A Confirmação
Esta Segunda-feira está repleta de assuntos sobre o Grêmio; como a semana não tem jogo do Imortal, eu vou rechear os próximos dias com eles e não gastar totalmente "a pólvora" num texto que poderia se tornar extenso.
Vamos ao primeiro: Às vezes, a gente coloca a nossa opinião com exemplos tão distantes dos mais jovens, que parecem que eles fazem parte apenas de teses, então, agora com este momento mágico do Tricolor, retornar aos nossos conceitos e ideias fica mais compreensível, visível, então, aqui estão elas (as ideias) e a prática para tirar quaisquer dúvidas de quanto estávamos certos em muitas opiniões, muitas, não todas, é óbvio:
Escrevi há tempos que o Tricolor deveria priorizar a manutenção dos craques da base, cheguei a imaginar que a venda do promissor lateral esquerdo Wendell seria a última e incrivelmente, isso ocorreu. Por um bom lapso de tempo, o Tricolor segurou seus meninos de ouro. O estancamento dessas transações irresponsáveis foi o pontapé inicial para as conquistas recentes. Éverton, Ramiro, Arthur, Pedro Rocha, Walace e especialmente Luan na mão de dirigentes ávidos, gananciosos já seriam apenas uma saudosa lembrança nas mentes gremistas.
Outra de minhas ideias: Um clube de futebol deve priorizar o ... futebol. O resto vem atrás dessa locomotiva que são os títulos. Vide Gremiomania, camisetas já estão faltando, associados aos borbotões, jogadores super valorizados e cobiçados, a visibilidade nacional e internacional da marca Grêmio ainda não está sendo devidamente mensurada, porque é um fenômeno incessante, do tipo "é tanto, mas já é mais", a fotografia fica sempre defasada, nada é atual, "tudo é 'já passou', 'já é mais'".
Na esteira do sucesso, o elenco ganha autoconfiança e os juniores são lançados com a devida tolerância da massa. Talvez Lincoln rebentasse se pegasse o atual estágio do clube. Surgem nomes esperançosos para a massa torcedora: Jean Pyerre, Patrick, Dionathã e Pepê são promessas de craques, não de medianos ou quase isso.
Enfim, hoje presenciamos aquilo que um clube efetivamente vencedor colhe quando prioriza o futebol e abocanha títulos e taças expressivas.
É com satisfação que escrevo estas linhas, pois deixaram de ser "teses" ou lembranças longínquas. Esta é a nova realidade gremista, que começou com a preservação dos diamantes que ele próprio formou ou garimpou no mercado nacional, especialmente.
Ótimas lembranças Bruxo. Pensar de forma construtiva, um caminho essencial para que o Grêmio chegasse aqui. Sem se render à crítica fácil e irresponsável é possível construir uma solução.
ResponderExcluirO blog está de parabéns meu camarada, em especial tua previsão certeira.
PJ
ResponderExcluirObrigado; e nós (eu, tu, o Guilherme) tínhamos razão na maioria das ideias de 6, 7 anos nos blogs anteriores e mantidas até hoje.
Bah, quanta briga a cada contratação de veterano com salário alto, quando tínhamos jovens promissores no elenco....do Goleiro ao centroavante, e o dinheiro do clube indo pelo ralo. Só que aí o Fernandinho, contratação que eu muito critiquei, fez o que fez...complicado, o mundo dá voltas, e no futebol mais ainda.
ResponderExcluirInfelizmente, não dá pra dizer que o tom mudou totalmente, Arroyo e Fernandez estão aí. Bolanos eu não incluo, pois mostrou futebol, problema dele foi outro.
De bom, é que títulos trazem grana e tranquilizam o ambiente, tornando-o propício ao lançamento da gurizada.
2018 tem tudo pra ser de revelações e renovações no elenco. Luan chegando à idade do auge, depois da Copa acho que não fica. Uma pena Artur ir tão cedo.
Tenho pra mim que Arroyo vei pra ser babá do Bolanos, no momento que degringolou de vez acabou perdendo função.
ExcluirSobre o Bolano, ouvi dirigente falando que se estiver com a cabeça no lugar é ótimo acréscimo, fiquei em dúvida, foi vendido ou emprestado? A direção sempre teve muita esperança no futebol dele que, convenhamos, não é pequeno.
Bem lembrado. Até onde sei foi apenas emprestado.
Excluirhttps://www.gazetaesportiva.com/campeonatos/brasileiro-serie-a/gremio-empresta-miller-bolanos-ao-tijuana/
Volta só no meio do ano que vem.
Gente!
ResponderExcluirEm tese; contratações de argentinos é quase sempre acerto. Os demais, uma loteria.