Páginas

Páginas

domingo, 30 de setembro de 2018

Opinião



E Se ...

Houve um tempo em que a mídia esportiva gaúcha, ou sejamos generosos, parte dela, reclamava do complô das arbitragens (e do mundo) a favor do Corinthians Paulista. Tudo se resumia a uma sórdida trama para beneficiar o "clube mais mafioso" do Brasil.

Em cima disso, dirigentes vermelhos desviavam o foco das derrotas, endossando as conclusões dos "isentos" cronistas do nosso pago. Chegaram a produzir um devedê com erros, uma propalada sucessão de sabotagens que pendia os campeonatos para o Coringão.

Veio o rebaixamento dos paulistas e a ira foi aplacada; afinal, os argumentos ruíram como um castelo de cartas.

Saindo "daquele tempo" e entrando em 2018, fico imaginando o texto desta parte da mídia, isentos e coerentes como assim se arrogam, com relação aos seguintes erros, ou seja, qual o procedimento.

E se o Corinthians enfrentando o Grêmio tivesse  o providencial auxílio da sonegação de três penalidades que lhe garantiu o empate?

E se enfrentando o Internacional receber a bênção de ter sido ignorado o impedimento quádruplo no gol que lhe permitiu trazer um ponto na casa do adversário?

E se esse mesmo Corinthians ganhasse três pontos num jogo difícil, saindo do sufoco com a santa ajuda da arbitragem que viu um pênalti com o atleta infrator fora da grande área?

Para quem acompanha diariamente a análise de muitos destes jornalistas, não deixa de ser um "prato" interessante, observar o contorcionismo, o malabarismo que farão para minimizar as "regalias" que a turma do Beira-Rio recebe "con mucho gusto" como diria aquele personagem platino trambiqueiro criado por Jô Soares. Apito amigo, muy amigo.

Não basta para Palmeiras e Grêmio o ônus de serem os representantes brasileiros em mais de uma competição; agora terão que enfrentar o desequilíbrio das decisões dos sopradores de apito que grassam dentro das quatro linhas, favorecendo um sério concorrente ao título nacional.

sábado, 29 de setembro de 2018

Opinião



Vitória foi a melhor notícia

Primeiro de tudo; eu estou muito contente com a vitória. Às vezes, o time amassa como no Grenal do primeiro turno, mas sai de campo frustrado pelo placar, então, vencendo mesmo jogando mal nesta altura do certame, é para comemorar. 

Isso não impede de apontar alguns erros que o treinador cometeu, começando pela má escalação, seja pelo bruxismo (Marcelo Oliveira, ainda???), Douglas e Maicon juntos; pior! O camisa 10 fora de função e o garoto Jean Pyerre fora do ritmo que a partida exigia. Ruim? Acrescente-se Kaio como volante: Resultado, com um meio assim disposto em campo, Pepê e Alisson não receberam uma bola "decente".

Mais um agravante: Meninos vão oscilar até se afirmarem. Foi assim com Luan, Pedro Rocha, Éverton e mais remoto, Walace. A exceção foi Arthur que "nasceu pronto". Não é a regra. Jean Pyerre e Pepê não foram bem.

Sorte que o Fluminense é limitado, basta lembrar que contra o Coirmão, só no primeiro tempo estava perdendo por 3 a 0, confronto no Rio.

Renato corrigiu, consagrando aquela máxima, "mexe bem, quem escala mal"; nem sempre é assim, mas hoje ela cai como uma luva.

Uma verdade "imutável" para mim: Jogos assim, o jogador diferenciado decide; seja goleiro, seja um meia brilhante ou o atacante definidor. Éverton é o exemplo. Sem ele, a vitória não viria.

Os destaques foram Paulo Miranda pela regularidade, carregou a zaga nas costas e Éverton, este por razões óbvias.

O Grêmio deu um grande passo para garantir vaga direta para a LA de 2019.

Segue compacto:


sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Pequenas Histórias





Pequenas Histórias (200) – Ano – 1950


Aos Olhos do Ourives



Esta é uma  “Pequenas Histórias” especial, ela fecha duas centenas de crônicas sobre o Imortal Tricolor, muitas delas produzidas a partir de informações e  documentos cedidos pelo Alvirubro.

