Empate na Ressacada
Era um jogo incomodativo, porque estava encravado entre os dois confrontos do Tricolor diante do Barcelona de Guayaquil; então, o empate fora de casa, utilizando reservas não foi de todo ruim.
Partida cheia de erros, inclusive do juiz que anulou um gol legal de Bressan num momento crucial da partida, o 2 a 2 acabou sendo justo, porque no segundo tento gremista, eu desconfio que a bola saiu toda pela linha de fundo até sobrar para Kaio marcar.
Antes que alguém me questione se eu tenho algo contra Marcelo Oliveira e Bressan, digo que não; é apenas a carência de futebol deles. De novo, time titular ou reserva, o primeiro afunda sempre; Bressan até foi bem no primeiro tempo.
O lateral Leonardo não apresenta nada de especial que justifique a sua contratação. Muito comum, certamente se buscar nos juniores vão encontrar alguém com as mesmas condições.
Rafael Thyere esteve bem na primeira fase, mas o desentrosamento do time, o prejudicou bastante. Ele e Bressan bateram cabeça e os gols sofridos foram consequência desse desentrosamento. Vale lembrar que Thyere fez um gol de oportunismo. Chutou como se fosse um atacante.
No meio, uma surpresa: Imaginava Michel como primeiro volante; isso não ocorreu, Cristian ocupou essa posição e Michel, por ser canhoto, jogou mais como os antigos meias, tentando os lançamentos longos, já Cristian tratou de fazer o básico, acertou muitos passes, mas todos de fácil execução. Não arriscou avanços ou chutes; diria, fez o trivial.
Kaio é sofrível. Fez o gol, mas ainda não apresentou nada que justifique o seu aproveitamento. Patrick afundou, depois de umas firulas iniciais. Vai oscilar.
Jael; melhor partida dele, porém insuficiente para fardar no Imortal. Éverton entre altos e baixos, acabou sendo o atacante mais efetivo, entretanto, nada que entusiasme. Faltou parceria.
O time conseguiu piorar com as entradas de Beto da Silva e Jean Pyerre. Dionathan tocou apenas uma única vez na bola.
Finalizando, Paulo Victor foi o melhor jogador em campo, todas as saídas aéreas foram perfeitas, duas defesas de grau de dificuldade extrema. Evitou a derrota. Pela Rádio Guaíba (vi o confronto pelo Sportv), ele foi eleito o melhor. Acho que em suas partidas, ele só não foi o melhor em campo diante do Palmeiras, enfrentamento que não vi, nem ouvi.
Gostaria de vê-lo atuando com Geromel e Kannemann.
Num gol faltou braço e o outro foi no meio, era só ficar parado e a bola bateria nele, mas teve que ser espetaculoso....
ResponderExcluirVou discordar, no primeiro estava encoberto e no segundo o jogador do Avai desvia dentro da pequena área.
ExcluirTambém achei Carlos, o lateral do Avaí desvia no meio do bolo. Bola mais difícil do que aquela que o jogador da Chapecoense chutou e desviou na zaga aqui na Arena no 0 x 1 recentemente.
ExcluirTave aquele lance em que ele defendeu com o peito. Se tivesse ficado parado no lance do segundo gol, a bola bateria nele....
ExcluirQuem me conhece sabe que sou sempre a favor do que está correto, mas já estou aguardando um erro de arbitragem a favor do Grêmio. Há quem diga que os árbitros erram. Ok, mas que tal errar de vez em quando a favor do Grêmio? Sobre o jogo: faltou experiência para aproveitar a vantagem no placar por duas vezes. No primeiro gol do Avaí o Patrick(acho que foi ele, não tenho certeza) entrou mole(estava com a bola praticamente dominada) e permitiu o arremate. O segundo gol do Avaí também surgiu de uma "sobra", mas teve ainda um desvio do jogador avaiano no meio do caminho(por isso não culpo o Paulo Victor). E vou ousar discordar do Bruxo Tricolor: acho que a bola não saiu toda no gol do Kaio. Abraços
ResponderExcluirJoão
ResponderExcluirLance difícil para a arbitragem (bola do Éverton, segundo gol), mas o histórico de erros é muito desfavorável ao Tricolor.
Vi a primeira semifinal Gre X Bar-Eq pelo Sportv, mas li que a Globo teve prejuízo na transmissão para todo o Brasil (canal aberto), aí eu fiquei pensando: Na dúvida; pró eixo (SP-Rio) em detrimento de gaúchos e mineiros. Sorte que o torneio era continental.
Patrick ainda é imaturo, parece que tem 18 anos, servia de filho para o Marquinhos.
Chegaste a ir na Ressacada? Abraços.
Nem iria comentar jogo de brasileirão, mas.
