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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Opinião


A Chance de "encolher" a distância

Nesta noite, em Goiânia e Belo Horizonte, o Tricolor terá uma grande oportunidade para reduzir a desvantagem atual de oito pontos para o líder do certame.

Vencer o Atlético Goianiense é quase uma obrigação pelo tamanho dos clubes (tradição, torcida, elenco, estrutura, etc...); também pela situação de cada um na tabela. Vale lembrar que o desempenho Tricolor não é desprezível, embora tropeços inaceitáveis como as derrotas para Sport Recife e Avaí e o time de Goiás ocupa o rodapé da tabela.

Lá na capital dos mineiros, desconfio que os paulistas deixarão, pelo menos, um ponto, o que associada a uma (provável) vitória azul, reduziria a diferença para seis pontos.

As defecções tricolores não deverão impeditivos para o triunfo esperado.

5 comentários:

  1. Considerando o que as duas equipes fizeram até aqui o Grêmio tem a obrigação de vencer.
    Acredito que o Corinthians deixará 3 pontos em BH, mas se deixar 2 já ajuda.

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  2. Carlos
    Também estou com uma boa expectativa de encurtamento de pontos depois dessa rodada.

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  3. O Atlético-MG está numa ruindade tremenda, não contaria muito com tropeço corintiano. Nem o estadinho para o qual vem fugindo nos últimos anos tem os ajudado.

    Barrios fora de novo, mas não fez mais falta que equilíbrio em qualquer desses jogos onde desfalcou “perdidos” de 1×1 depois do Vitória, e assim será hoje, com ele novamente fora. Nesse jogo não faz falta.

    Maicon deveria fazer nova pré-temporada, é uma mala pesada sem alça e sem rodinhas para o time, vagão a ser carregado pelo time (hoje sim até poderia ser colocado dada a facilidade, como no Paraná deveria jogar, jogar onde não há riscos para quem sabe se recuperar desses 6 meses parado em 8) e se não entrar no ritmo ágil do time soltando a bola mais rápido, não sabendo o que fazer com ela assim que a tem e não começar a “pensar” num passe só quando a recebe, não se deslocando com mais velocidade então será só um estorvo, e nem serviria como um reserva para cadenciar a bola em jogos com o time vencendo porque com ele em campo o time não ganha cadência boa, apenas recua de forma paquidérmica com 4 e ganha um buraco com menos que isso e aí sim corre risco, ainda que o adversário só use chuveirinho, que o coloquem a treinar em jogos moles.

    Se o Grêmio precisa de Barrios para ganhar do Atlético-GO é problema sério.
    Se Maicon consegue impedir a vitória contra o Atlético-GO é um problema sério.

    Espero que se o Grêmio e o Corinthians ganharem não me venham os dirigentes e renato com a velha conversa: “estamos pontuando mas o Corinthians não está dando chance”… Aí é dose para elefante com todos esses pontos perdidos em rodadas em que os paulistas tropeçaram. O velho discurso que se ouve há anos contra o próprio Corinthians/2015, Cruzeiro/2013 e Fluminense/2012, do alto de uma infinidade de rodadas não aproveitadas.

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  4. Ainda renato que tivesse o time completo, não deveria colocá-lo todo nesse jogo. O Grêmio, deve apenas colocar o suficiente para ganhar num jogo como esse, como fez contra o Vitória, minimizar esforço, sem deixar de maximizar resultado. Assim se pontua e se poupa time. Trocas seis por meia dúzia sem inventar, reservas que saibam melhor copiar os titulares mantendo as funções, para isso se treina também.

    Enfrentar times do Z4 não é (ou não pode) ser difícil, difícil é a outra ponta da tabela, como equipará-las? São os famosos motivados que perdem motivados e complicam times de meio de tabela não os do alto. Eis uma característica dos campeões: não deixam times ruins se criarem, os colocam em seu lugar. Então é difícil de uma ponta a outra e todos os pontos são perdíveis? Se é assim que jogue a Segundona, lá só tem jogo jogado, lá só tem barbada e penaltis amigos. A outra ponta, a de cima, é feita de times que estão no alto não por nada, mas por virtudes que os tornam difíceis de serem batidos.

    Time de Z4 não é time de Z4 por nada, é time de z4 porque tem severas deficiências, não existe esse negócio de desesperado ficar difícil, ainda mais diante dos melhores, mesmo times de tradição desesperados, caso do São Paulo, que busque suas vitórias e recuperações contra times do meio de tabela e concorrentes, esses são seus adversários; se o SPFC perdesse do Grêmio, isso estaria na conta deles, e ainda sairiam aplaudidos pelo esforço, não contavam com coisa diferente, jogariam motivados e perderiam motivados: não ofereceu perigo algum e deixou a defesa aberta, não porque quis mas por ruindade, pedindo para ser atacado pelo ataque do Grêmio que renato esvaziou. O Grêmio não se impôs, como nunca terá imposição, fora de casa ao menos, com quatro meias de origem na volância; com quatro fica pesado demais, é preciso que pelo menos um seja meia mesmo, de origem, ágil e habilidoso, com criatividade (e o Grêmio não tem isso) ou o time é empurrado para trás, porque é mais fácil para o adversário avançar contra times de marcação lerda: músculos não se impõem, mas técnica na marcação e velocidade colam no adversário.

    O Grêmio precisa ser rápido, com velocidade compensa falta de criatividade com sobras, e ainda tem marcação mais rápida, que toma a bola em menos tempo, antes de ser empurrado muito para trás, no que se defende melhor. Mas só a presença do ataque titular fixa em três o número de meiocampistas – felizmente Luan, Barrios e Rocha são intocáveis, que esse trio descanse ou jogue um tempo só em jogos jogados, porque eles salvarão o Grêmio da pardalice nos jogos mais complicados, impondo Michel, Ramiro e Arthur.

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  5. Acredito que será vitória, no entanto, subestimar qualquer equipe do mundo é perigoso. O Grêmio está em Goiás. O que os times de Goiás mais gostam é de vencer os times gaúchos. Não se trata de “rixa” e sim, admiração. “Abrem as pernas” para os times do Rio e São Paulo, mas contra os gaúchos, em qualquer divisão, é jogo jogado, é “a vida”. Não nos esqueçamos que foi a derrota contra o Goiás em 2008, em casa, principalmente, além das maracutaias, é que tiraram o título tricolor daquele ano. Por coincidência, a última partida do São Paulo foi contra o Goiás. Gol de Borges com mais de 2 metros impedido.
    Não nos esqueçamos que o Grêmio levou de 4 da Anapolina. Motivo de gozação até hoje. Mas pra quem não conhece a realidade das coisas, foi um absurdo. Pra quem é mais atento: normal. A Anapolina desde que o Grêmio foi rebaixado, no ano anterior, se preparou para o jogo de sua vida. Se preparou muito mais pra este jogo do que para subir de divisão. Só esperou o momento. Exagero? Muitos anos antes a Anapolina venceu o São Paulo, com vários jogadores da seleção brasileira (em cima dos quais o Grêmio havia sido campeão), além de ter vencido o Fluminense e o Cruzeiro.
    Portanto, todo o cuidado é pouco.
    Repito: creio que o Grêmio vence, mas que não se descuide.
    O São Paulo, na zona de rebaixamento que o diga.
    O Avaí, na zona de rebaixamento que o diga.

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