Portanto, a “200” é uma homenagem que faço ao amigo de longa data. São mais de 50 anos de amizade, comprovando que podemos torcer para times diferentes, adversários ferrenhos e não deixar que isso afete o sentimento de respeito mútuo.

O Alvirubro tal qual um lapidador ou um ourives, profissões milenares, pega a descoberta em estado bruto e vai dando forma, encaixando a peça, conformando a joia no mosaico da história da dupla Grenal. A de hoje é consequência desta busca obstinada pela recuperação da memória do futebol gaúcho.

Em Junho de 1950, a Seleção Brasileira fazia amistosos visando acertar o passo para disputar a IV Copa do Mundo, que como se sabe, realizou-se em nossa pátria.

No dia 3, lá no estádio São Januário, ela encarou um combinado Grenal, uma Seleção Gaúcha e aí entra a curiosidade, este combinado atuou com o fardamento gremista na primeira etapa; no segundo tempo, usou o encarnado do Internacional.

Realmente, fica estranho ver esta foto com lendas coloradas do Rolo Compressor, como o goleiro Ivo, o zagueiro Nena (terceiro em pé) e o avante  Adãozinho (terceiro agachado) vestindo o manto Tricolor ou Hermes, Joni e Ariovaldo, o Detefon, envergando o vermelho do rival. Outros tempos. Dá para imaginar Grohe, Geromel e Luan com a camisa do Inter? Aliás, dois destes atletas do Inter, recém citados, estiveram entre os 22 selecionados para a Copa do Mundo daquele ano; Nena e Adãozinho.

Os gaúchos perderam por 6 a 4, mas deram um sufoco nos brasileiros, Hermes, “insider” gremista, marcou todos os tentos sulinos. O primeiro, aos 14 minutos, quando chutou forte, Barbosa defendeu o petardo, porém, a pelota se ofereceu novamente para o atacante que não perdoou.

O Brasil virou com dois gols de Ademir, o Queixada, futuro artilheiro daquela edição de Mundiais, um aos 16, outro aos 30 minutos.

Aos 32, Ballejo serviu passe para Hermes empatar novamente. 2 a 2.

O duelo dos goleadores ficou mais interessante ainda, quando aos 43, Ademir desferiu potente chute de fora da área. 3 a 2. Hermes repetiu a dose aos 44. Um chute magnífico não possibilitou defesa para Moacir Barbosa. 3 a 3. Final da primeira etapa.

Flavio Costa, treinador brasileiro, mexeu bastante para o segundo tempo. Trocou toda a linha média, no entanto, quem saltou à frente no marcador foram os sulinos, isso, logo aos 5 minutos, Hermes, sempre ele. 4 a 3.

Aos 19 minutos, Zizinho deixou tudo igual. 4 a 4.

Aos 31 e 41 minutos, Jair da Rosa Pinto que entrara na etapa final, definiu o marcador. 6 a 4.

O Brasil jogou com: Barbosa; Augusto e Mauro; Ely (Bauer), Danilo Alvim (Ruy) e Alfredo (Noronha); Maneca, Zizinho (Jair), Baltazar, Ademir e Chico.

Os Gaúchos utilizaram: Ivo Winck; Joni e Nena; Hugo, Ruarinho e Heitor; Ballejo, Hermes, Adãozinho, Mugica e Ariovaldo (Ápis).

Mário Vianna, nosso árbitro na Copa do Mundo, apitou o prélio. Houve lotação completa no estádio do Vasco da Gama.

Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro, inclusive a foto.



quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Opinião



Prosseguem as Boas Notícias

A semana gremista reservou boas notícias para as temporadas vindouras. Começou com a compra dos direitos federativos, uma parte importante, de Mateus Henrique; no dia seguinte, ontem, a vez de Pepê e agora a Direção está se mexendo para garantir Thonny Anderson, bastando dispender R$ 500 mil no final do ano.

São todos jovens que vão oscilar até a consagração final, assim eu vejo o caminho dos três. Num clube que vem botando faixas, a afirmação de "promessas" é mais fácil. Outros, caso de Jean Pyerre e até Victor Bobsin, Tetê (Mateus, também), Guilherme Guedes e até goleiros poderão trilhar esse caminho.