ResponderExcluirJoão, não lembro o jogo, mas no início do ano o Grêmio foi beneficiado com um gol em impedimento. No entanto concordo, como o Bruxo colocou, que há erros demais contra o Grêmio. Foram vários. O próprio cartão amarelo para Jael foi totalmente injusto. O gol do Bressan foi totalmente legítimo (ou seja, mesmo que esse brasileirão não seja a prioridade tricolor, tirou em definitivo o Grêmio da briga).
Por isso não gosto muito do brasileirão. Por quê? Simples: é o campeonato mais sujo e manobrável que existe. É um cartão aqui, outro ali, um gol impedido aqui, outro ali, é uma expulsão aqui e outra ali adiante. Uma falta revertida, um escanteio que não foi, uma penalidade que não ocorreu, outra que foi clara demais e só o juiz não viu. Ou seja, só dentro de campo há dezenas de maneiras de boicotar um time, de minar suas vitórias, de impedir seu avanço. Ahhh, mas o juiz pode errar. Sim, concordo. Mas quando há uma “certa” regularidade nos erros, quando um time somente é o prejudicado, … . Eles sabem como fazer a coisa. É muito sútil. Aos poucos vão atingindo os objetivos. Como o campeonato é longo, todos os erros são diluídos e esquecidos. Simples.
Claro que a arbitragem tem que estar “comungada” com o “poder central”, com o clube que os suborna. Senão vejamos:
Todos aqui devem lembrar do Grêmio 2008. Já escrevi aqui que a razão principal de o tricolor ter perdido aquele título foi perder para o Goiás dentro de casa, na reta final.
Mas, …, mas a última rodada foi a síntese de todo o campeonato. Na última rodada o Grêmio fez sua parte e ganhou do Atlético Mineiro. O São Paulo venceu o Goiás por um a zero, gol de Borges, com mais de um metro impedido. Nem o Juiz e nem o bandeirinha viram o impedimento. Como? Simplesmente porque não quiseram ver. Basta ver o lance. O juiz estava num ângulo que permitia ver claramente o impedimento do Borges e o bandeirinha nem se fala. Detalhes interessantes: 1 – O Goiás havia perdido o mando de campo no Serra Dourada (já calculado); 2 – o Goiás iria mandar seu jogo em Itumbiara que mesmo não sendo Goiânia, seria quase como se fosse em casa; 3 – o São Paulo conseguiu na CBF mudar o jogo para um “pseudo” campo neutro, Brasília, onde teria a maior torcida; 4 – o juiz dessa partida foi substituído por “suspeita” de corrupção (ganhou ingressos do São Paulo para assistir um show de Madonna, oficialmente, mas por debaixo do pano, ...); 5 – os bandeirinhas também receberam “esse agrado” do São Paulo, mas não foram substituídos. Por quê? Há mais. Bem, basta falar que o Goiás era um bom time e tinha tudo para vencer e entrou com essa vontade, mas o transcorrer da partida não foi só dentro de campo. Tanto que o gol impedido do São Paulo foi justamente no momento em que o Goiás estava melhor na partida, pressionando, com reais chances de vencer.
Bem, (só os mais recentes) alguém lembra do título corintiano de 2005? Alguém lembra que os títulos de 2008 a 2011 foi tão vexatória a situação das “mala branca” e “mala preta” que todos, repito, todos os canais televisivos, todos os meios esportivos lançaram uma enquete sobre o que era mais prejudicial ao futebol: a mala branca ou a mala preta?
Pois é.
Gostaria que o Grêmio fosse campeão brasileiro pela modalidade “Campeonato Brasileiro”, mas dentro de campo e não com a sujeira que impera no nosso futebol que “fabrica campeões” de acordo com as suas conveniências.
Por isso, também, o Grêmio lançou o slogan “contra tudo e contra todos” em 1996. Houve muitas razões para isso, muitas.
Concordo com vocês, mas antes era pior. O erro do gol do Bressan me pareceu mais incompetência do bandeirinha do que do Dewson.
ResponderExcluirLembro do Arnaldo Cezar Coelho, José Assis Aragão, Oscar Scolfaro Dulcídio, essa turma era complicada.
Assisti o jogo na ressacada, só se salva, além do goleiro e do Everton, é o Patrick e o Michel. O restante são bem limitados.
ResponderExcluirErrou feio o Renato em tirar o Patrick, acabou com o meio campo. A partir dali só deu Avai.
Um detalhe que chamou a atenção: Bressan sempre mal posicionado, perdia todas as jogadas, sempre atrasado, sem imposição. Muito fraquinho pra ser zagueiro.
Marcelo Flavio
ResponderExcluirJogador que vem e vai, vai e vem, tem que passar adiante; 1 em cada 10, o Tricolor vai errar em não reaproveitá-lo, no mais acerta em se livrar, vide Maxi Rodriguez, Fernandinho, Rondinelly, Bertoglio, Yuri Mamute, Lucas Coelho e por último, Bressan.
As mexidas do Renato não surtiram efeito, pelo contrário, o time decaiu.