Pequenas Histórias (215) - Ano - 2016 - ???
Os Icônicos
Fonte:https://globoesporte.globo.com |
Icônico: Relativo ao que se distingue ou simboliza uma época. Esta, uma das definições deste verbete, a que justifica esta postagem.
De repente, o vazio dos 15 anos sem títulos relevantes virou passado, surgiram as conquistas que hoje atingem 6 em 30 meses de Renato. Como ele mesmo disse, 1 a cada 5 meses. O treinador é um símbolo exponencial desta Era de canecos, faixas e voltas olímpicas.
Agora, dentro do campo, ninguém mais representa esta fase vitoriosa do que a dupla de zagueiros gremista. Há Luan e Maicon que são protagonistas destas 6 taças levantadas, porém, os inquestionáveis são eles; Geromel e Kannemann.
O duo virou uma marca, uma grife, resumindo, um ícone deste período hegemônico Tricolor. Com o tempo, será lembrado tal qual Grêmio e Inter, Lennon & McCartney, O Gordo (Oliver) e o Magro (Stan), Romeu e Julieta, Bonnie & Clyde, Tom e Jerry, Simon and Garfunkel; enfim, seus nomes virão sempre associados, um puxará o do outro e vice-versa como exemplo de unidade e harmonia entre si.
Minha primeira lembrança de Pedro Geromel é a do menino magricela na zaga do Palmeiras, um "desenho animado", misto de Papa-Léguas com Peninha, o primo do Pato Donald; para mim, apenas um júnior lutando por um lugar ao Sol na defesa reserva do Verdão, distanciado da titularidade palmeirense.
Kannemann, minha memória o pega no jogo de ida em 2014 no Nuevo Gasômetro, quando entrou durante a partida, substituindo o lateral esquerdo na vitória do San Lorenzo sobre o Grêmio pela Libertadores. Confesso que o que ficou na minha mente foi a beleza da grafia do seu nome, a arquitetura das letras: KANNEMANN. Não parece uma Muralha?
Atualmente, o que será que passa pela mente de ambos? Um rodou por Portugal, Alemanha e Espanha, o outro saiu da Argentina para jogar no México, no Atlas, onde era reserva. Aí, a vida lhes prega uma peça, pois chegaram em baixa, logo virou uma dádiva, tornaram-se ídolos imortais num clube próximo de suas origens, São Paulo e Buenos Aires. Devem pensar, o destino é incrível mesmo. Dois eleitos, dois ungidos.
A estreia de Geromel no Grêmio foi em Fevereiro de 2014, Kannemann, no dia sagrado de 24 de Agosto de 2016, justamente para formar a dupla, isto na vitória sobre o Atlético Paranaense na Arena da Baixada em Curitiba pela Copa do Brasil. O dia que Kannemann encontrou Geromel para proteger a grande área azul.
Os números da Dupla são relevantes; eles apontam para 99 jogos, 18 derrotas, ou seja, em cada 10 confrontos, o Tricolor, arredondando, perde 2. Fez 154 tentos a favor, 1, 5 por partida e 64 sofridos, pouco mais de meio gol.
Suas performances aumentam de importância, porque Geromel e Kannemann gostam de decisões, eles crescem na horas difíceis; aí, o grande mérito dos atletas que faz a diferença e marca a história dos clubes que o possui (o mérito).
Esta geração de gremistas está tendo o privilégio de ser contemporânea de ambos; aquilo que ouvimos dos avós e pais sobre Lara, Luis Carvalho, Airton, Gessy, Alcindo, Everaldo; no futuro, falaremos para os pósteros: - "Eu vi jogar esta Dupla" e à medida que o tempo passar, seus feitos humanos terão cores de sobrenatural, de mitológico.
Fonte: Arquivo pessoal do Amigo Alvirubro
De repente, o vazio dos 15 anos sem títulos relevantes virou passado, surgiram as conquistas que hoje atingem 6 em 30 meses de Renato. Como ele mesmo disse, 1 a cada 5 meses. O treinador é um símbolo exponencial desta Era de canecos, faixas e voltas olímpicas.
Agora, dentro do campo, ninguém mais representa esta fase vitoriosa do que a dupla de zagueiros gremista. Há Luan e Maicon que são protagonistas destas 6 taças levantadas, porém, os inquestionáveis são eles; Geromel e Kannemann.
O duo virou uma marca, uma grife, resumindo, um ícone deste período hegemônico Tricolor. Com o tempo, será lembrado tal qual Grêmio e Inter, Lennon & McCartney, O Gordo (Oliver) e o Magro (Stan), Romeu e Julieta, Bonnie & Clyde, Tom e Jerry, Simon and Garfunkel; enfim, seus nomes virão sempre associados, um puxará o do outro e vice-versa como exemplo de unidade e harmonia entre si.
