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domingo, 16 de julho de 2017

Opinião



Vitória consolida a Vice-Liderança

Grande triunfo do Grêmio diante da Ponte Preta, porque só tem consequências boas; a primeira: Não perderá o segundo lugar na rodada seguinte, mantêm-se na busca por uma sorte melhor na competição no momento em que o Corinthians tropeça, empatando em casa, também, porque engrena mais três pontos em sequência.

Além disso, conquista uma vitória de virada contra um clube que historicamente, traz imensas dificuldades quando sai à frente no marcador. Esse 3 a 1 não foi pouca coisa. 

Há outro elemento relevante: A importância de ter um centro-avante; hoje, sem Barrios, arrisco dizer que nós, gremistas, ficaríamos lamentando perda de pontos em casa. Alguém poderá dizer que ele estava presente nas derrotas recentes; verdade, mas contra o Avaí, a bola não chegou e a penalidade contra líder, a bola lhe foi tirada das mãos por Luan, que fez um papelão na execução da cobrança.

Ao contrário da posição de goleiro, o atacante terminal pode acertar uma no cravo, outra na ferradura que ficará no lucro.

Barrios fez dois, um de pênalti, esse, uma maravilha, bola no alto, no canto. Indefensável num momento crucial do jogo. Éverton fez o terceiro em jogada bem executada por Luan, Ramiro e a conclusão do avante à frente de Aranha, gol de cabeça. Thyere, contra, o tento dos visitantes.

Aliás, Éverton está trilhando perigosamente o caminho de alguns atletas, os mais velhos do blog deverão lembrar do atacante Ferreti do Botafogo e Zé Carlos, meia do São Paulo que revezava com Muricy (Ramalho) a camisa 8, esses dois só funcionavam, entrando na segunda etapa, geralmente.

Éverton tem 5 gols, desconfio que todos saindo do banco.

Individualmente, Geromel, desta vez pelo lado esquerdo da zaga, prosseguiu exibindo o seu futebol iluminado. Curiosamente, Thyere estava pelo lado esquerdo quando "matou" a ação de Grohe na jogada infeliz que resultou no gol que abriu o placar. Cortez jogou mais contido e Edílson apareceu na frente com alguns movimentos, que, exceção de um arremate, não tiveram maiores consequências. Grohe foi um assistente privilegiado.

Não gosto destas inversões de zagueiros. Não sei como está o Bruno Rodrigo, pela minha memória, joga mais que Rafael Thyere, porém, Renato deve saber o que está fazendo.

Michel jogou mais do que Arthur e Ramiro. Luan e Barrios apareceram apenas no segundo tempo. Pedro Rocha estava sem ritmo de jogo, ainda assim, o mais perigoso do ataque.

Renato mexeu bem, incluindo Fernandinho, que novamente sofreu pênalti e abriu a defesa pelo lado direito de ataque.

Éverton, efetivo, uma chance, um gol. Marcelo Oliveira teve muito pouco tempo para mostrar alguma coisa.

Deixo um link com momentos da partida:

https://www.youtube.com/watch?v=kxbAZjQXuII

22 comentários:

  1. Bruxo, 12º gol de Everton, entrando no decorrer do jogo. Ele já tem 23 gols pelo Tricolor.

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  2. Gracias, Alvirubro
    Deve ser uma coisa psicológica, lembro que o Escurinho do Inter começou assim; depois, superou.
    A torcida olhava para o banco e começava a pedir; o cara entrava "pilhado". Acho que funcionava.

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    1. Everton já fez boas partidas iniciando o jogo, uma delas na final da Copa do Brasil.

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    2. Carlos
      Mas se considerarmos a sua trajetória com a do Arthur ou até mesmo do Pedro Rocha, Éverton está em desvantagem.
      Ele tem um faro raro de gol, jogador com essa qualidade é algo para o Grêmio não desprezar, verificar o que está faltando para ele se firmar.

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  3. João Henrique Hollerbach16/07/2017, 21:13

    Ao final do primeiro tempo cheguei a temer por mais uma derrota em casa para um adversário limitado. O Grêmio quase não chutava a gol e tentava entrar na área "trocando passes" como fosse futebol de salão, e aí o último toque saia errado. No segundo tempo isso mudou e o time teve que ser mais agressivo e a vitória veio com um pênalti bem cobrado. Mudando de assunto: o Palmeiras foi beneficiado por uma penalidade máxima inexistente no jogo contra o Vitória. Ah, mas o placar final foi 4x1 para o "porco" podem dizer alguns. Entretanto o equívoco mudou completamente o panorama do jogo. Às vezes penso que o campeonato nem precisa ser jogado: basta fazer um sorteio entre os times de SP e RJ e dar o título para um deles tamanho o favorecimento!