Li aqui críticas a esta Diretoria, até o termo "incompetentes" foi usado, mas na minha visão (e de muitos), ela é aquela que mais se mostra afinada com os anseios da torcida; afinal, ganha títulos, saneia as finanças gremistas, algo impensável há décadas e, principalmente, aproveita a base. 

Pode até não ganhar a Libertadores, mas é inegável que há mais acertos do que tropeços nestes últimos anos.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Opinião



Projeção de Time

O Grêmio segue tentando recuperar o terreno perdido, consequência de equívocos do início do Brasileiro, quando resolveu jogar com times bem descaracterizados.  

A partir da aceitação da ideia que necessitava de equipes alternativas bem reforçadas, o Tricolor conseguiu fazer bons enfrentamentos; pena que esta decisão acertada pode ter sido tomada muito tarde.

De qualquer maneira, ainda existe um bom número de pontos pela frente e diante do Fluminense, noticia-se que o Grêmio irá com um "misto quente", vide Quatro reforços.

Olhando para a escalação especulada, não gosto da formação do meio; se Michel ainda não reúne as melhores condições físicas (vale lembrar que estamos nos últimos dias de Setembro!!!), a preterição de Mateus Henrique é incompreensível.

Outro fato no mínimo curioso é a escolha de Marcelo Oliveira na quarta-zaga, desbancando o "bruxo" Bressan. 

Bruxo por Bruxo, Marcelo Oliveira "é mais ele".

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Opinião



O Rumo Certo

O Tricolor adquiriu 50 por cento do "passe" de Mateus Henrique, um contrato de quatro anos. Segue a política de renovação do grupo, garimpando joias que dão esperanças aos torcedores de novas conquistas.

Na contramão, o texto que apareceu na ZH, vide Quatro renovações que sugere a renovação de contrato de quatro atletas em visível final de carreira: Douglas, Leonardo Moura, Cícero e Jael.

Este quarteto até poderá ser útil neste 2018, porém, para 2019 é um risco elevado, diria, quase 100% de chances de a relação custo/benefício pender para o déficit.

Correndo todos os riscos, sempre reconhecendo a importância atual, desaprovo qualquer movimento para a manutenção destes quatro para o ano que vem.

Não é por aí. O rumo indicado é o da busca da renovação do elenco.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Opinião



Time misto para Sábado

A semana mal começou e a possibilidade de time misto para o próximo Sábado já é a mais comentada e talvez, recomendada.

As suspensões de Luan e Ramiro, as lesões anteriores (André e Jael) mais a proximidade da decisão da vaga para as semifinais dão corpo para que esta decisão seja a eleita.

Para determinadas posições, o Tricolor parece que encontrou boas alternativas, casos das laterais, goleiro, algumas posições do meio, a utilização do "coringa" Alisson, porém, se as circunstâncias exigirem mais reposições, isto é, o Tricolor ter de prescindir de sete ou oito titulares, a partida diante do Fluminense (e outras futuramente) vira uma "parada torta".

Pepê, Mateus Henrique, Douglas, Jean Pyerre, Leonardo Gomes, Juninho Capixaba, Paulo Miranda, Paulo Victor, o próprio Alisson e talvez, Thaciano e Thonny Anderson, possam dar resposta positiva. A dúvida reside na eficácia do aproveitamento deles todos ao mesmo tempo.

Particularmente, eu não acredito. A prudência recomenda time misto e não de reservas, apenas.


domingo, 23 de setembro de 2018

Opinião



Avanço num jogo elétrico

Mais do que uma vitória sofrida, a partida mostrou o poder de reação do time diante de um adversário organizado e na ascendente na tabela, apesar de sua posição que eu chamo de momentânea.

O Ceará tem um treinador que na vacância do cargo no Grêmio, eu o indicaria. Ele ou Paulo Cesar Carpegianni para o lugar de Renato, mas esse assunto é para 2019. 

O oponente de hoje tem três ou quatro bons valores que num grupo arrumado, apresentam qualidade. Não ficarão lá no Nordeste, com certeza.

