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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Opinião



Entre o Céu e o Inferno


Este final de ano apresenta uma rara encruzilhada, onde o Tricolor pode variar do extremo mais alto da glória com a terceira conquista da Libertadores e o fundo do poço em se tratando de expectativas de toda a comunidade gremista, porque passou a temporada sendo favorito em todas as competições que participou e praticamente, só restou o torneio continental.

Ele está há dois empates e duas vitórias contra adversários "batíveis", Barcelona do Equador e Lanús ou River Plate. O problema está no momento da equipe; isto é, está cheio de indefinições que conseguem ser de manutenção da dúvida entre inscrever o jovem talentoso Patrick ou Jael, atacante que está no elenco por puro erro de avaliação de Renato ou da Comissão Técnica.

A ausência de Luan no instante de discussão da reforma de seu contrato mais a venda de Pedro Rocha associadas a instabilidade técnica de Ramiro, a lesão de Michel e as contratações de Cristian e Cícero, incógnitas que aumentam a indefinição quanto ao desempenho do Grêmio nesta reta final de LA e trazem desânimo para a massa torcedora.

É difícil arriscar um prognóstico, especialmente depois da perda da Copa do Brasil para dois times em estágio inferior a ele como foram Cruzeiro e Flamengo ou ficar distante 9 pontos de um mediano Corinthians no Brasileiro.

Talvez, parafraseando Baltazar, o nosso camisa 9 na conquista do primeiro Brasileiro, podemos esperar que Deus esteja reservando algo de bom para o Imortal ainda este ano.


5 comentários:

  1. A chave virou. Cabe ao grupo, treinador e diretoria aceitarem isso, e enfrentar a situação tal qual se apresenta.

    Rever posições, funções e titularidades, quem sabe. Exemplo: Everton, contra o Fluminense, não apresentou mais do que Fernandinho, na função de Pedro Rocha?

    Leo Moura não rende, como lateral, mais do que Edilson?

    Patrick, jogador da função, não é a melhor alternativa nas ausência de Luan?
    Ainda temos Cícero, mas considero prematuro alçá-lo a titular.

    Compensa manter Ramiro tendo opções melhores tecnicamente, em termos ofensivos, como o próprio Patrick?

    O problema maior, pra mim, agora, é a lesão de Michel. Se Cristian não mostrar condições de manter o nível, complica.

    De Jael nem vou comentar...

    Resumindo, perguntas que a direção e comissão técnica precisam se fazer, e achar o quanto antes as respostas (tempo terão, 10 dias de "folga"), para dar entrosamento aos escolhidos.

    Eu, por hora, mudaria o menos possível (e parece que, novamente, algumas lesões ajudam Renato e escalar o melhor time), fixaria como titulares:
    Leo Moura, Geromel, Kanneman e Cortez
    Cristian, Artur
    Ramiro, Patrick (Luan) e Everton
    Barrios

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    Respostas
    1. Esta escalação também é a minha, mas dependendo dos treinamentos, se Luan não jogar (acho que irá jogar), poderá aparecer o cascudo Cícero.

      Ainda é cedo, são muitas as indefinições, tem outro cascudo, o Renato gosta de cascudos, o Arroyo, mas acredito mais que o Éverton volte a acertar e fazer golos, do que no Arroyo. Por fim, correndo muito por fora, finalmente surgiu o Beto da Silva, outra remota possibilidade .

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    2. Essa é a grande vantagem de trazer um jogador como o Cícero; "cascudo". Se precisar entrar na fogueira, entra.
      Beto da Silva é reserva do Guerrero no Peru; deve ter qualidade.

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  2. Glaucio
    Não, o Éverton não apresentou mais do que o Fernandinho, vale lembrar que ele é o goleador do time, mas eu ficaria com a tua escalação também. Leonardo Moura demonstra o quanto o Edílson é ruim, o Fernandinho só fica, se repetir na esquerda o que faz pelo outro lado.
    Por isso a minha opção pelo Éverton, apesar de ser contraditório com o que eu escrevi na primeira linha.

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