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  4. João
    Também temi; pois, puxando pela memória, eu lembro apenas um 6 a 1 (acho que foi isso) em 2004 do Grêmio em cima da Macaca, uma exceção, mas o que não foi exceção naquele ano para o Grêmio?
    A chance dos mineiros e gaúchos é um "entredevoramento" dos paulistas e cariocas na briga do apito.
    Teremos que correr por fora e sonharmos com um vacilo histórico do Corinthians.

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    1. João Henrique Hollerbach16/07/2017, 21:35

      Há alguns anos(não recordo exatamente) o Grêmio ganhou por 4x0 da Ponte Preta no Olímpico. Eu estava lá e pude ver o Lucas Leiva fazendo um dos gols.

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    2. Busquei no Google: No feriado do dia do Gaúcho, 20/09/06 este jogo (4 a 0).

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    3. Não tenho visto favorecimento, o Grêmio está 8 pontos atrás por opção de jogar com reservas e por ter desperdiçado dois pênaltis em momentos decisivos

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    4. Carlos
      Talvez o Tricolor não até aqui, mas à medida que o campeonato afunilar nas duas pontas (G-4/6 e Z-4) alguns clubes vão sentir a mão pesada da arbitragem.
      Tomara que seja apenas paranoia nossa, mas ...

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  5. Complementando: Os demais confrontos sempre foram apertados.

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  6. Vitória do elenco, com a mão de Renato. O que mudou no segundo tempo? O tipo de alteração, não foi apenas 6 por meia dúzia, foi atacante por volante. E o cara que entrou, bancado por Renato, mais uma vez contribuiu. Não por acaso é o melhor ano de Fernandinho pelo Grêmio, apesar de caro, está sendo útil. Palmas pra Renato, queimou minha língua.

    Pra quem viu o jogo: o que faltou no primeiro tempo?

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    1. Glaucio!
      Primeiro tempo faltou a jogada pelos lados, apenas Pedro Rocha conseguiu alguma vantagem, repito, alguma. Pelo lado direito, Edílson tentou, mas ele é lateral, chega sempre de um modo previsível. Gilson Kleina travou Luan e a bola não chegou à feição para Barrios.
      A alternativa era justamente colocar mais um avante de flanco e retirar Arthur ou Ramiro; como o segundo tem mais ecletismo e aguenta os 90, Renato retirou Arthur. Acertou em cheio.

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  7. Sobre Fernandinho: É caro pela sua resposta, mas hoje, o Grêmio só tem ele e Éverton para o setor ofensivo. Arroyo e Beto da Silva são incógnitas.

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  8. Só gostaria de pontuar três coisas; primeira, não há justificativa para manutenção de Ramiro - que já vinha mal - em detrimento de Arthur. A partir desta mudança o Grêmio intensifica a tática do chutão, Arthur é lúcido e da fluidez ao meio campo.
    Inexiste justificativa para manutenção do esquema com três volantes dentro de casa contra times como a Ponte.
    Por fim, Everton, um dos artilheiro do Grêmio no ano, é sempre última opção e tem de se contestar com o restolho de tempo que lhe é proporcionado no fim do jogo. Já provou - isso até com o Renato - que merece maior deferência.

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    1. Ramiro é um dos pifadores e artilheiros do time, e faz tempo deixou de ser volante. Mas em parte concordo, se é pra colocar alguém lá na frente, onde Ramiro joga, que saia Ramiro, pois, como volante, Artur é muito melhor do que Ramiro.

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    2. Na boa Gláucio, e já discutimos sobre isso, se eu colocar o Marcelo de centroavante ele não vira centroavante. É volante cumprindo função, ponto.
      Os artilheiros no brasileirão são, nesta ordem, Everton, Luan e Barrios.
      Não sei até que posição você considera "artilheiro", mas, enfim...

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    3. Ramiro tem 3 gols, mesmo número de Fernandinho, um a mais do que Pedro Rocha.

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    4. Mesmo número de gol que o reserva dele?

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    5. Mais gols do que o titular da outra extrema....

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  9. Fernandinho deu uma grande contribuição, por ter sofrido o pênalti. Mas, tirando esse lance, alguém lembra de alguma outra contribuição do Fernandinho?
    Pergunto, pois ele está sendo muito elogiado e eu não lembro de outra boa jogada dele, ontem.

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  10. Nelson
    A entrada do Fernandinho equilibrou o ataque, visto que a chegada do Edílson é de menor qualidade do que Leonardo Moura, a presença mais avançada de Fernandinho (talvez pudesse ser outro), dividiu as atenções da defensiva paulista.
    Veja que no primeiro tempo; com Luan controlado pelo meio da Macaca, bastou cuidar de Pedro Rocha.

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