A novidade desta manhã: Os dois gols sofridos e duas vezes saindo atrás no marcador. No primeiro, a desatenção da zaga e Grohe saltando em "slow motion". No segundo, uma boa defesa do arqueiro, porém, o defensor escorregou e o atacante bateu rápido.

Houve ainda uma bola na trave nesta primeira etapa. A raiz desta fragilidade pode estar na ausência de um volante mais centrado à frente dos beques, em especial, com mais vigor do que Cícero e Maicon. Não gosto destes dois ao mesmo tempo entre os onze.

Outra novidade; dois gols de cabeça na mesma partida. Geromel entre os zagueiros e Thonny Anderson num "merengue" dado por Leonardo Moura. A cabeçada foi de almanaque; canto oposto, cabeceio de cima para baixo.

Um capítulo curioso do jogo; a boa recuperação de Luan no segundo tempo. Nos primeiros 45 minutos errou passes, chutou duas bolas fracas. Depois, ele voltou "ligado", deu combate, bons passes, sendo premiado com a cobrança magnífica de falta que determinou a virada no placar.

Os melhores foram Leonardo Moura, Maicon, Pedro Geromel e Kannemann. Pontos negativos, a atuação de Ramiro e os cruzamentos de Bruno Cortez. Este último teve um grande desempenho defensivo,uma chegada boa à frente, mas o acabamento dos lances está ruim.

Agora é fazer ajustes para encarar o Fluminense fora de casa.

Seguem os melhores lances:






