Troca aos 40 minutos do
2º Tempo
Hoje, eu havia me
programado para tratar da formação do time gremista (não confundir com elenco)
neste início de 2017, mas resolvi esperar os dois próximos enfrentamentos do
Imortal para ter uma base melhor para expor o que penso.
Optei por um assunto
originado em fatos recorrentes na maioria dos treinadores brasileiros; as
trocas nos finais dos jogos.
Ontem, Renato fez
entrar Miller Bolaños faltando 5 minutos para o encerramento do tempo regular
da partida. Nem discuto a preferência por Jael em detrimento do equatoriano (isto daria outra postagem) mas, a eficácia destes movimentos surpreendentes dos técnicos.
Entendo que essas
trocas nestes períodos das partidas, somente são válidas por necessidade, isto
é, lesão, recomposição diante de expulsões ou situações táticas como o ingresso
de um defensor bom na bola aérea, que permita garantir o placar naquele
tradicional sufoco de final de contenda, o “vâmo que vâmo” aflito do oponente.
Outra situação, o
ingresso de um atleta habilidoso, talvez meio campista ou atacante, que retenha
a bola nas zonas mortas do campo, igualmente para confirmar a vantagem na
partida; resumindo: Garantir o placar.
Fazer ingressar um
atacante com um 0 x 2 aos 40 minutos da etapa final é desespero, além de
demonstrar claramente, falta de convicção na formatação do time durante a etapa
derradeira.
Renato parecia um
treinador imune a estas ações incompreensíveis e inócuas, mas, desconfio que me
enganei.
As vezes eu desconfio que o Renato engana até ele mesmo. Como aquele Grêmio do fim de 2010 empolgo, mas agora nosso treinador está deixando o Jonas do momento no banco.
ResponderExcluirVictor
ResponderExcluirEscrevi sobre isso há alguns dias: O desafio da continuidade; sempre o segundo ano dos treinadores, contraditoriamente, é pior. Vide Renato, Luxa, Luiz Felipe e Roger.
Só uma coisa é maior que o Renato jogador, a vaidade do Renato.
ResponderExcluirNa primeira entrevista que falou sobre Bolanos já deu letrinha e eu desconfiei, criticou o atleta, falou da deficiência de formação, posicionamento e tudo mais.
Pois bem, o resultado é esse aí.
Outra coisa anda me preocupando, o Jaílson, por vezes, me parece excessivamente preso, como fosse aqueles antigos cabeças de área. Sei não...
PJ
ExcluirSó falta castigar o time deixando o equatoriano de fora.
Das notícias que circulavam, Bolanos e Maxi foram os destaques da pré-temporada.
ResponderExcluirUm, com perspectiva de ser o melhor jogador do elenco, entra poucos minutos, o outro, nem entra, e pelo jeito vai sobrar até do time reserva que jogará amanhã.
Falando sobre o time que enfrentará o Flamengo, se Bolanos quer jogar na função do Douglas, porque então não testá-lo ali amanhã?
Ao invés disso, Renato inventa 3 volantes e deixa Miller na do Luan, pois pro ataque tem Jael, Lucas Coelho, Mamute...
E mesmo que deixasse Miller na frente, poderia iniciar com Lincon ou Maxi na meia.
Será que o Espinosa "abandonou" o pupilo?
Glaucio
ExcluirNesta nominata de time, Jael só funcionaria com os laterais virando alas, já que o meio parece que vai sem armadores.
Por mim,iria com dois desses 3: Éverton, Bolaños e Fernandinho.
Se Renato estiver utilizando qualquer tipo de bruxismo, que os maus resultados apareçam logo e o amor vá embora novamente. Sobre os segundos anos, o terceiro e o quarto de Felipão na década de 90 foram bem melhores que o primeiro. Os do Mano idem, do Tite só faltou a Libertadores.
ResponderExcluirVictor
ResponderExcluirTite ganhou a CB,embora trabalhos bons, não avançou mais do que isso no Imortal.
Temos que colocar na balança o momento político e a forma como fomos eliminados na Libertadores. Além da ressaca Ronaldinho. E claro, ele venceu a única Copa do Brasil que disputou, se tivesse disputado mais duas, teria ganho pelo menos uma.
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