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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Opinião



Atacar – A Grande Novidade Gremista

A estatística demonstra pelas edições anteriores recentes do campeonato nacional que o Tricolor sabe se defender; ele tem essa vocação no seu DNA, quase sempre (ele) fica entre as três defesas menos vazadas nessa competição.

 Froner, Sérgio Moacir, Luiz Felipe e Mano Menezes foram/são expoentes nesta arte, que ajudaram a forjar esta característica do Imortal.

Houve exceções: Telê, Ênio, Otacílio e Tite; treinadores que possuíam no Grêmio a “mania” de buscar faixas, impulsionando seus times ao ataque, porém, não descuidavam da parte  defensiva, imprescindível para a disputa de títulos.

Pois o Grêmio de 2016/17, o de Renato, mais especificamente, apresenta esta faceta; isto é, sabe atacar. Hoje é o mais efetivo do Brasileirão, marcando gols mesmo quando utiliza atletas egressos do banco, caso de Éverton que já está com cinco assinalados e Fernandinho, três.

Verdade que em duas partidas cruciais, Corinthians e Avaí, o time saiu de campo sem balançar as redes, mas também é verdadeiro constatar, que em ambas as partidas os arqueiros Cássio e Douglas Friedrich encerraram a disputa com a eleição de “o melhor em campo”. Além disso, houve a chance capital de marcação de tento, isto é, cobrança de penalidade máxima e por imperícia ou mérito dos adversários, o zero não saiu do placar. Chances houve.

De qualquer forma, entre vários acertos do time de Renato, o que mais se salienta neste momento da competição, é a irrefreável vocação ofensiva, neste aspecto, superior aos números apresentados pelo líder e franco favorito Corinthians Paulista.

Se a campanha não está melhor, isso se deve a opção de relevar o Brasileirão a um estágio inferior nas prioridades que o clube disputa ou vacilos defensivos. Com certeza, não é por falta de ataque.

Mantendo essa volúpia ofensiva na Copa do Brasil e Libertadores, o Tricolor terá uma arma poderosa, quase sempre definidora de passagens de fase. Bom sinal.


2 comentários:

  1. Caro Bruxo,pra meu gosto, faltou citar o grande Evaristo de Macedo que,em minha modestissima opinião, foi o treinador que deu o melhor padrão de novo pro nosso Imortal Glorioso. Como dizia João Saldanha,no Brasil, temos três gloriosos,o Exército Brasileiro (nem sempre),o Grêmio e o Botafogo...

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  2. Luis
    Que grande lembrança, que esquecimento imperdoável nosso. Evaristo que foi craque do Flamengo, Barcelona e Real Madrid, por uma falta de costume de não convocar "estrangeiros" ficou de fora da campanha de 1958.
    Evaristo fazia times não exatamente modestos, mas sem o lustro dos grandes campeões como o Bahia de 88, o Grêmio de 1990, que foi "operado" em São Paulo diante do clube do Morumbi, senão seria finalista do Brasileiro e ganhador da Copa do Brasil de 1997 com jogadores reservas como João Antônio, Otacílio e Rodrigo Gral na final no Maracanã.
    Evaristo, o escolhido para suceder Luiz Felipe nos anos 90 e não fez feio. Ele está nessa galeria juntamente com Ênio Andrade, Telê e Tite, com certeza.

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