Atacar – A Grande
Novidade Gremista
A estatística demonstra
pelas edições anteriores recentes do campeonato nacional que o Tricolor sabe se
defender; ele tem essa vocação no seu DNA, quase sempre (ele) fica entre as
três defesas menos vazadas nessa competição.
Froner, Sérgio Moacir, Luiz Felipe
e Mano Menezes foram/são expoentes nesta arte, que ajudaram a forjar esta
característica do Imortal.
Houve exceções: Telê,
Ênio, Otacílio e Tite; treinadores que possuíam no Grêmio a “mania” de buscar faixas,
impulsionando seus times ao ataque, porém, não descuidavam da parte defensiva, imprescindível para a disputa de
títulos.
Pois o Grêmio de
2016/17, o de Renato, mais especificamente, apresenta esta faceta; isto é, sabe
atacar. Hoje é o mais efetivo do Brasileirão, marcando gols mesmo quando
utiliza atletas egressos do banco, caso de Éverton que já está com cinco
assinalados e Fernandinho, três.
Verdade que em duas
partidas cruciais, Corinthians e Avaí, o time saiu de campo sem balançar as
redes, mas também é verdadeiro constatar, que em ambas as partidas os arqueiros
Cássio e Douglas Friedrich encerraram a disputa com a eleição de “o melhor em
campo”. Além disso, houve a chance capital de marcação de tento, isto é, cobrança
de penalidade máxima e por imperícia ou mérito dos adversários, o zero não saiu
do placar. Chances houve.
De qualquer forma,
entre vários acertos do time de Renato, o que mais se salienta neste momento da
competição, é a irrefreável vocação ofensiva, neste aspecto, superior aos números
apresentados pelo líder e franco favorito Corinthians Paulista.
Se a campanha não está
melhor, isso se deve a opção de relevar o Brasileirão a um estágio inferior nas
prioridades que o clube disputa ou vacilos defensivos. Com certeza, não é por
falta de ataque.
Mantendo essa volúpia ofensiva na Copa do Brasil e Libertadores, o Tricolor terá uma arma poderosa, quase sempre definidora de passagens de fase. Bom sinal.
Caro Bruxo,pra meu gosto, faltou citar o grande Evaristo de Macedo que,em minha modestissima opinião, foi o treinador que deu o melhor padrão de novo pro nosso Imortal Glorioso. Como dizia João Saldanha,no Brasil, temos três gloriosos,o Exército Brasileiro (nem sempre),o Grêmio e o Botafogo...
ResponderExcluirLuis
ResponderExcluirQue grande lembrança, que esquecimento imperdoável nosso. Evaristo que foi craque do Flamengo, Barcelona e Real Madrid, por uma falta de costume de não convocar "estrangeiros" ficou de fora da campanha de 1958.
Evaristo fazia times não exatamente modestos, mas sem o lustro dos grandes campeões como o Bahia de 88, o Grêmio de 1990, que foi "operado" em São Paulo diante do clube do Morumbi, senão seria finalista do Brasileiro e ganhador da Copa do Brasil de 1997 com jogadores reservas como João Antônio, Otacílio e Rodrigo Gral na final no Maracanã.
Evaristo, o escolhido para suceder Luiz Felipe nos anos 90 e não fez feio. Ele está nessa galeria juntamente com Ênio Andrade, Telê e Tite, com certeza.