Páginas

Páginas

terça-feira, 17 de julho de 2018

Opinião






O Desmanche, será?


A) Marcelo; Edílson, Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Jaílson (na falta de Maicon), Arthur, Ramiro e Luan; Lucas Barrios e Fernandinho. Os onze da Libertadores.

Passados menos de sete meses o time campeão, se confirmadas as especulações, se tornará apenas lembrança para os torcedores gremistas, pois não terá Edílson, Lucas Barrios e Fernandinho, com certeza e possibilidade de saídas de Kannemann e Luan. Nem vou tratar de Éverton que era reserva e hoje é o mais rutilante dos avantes gremistas, nem de Jaílson que o Santos “deu para trás” na negociação.

É muito para o torcedor. O pior é que as vendas acontecem e as dívidas nunca batem no zero. É incrível.

Sinceramente, se tem notícia que não quero ouvir é que o Grêmio possui o ônibus mais confortável entre os grandes clubes, nem que o site é o mais moderno do planeta.

Se retornar a esse estágio, que ele chame também o diretor de futebol, aquele que diz que “futebol se faz com convicção”, cuja principal providência é trazer o treinador “top de linha”, aquele do bordão “é difícil; é complicado”.

Receita para o retrocesso.

B) Uma postagem menos depressiva e desanimadora. Vamos lá: Fernandinho é inferior a Éverton, Lucas Barrios, seus últimos jogos pelo Imortal, não entusiasmaram ninguém, seja por lesão ou má fase, a relação custo/benefício lhe foi desfavorável. André pode desencantar e Marinho é uma boa alternativa.

Leonardo Moura e Edílson, apesar de características diferentes, dá para afirmar que a perda não foi tão grande, principalmente, se o antigo lateral gremista repetisse a mesma performance de 2018 no Imortal. Lá em Minas, o Edílson não jogou o que imaginavam que jogaria. 

Jaílson se saísse pela grana que o Santos se arrependeu de dar, seria um "negócio da China" para o Imortal. Nesse caso, o problema foi não ter sido negociado.

A ida de Arthur, certamente, a maior perda e, individualmente insubstituível. A solução será encontrar novo formato tático com alguém que faça algo parecido. Adotar apenas a política de "redução de danos".

A situação poderá ficar dramática se Kannemann for negociado, porque, além do entrosamento, da eficiência defensiva, o argentino determina para o resto do time, uma atitude de irresignação, de inconformidade com as adversidades, algo que funcionou na Croácia com o seu zagueiro Vida, o Kannemann deles. 

Alguém poderá dizer que a França não tinha um Kannemann; verdade ! Porém, para o Grêmio (e Croácia),  um defensor com tais qualidades demonstrou ser imprescindível.

Então, resumindo: Geromel, Kannemann e Luan, esse trio, o clube não encontrará similar no mercado nacional ou internacional. Se encontrar, pagará igual ou maior valor e correrá o risco da falta de adaptação deles. Melhor será segurá-los, assim, não repetindo os erros dos dirigentes anteriores.

Ah! E olhar a base do clube.





4 comentários:

  1. Olá Bruxo, volto depois de dar um tempo durante a copa.
    Consigo aceitar quando anunciam a venda do Arthur por 30 milhões de euros, afinal é muita grana e não tem como frear uma carreira promissora, é compreensível.
    Agora se vender o Kanemann por 20 milhões de reais como noticiado por ai, é caso pra invasão no CT. O que o Grêmio faz com 20 conto? Paga dois meses de salário e acabou.
    Como diria o saudoso Vivente Mateus, Kannemann é invendível,

    ResponderExcluir
  2. Carlos
    Como diria o saudoso Vicente Mateus; Kannemann é invendível e imprestável; Nem que ele queira ir, tem que prender o gringo (hehehe).

    ResponderExcluir
  3. E como diria aquele ministro do Collor (Magri?), a zaga do Grêmio é "imexivel". Kkkk

    ResponderExcluir