sábado, 22 de setembro de 2018

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (199) – Ano – 1994

O  Discreto Charme do Bicampeão

Fonte:https://www.cbf.com.br

Acho que acontece com  quase todo mundo; a gente assiste a uma série de filmes, as famosas continuações e um ou outro episódio fica escondido na memória, relevado a um plano inferior na comparação com os demais, mas mesmo assim, com sua história e relevância particulares bem delineadas, basta um olhar mais acurado nosso para encontrar atrativos nele.
Exemplificando: Gosto de todos os filmes do Indiana Jones, o primeiro, o mais impactante, o “cult” deles. Há o terceiro, aquele que revela o herói antes da fase adulta, além disso com o aditivo de ter Sean Connery como o pai do principal personagem. Tem o quarto, mais recente, mais vivo aos nossos olhos com a vilã vivida por Cate Blanchett; e um que ficou lá na prateleira empoeirada de nossas reminiscências, o segundo, Indiana Jones e o Templo da Perdição, o menos falado, com menos glamour, apesar de contar com Kate Capshaw.
Pois no “penta” gremista da Copa do Brasil nas minhas lembranças, se sucede idêntica situação: 1989, campeão invicto logo na primeira edição; o terceiro, Maracanã lotado, time quase  misto contra o Flamengo, uma epopeia; no quarto, a vez da aula de futebol, uma máquina de jogar montada por Tite; o penta, bom, essa conquista nem se comenta, 15 anos na fila por um título de relevância, exibições de gala nas semi e finais. Inesquecível.
 E o bi em 1994? Quem lembra direito? Alguém sabe a escalação na ponta da língua? Qual era o craque do time? Difícil, não é? É o nosso “Indiana Jones e o Templo da Maldição”, o nosso “007 a Serviço Secreto de Sua Majestade” com o pouco lembrado George Lazenby na pele de Bond, James Bond, produção do distante 1969. Verdade que contava com a mais bela das Bond-girls, Diana Rigg.
Mas o esquadrão montado por Luiz Felipe Scolari tinha lá os seus “predicados’, seus atrativos, um deles, o de ter formado vários nomes que ficaram imortalizados pelo que seguiram fazendo naquela década: Paulo Paixão, Danrlei, Roger, Carlos Miguel, Émerson e o maior, o próprio Scolari.
O técnico que já experimentara o gosto de vencer uma Copa do Brasil com o Criciúma em 91, foi forjando um time discreto, com um charme quase invisível, o elenco recheado de pratas-da-casa; pois além dos citados acima, havia os goleiros Émerson e Murilo, os defensores Luciano e Scheidt, os meias Arilson, Jamir e Caio; os avantes Gilson “Cabeção” e Jaques.
Craques ? Não sei se Agnaldo, o quarto zagueiro poderia se chamado assim; verdade que era excelente defensor, bem como o “Seleção Brasileira” Paulão, nosso beque central; havia Pingo, um volante moderno que no período das vacas magras, chegou a emprestar grana para o clube. Além deles, um ponta direita de velocidade, técnica e especialmente, raçudo, jogador forjado em time de massa (Corinthians Paulista); Fabinho. Quem mais? Ayupe, um lateral direito que jogaria fácil em 2018; bom cobrador de faltas. E um obscuro centroavante que veio da Caldense de Minas Gerais, cercado de desconfianças, mas com a determinação do homem rude do Norte; Nildo, natural de Belém do Pará.
Com essa receita, o Tricolor chegou invicto às finais diante do Ceará. Um 0 a 0 no Castelão lotado, estádio para 120 mil pessoas, mas com a mágica de ocupar todos os lugares com apenas 53 mil; um mistério reclamado pelo presidente Koff.
Três dias após, 10 de Agosto, 18 horas, o Olímpico superlotou também e Felipão mandou a campo: Danrlei; Ayupe, Paulão, Agnaldo e Roger; Pingo, Jamir, Émerson e Carlos Miguel; Fabinho e Nildo. O meia Wallace entraria na segunda etapa, assim como nosso “multi uso”, atacante Carlinhos, que brilhou na volta da Série B em 92. Jogava nas três do ataque.
Dimas Filgueiras, outro faz-tudo, confiou em: Eduardo; Ronaldo, Airton, Vitor Hugo e Claudinésio; Mastrillo, Ivanildo e Elói; Catatau, Jerônimo e Sérgio Alves.
A decisão pareceu uma parada fácil, quando aos 3 minutos da etapa inicial, Carlos Miguel bateu escanteio da direita, Nildo subiu antes da zaga, primeira trave e saiu para o abraço. Logo se viu que o script de várias conquistas tricolores seria repetido naquela tarde/noite. O gol fora de casa poderia dar o título para o “Vozão” até com um empate.
O drama só não foi maior, porque o Ceará teve dois atletas expulsos.
O bicampeonato da Copa do Brasil se revestiu de uma importância maior do que sua conquista em si; ela foi a primeira do ciclo vitorioso da Era Luiz Felipe nos anos 90 no Imortal.
Fonte: https://www.wikipedia.org
            https://globoesporte.globo.com
            https://www.gremiopedia.com

PS: Eduardo, o goleiro cearense foi formado na base gremista e era conhecido como "Chico".

Seguem os principais lances:



sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Opinião



Grêmio versus Ceará pode servir para testes

Para quem sempre pregou não relevar o Brasileirão a um plano secundário, esta manchete parece ser incoerente. Não é, com certeza. 

Uma partida em casa, depois da vitória mais importante do segundo semestre, contra um adversário perigoso, mas da parte do rodapé da tabela, contando com mais de 40 mil torcedores; vira um cenário adequado para inserir 2 ou 3 novidades no time.

Não se trata de time misto e sim, de botar entre os 11, Juninho Capixaba, Mateus Henrique e Jean Pyerre, por exemplo.

Imaginem um time assim: Marcelo Grohe; Leonardo (qualquer um deles), Pedro Geromel, Walter Kannemann e Juninho Capixaba; Mateus Henrique, Cícero ou Maicon, Ramiro e Jean Pyerre; Luan e Éverton.

Há ainda Marinho, Alisson e até Douglas para uma engenharia alternativa na mecânica do time. 

Contudo, é importante manter uma escalação forte e o momento é propício. Além disso, Renato já provou que tem tutano ou na pior das hipóteses, ser um cara de sorte.

Qualquer dessas duas hipóteses sobre o treinador trazem benefícios para o Imortal.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018


Álbum Tricolor (128)
TITA
Google Imagens
Nome: Mílton Queiroz da Paixão.
Apelido: Tita.
Posição: Meia Atacante.
Data de nascimento: 1º de Abril de 1958, Rio de Janeiro, RJ.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
32 jogos (16 vitórias; 12 empates; e 4 derrotas). 19 gols.