Minha primeira lembrança de Pedro Geromel é a do menino magricela na zaga do Palmeiras, um "desenho animado", misto de Papa-Léguas com Peninha, o primo do Pato Donald; para mim, apenas um júnior lutando por um lugar ao Sol na defesa reserva do Verdão, distanciado da titularidade palmeirense.
Kannemann, minha memória o pega no jogo de ida em 2014 no Nuevo Gasômetro, quando entrou durante a partida, substituindo o lateral esquerdo na vitória do San Lorenzo sobre o Grêmio pela Libertadores. Confesso que o que ficou na minha mente foi a beleza da grafia do seu nome, a arquitetura das letras: KANNEMANN. Não parece uma Muralha?
Atualmente, o que será que passa pela mente de ambos? Um rodou por Portugal, Alemanha e Espanha, o outro saiu da Argentina para jogar no México, no Atlas, onde era reserva. Aí, a vida lhes prega uma peça, pois chegaram em baixa, logo virou uma dádiva, tornaram-se ídolos imortais num clube próximo de suas origens, São Paulo e Buenos Aires. Devem pensar, o destino é incrível mesmo. Dois eleitos, dois ungidos.
A estreia de Geromel no Grêmio foi em Fevereiro de 2014, Kannemann, no dia sagrado de 24 de Agosto de 2016, justamente para formar a dupla, isto na vitória sobre o Atlético Paranaense na Arena da Baixada em Curitiba pela Copa do Brasil. O dia que Kannemann encontrou Geromel para proteger a grande área azul.
Os números da Dupla são relevantes; eles apontam para 99 jogos, 18 derrotas, ou seja, em cada 10 confrontos, o Tricolor, arredondando, perde 2. Fez 154 tentos a favor, 1, 5 por partida e 64 sofridos, pouco mais de meio gol.
Suas performances aumentam de importância, porque Geromel e Kannemann gostam de decisões, eles crescem na horas difíceis; aí, o grande mérito dos atletas que faz a diferença e marca a história dos clubes que o possui (o mérito).
Esta geração de gremistas está tendo o privilégio de ser contemporânea de ambos; aquilo que ouvimos dos avós e pais sobre Lara, Luis Carvalho, Airton, Gessy, Alcindo, Everaldo; no futuro, falaremos para os pósteros: - "Eu vi jogar esta Dupla" e à medida que o tempo passar, seus feitos humanos terão cores de sobrenatural, de mitológico.
Fonte: Arquivo pessoal do Amigo Alvirubro
Lendas de um presente imortalizado pelas glórias. Um é o suporte do outro e vice e versa. Duas colunas erguidas para sustentar o imaginário dos que estão por vir. Glória. Imortalidade. Não ha adjetivos para nomear estas lendas vivas do futebol sulista. SALVE, GEROMEL e KANNEMANN. Eternizados para sempre na história do futebol Imortal.
ResponderExcluirMicheiev
ResponderExcluirComo dizem os políticos: Faço minhas, as suas palavras.
Sensacional esse relato, Bruxo.
ResponderExcluirAcredito que o Brasil, e nós gremistas principalmente, diante de uma das maiores duplas de zaga de todos os tempos.
Com certeza, Marcelo Flavio. Cheguei a afirmar que era melhor do que Varane e Sérgio Ramos. Sigo com esta convicção.
ExcluirCom certeza umas das maiores duplas de zaga que o Brasil já viu jogar.
ResponderExcluirSorte a nossa, sorte do Grêmio.
Tudo ao acaso do destino.
Marcelo Flavio
ResponderExcluirIsto que é fantástico no futebol, a imprevisibilidade, isto é, toda contratação vira " de risco".
Se não estou enganado somente Geromel e Kannemann foram titulares incontestaveis nessa sequência de titulos, Maicon esteve machucado em 2017 e Luan no momento é reserva.
ResponderExcluirMerito de que garimpou Getomel na Alemanha e Kannemann no México.
Carlos
ResponderExcluirPerfeito!Jaílson e Arthur em 2017; atualmente, Luan é banco.Cortez era banco em 2016, Grohe e Ramiro, como sabemos, assim como Edílson, Fernandinho, Barrios e Pedro Rocha,já saíram.
Acho que em 2016, o volante era Walace, outro que saiu.
ResponderExcluirSim, Walace era titular em 2016, Cortez só chegou em 2017, um achado do Renato
Excluir"Há Luan e Maicon que são protagonistas destas 6 taças levantadas"
ResponderExcluirQuem era o goleiro em 5 delas?
Marcelo Grohe.
ResponderExcluirRamiro e Cortez também estão na mesma situação.