
Na estreia, Elano transformou-se ao lado de Souza e Marcelo Moreno, destaque deste clássico nacional. Iniciou com o pé direito sua passagem pelo Sul.
O Grêmio fez grande campanha, perdeu o vice-campeonato na última rodada, mas garantiu a vaga para a Libertadores do ano seguinte.
Amanhã, o Tricolor de Renato Portaluppi tenta resgatar a esperança de buscar uma vaga para o torneio intercontinental e também, robustecer a equipe para a briga pela Copa do Brasil.
Fontes: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro
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Segue compacto do jogo:
GRÊMIO x CRUZEIRO-MG
ResponderExcluirNA HISTÓRIA DO CONFRONTO (DESDE 1960) - EVENTOS AMISTOSOS E OFICIAIS
66 jogos
20 vitórias do Grêmio
17 empates
29 derrotas
67 gols marcados pelo Grêmio
86 gols marcados pelo Cruzeiro
GRÊMIO x CRUZEIRO-MG
NA HISTÓRIA DO CONFRONTO PELO BRASILEIRO (DESDE 1971)
44 jogos
14 vitórias do Grêmio
11 empates
19 derrotas
47 gols marcados pelo Grêmio
59 gols marcados pelo Cruzeiro
GRÊMIO x CRUZEIRO-MG
NA HISTÓRIA DO CONFRONTO PELO BRASILEIRO (DESDE 1971) - JOGOS EM MINAS GERAIS
20 jogos
02 vitórias do Grêmio
04 empates
14 derrotas
15 gols marcados pelo Grêmio
41 gols marcados pelo Cruzeiro
Resumindo 2 V em 20 jogos; se perder, vão dizer que entregou.
ExcluirBruxo, bobagem se houver qualquer comentário sobre isso. Não acredito em entrega. Até porque, se um treinador reune o elenco para dizer "vão lá e entreguem o jogo", como ele vai fazer para cobrar "vão lá e ganhem o fogo"?
ExcluirAlém disso, faltam 11 rodadas. É muito cedo para abrir mão de lutar por uma colocação mais digna. Eu entendo o torcedor em geral, que gostaria de ver o Inter na Série B (aliás, tá merecendo pelo amadorismo como tratam o clube), mas eu jamais abriria mão de brigar por um título. Mas isso sou eu que penso. Portanto, entregar jogo, pensando numa possível queda, ainda é prematuro.
Alvirubro
ExcluirAndei lendo que o Inter tem 70% de chances de cair, isso é estatística, ela não entra em campo. Há uns 4, 5 anos, o Fluminense tinha 1% (isso mesmo) para escapar do rebaixamento; esqueceram de avisar o Fred; depois era aquela zoação para cima do matemático, que tem um nome bem adequado para as gafes.
Bruxo, a estatística só é verdadeira, depois que termina o campeonato. Até lá, ela reflete um momento, um espaço de tempo. Fosse diferente disso, não haveria as grandes zebras em algumas decisões. Exemplo clássico é esse jogo de hoje, do Tricolor. A estatística nos mostra que o Grêmio dificilmente ganha em BH. Mas perderá? Somente depois dos 90 min para termos certeza.
ExcluirResumindo; os 70% de chance de queda, não representam nada, apenas terrorismo.
ExcluirA dificuldade em vencer o Cruzeiro, em Minas Gerais, é histórica.
ResponderExcluirGRÊMIO x CRUZEIRO-MG já se enfrentaram 30 vezes em Minas Gerais (Belo Horizonte (28) e Sete Lagoas (2)).
Nesses confrontos, amistosos e oficiais, temos:
04 vitórias do Grêmio
04 empates
22 derrotas
23 gols marcados pelo Grêmio
58 gols marcados pelo Cruzeiro
Fez menos da metade dos gols sofridos. Um empate está de bom tamanho, porém, o que anima é a péssima situação do clube mineiro.
ExcluirPor isso que eu escrevi há dois ou três dias que não pode haver dúvidas em caso de derrota. O grupo e os torcedores não podem pensar que a derrota, se houver, foi por entrega. Quando tu confundes a "entrega" com a falta de qualidade, logo adiante poderás ficar confuso: "foi entrega ou falta algo mais para o elenco chegar ao título?".
ExcluirExatamente; a estatística reforça isso, mas como escrevi antes, ela não entra em campo. O Tricolor pode ganhar, mas se perder, apenas confirmou o histórico.
ExcluirMatando a cobra e mostrando o pau:
ResponderExcluirhttp://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2010/12/de-99-rebaixado-100-campeao-fluminense-faz-historia-no-brasileiro.html