ESTREIA NO GRÊMIO
30.01.1983 - Grêmio 2 x 0 Ponte Preta - Campeonato Brasileiro - Estádio Olímpico.
GFBPA: Remi; Silmar, Leandro, De León e Casemiro; China, Osvaldo (Bonamigo) e Tita; Renato (Lambarí), Tarciso e Tonho.
Técnico: Valdyr Atahualpa Ramíres Espinosa.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
28.07.1983 - Grêmio 2 x 1 CA Peñarol – Libertadores da América - Estádio Olímpico.
GFBPA: Mazaropi; Paulo Roberto, Baidek, De León e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Renato, Caio (César) e Tarciso.
Técnico: Valdyr Atahualpa Ramíres Espinosa

CARREIRA
Flamengo-RJ (1976 a 1982); Grêmio-RS (1983); Flamengo-RJ (1984 e 1985); Internacional-RS (1985 a 1987); Vasco da Gama-RJ (1987); Bayer Leverkusen-ALE (1987 e 1988); Pescara-ITA (1989); Vasco da Gama-RJ (1989 e 1990); Flamengo-RJ (1990); León-MEX (1991 a 1994); Puebla-MEX (1994 e 1995); León-MEX (1995 e 1996); Comunicaciones-GUA (1996 e 1997).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Libertadores da América: 1983.

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista Placar.
- Arquivo Pessoal.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Opinião



A Mídia optou pela “Lei do Menor Esforço”


Ontem, última postagem, nos  comentários, eu critiquei a postura de  parte da  mídia esportiva gaúcha,  no caso de ter  sido surpreendida pela escalação de Alisson desde o começo. Algo que para mim; a maior possibilidade de ocorrer.

Agora eu parto não para a crítica, mas para a constatação e aí, os mais experientes que prestigiam o blog irão concordar comigo.

Nas décadas anteriores até as de 80 e 90, o jornalismo de um modo geral, trabalhava os fatos de uma maneira individual, isto é, os fatos eram os mesmos, as conclusões geralmente eram as mesmas, mas o texto era pessoal, “personal”. Na parte esportiva, um dos segmentos mais criativos, isso era ainda mais evidente. A informação chegava em textos maravilhosos e convincentes.

Hoje, através do celular e aplicativos é possível fazer a leitura dos principais jornais brasileiros e blogs sem qualquer dificuldade. Porém, infelizmente, tal qual o pão cacetinho que a maioria dos mercados gaúchos vende e vem pré-assado de Minas Gerais, as informações de todos estes grandes veículos vem em idêntica roupagem; são as mesmas. A raiz, a fonte, parece de um monopólio, vem “pré-assadas”; as manchetes são  parecidas para não escrever iguais, o texto nem se fala.

Para ilustrar, coloco a notícia do passamento de Claudiomiro, grande atacante colorado, pois nos três espaços esportivos que acompanho diariamente, mesmo colocando a data de nascimento, 03/04/50 e citando o seu maior feito, o de ter marcado o tento inaugural do Beira-Rio em 06/04/69 (olhem as datas), todos esses espaços, dois jornais e um blog importante, colocaram no texto que esta façanha foi realizada pelo “Bigorna”, como o camisa 9 era conhecido, aos 18 anos. Quem copiou de quem? A fonte era a mesma? Não se preocuparam em “entender” o próprio texto.

Não sei se é para reduzir custos, “racionalizar” a gestão, ou talvez, por falta de tempo, de motivação ou talento;  a conclusão para mim é uma só: Para o leitor fica a impressão de comodidade, aí, se alguém deste segmento não levantou a hipótese da inclusão de Alisson desde o início da partida em Tucumán, toda a turma “embarcou” nesta viagem em direção à desinformação.

Com certeza, a palavra mais bonita da língua portuguesa é Saudade . No futebol, na parte que envolve a mídia, este verbete se agiganta na alma do torcedor antigo e o desencanto com os atuais “profissionais” é uma consequência inevitável.

Dá para respirar saudoso e começar a prosa desta forma: “ Poxa vida, no meu tempo não era assim, antigamente era ...”.