Opinião

Um Fardo no Sábado: 0 a 0

Nem foi por ser Sábado, nem por ser às 11:00 h, muito menos pela utilização de time de reservas (exceção de Éverton), o fardo que o Grêmio carregou nesta manhã, provém do fato desta partida estar "ensanduíchada" entre a histórica virada no Pacaembu, Terça-feira e a decisão diante do Atlético Paranaense no meio da semana em Curitiba.

O time não podia perder para o São Paulo, mesmo que uma derrota, além de normal num confronto desta magnitude, era o resultado mais previsível, basta ver que dos últimos 6 jogos, o Tricolor paulistano havia ganho 5. Por isso, é de elogiar o ponto conquistado no Morumbi.

Quem assistiu, pagou os pecados. Jogo muito ruim, truncado, pesado, sonolento às vezes, porém, ainda apresentou lances de gol; destaques, os dois goleiros; Tiago e Júlio Cesar. Ambos garantiram o zero do placar.

Olhando para o Grêmio, nota-se que o setor defensivo é a melhor notícia deste time reserva; Galhardo vem subindo de produção, Paulo Miranda e David Braz não são titulares pelas razões sobejamente conhecidas. Juninho foi bem na parte ofensiva.

No meio, Renato acertou escalando juntos Michel e Thaciano que aguentaram o rojão, pois Luan, Luciano, Tardelli e Éverton são mais avantes do que qualquer outra coisa.

A decepção ficou mais uma vez no ataque; Tardelli segue desperdiçando as chances que Renato concede; Luan não foi exatamente mal, mas em relação a si próprio, há um oceano que diferencia seu momento do de anos anteriores. Luciano, há de se dar um desconto, porque recém chegou e acho que nem ele, nem o treinador, sabem o melhor lugar para aproveitá-lo.

Renato incluiu também: Darlan, Pepê e Patrick. O time não caiu de produção, o que já é um avanço.

A expulsão de Anthony acabou por sepultar as esperanças são-paulinas de vitória.

Se os torcedores gremistas lamentam esse empate (alguns deles), imaginem os do locatário.

Segue compacto:

Álbum Tricolor (146)

OSCAR AMARO

Terceiro Tempo

Nome: Oscar Amaro da Silva.

Apelido: Oscar Amaro.

Posição: Zagueiro.

Data de nascimento: 17 de Março de 1945, Jaguarão, RS.

Data de falecimento: 30 de Agosto de 2019, São Paulo, SP.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO

18 jogos (13 vitórias; 04 empates; e 01 derrota).

JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO

05 jogos (04 vitórias; 01 empate).

CERTAMES PRINCIPAIS EM QUE PARTICIPOU PELO GRÊMIO

01 jogo pela Taça Brasil.

08 jogos pelo Campeonato Gaúcho.

ESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO

27.03.1966 - Grêmio 1x0 Atlético Lansul, Amistoso, Esteio, RS.

ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO

11.12.1966 - Grêmio 2x2 EC Juventude, Camp. Gaúcho, Caxias do Sul, RS.

CARREIRA

Grêmio-RS (1963 a 1964), Flamengo/CS-RS (1965), Grêmio-RS (1966 a 1967), São José-RS (1967), Pelotas-RS (1968), Flamengo/CS-RS (1969), Juventus-SP (1970 a 1973), América-SP (1973), Força e Luz-RN (1974), América-RN (1975), Riachuelo-RN (1976), Portuguesa Santista-SP (1977), Taubaté-SP (1979). Atuou também no Floriano-RS.

TÍTULOS PELO GRÊMIO

Campeonato Gaúcho - 1966.

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

PRINCIPAIS FONTES:

- Jornal “Correio do Povo”.

- Jornal “Zero Hora”.

- Arquivo Pessoal.

Opinião

Façanhas

Às vezes, aquele torcedor que aprova as realizações da Direção do Grêmio ou que é menos contundente nas críticas diante de tropeços, é rotulado injustamente de chapa branca.

Existe este "grupamento", entretanto, ele é sempre minoritário em clubes de futebol. Chapa Branca é aquele que tem ligação com a direção, que leva algo para ser apoiador incondicional.

Agora, como não se render ao que está acontecendo com o Tricolor? Ele ainda não perdeu nenhuma competição este ano; é o único dos grandes clubes. Está nas semifinais da Libertadores pela terceira temporada consecutiva, está com um pé na final da Copa do Brasil, podendo se tornar campeão pela sexta vez. Falta aprumar o rumo no Brasileiro. 

E façanha chama façanha, mais uma ocorreu na partida mais recente, vide Recorde. Ele e o Palmeiras deram a Fox a audiência histórica na Terça-feira. As conquistas não são apenas as decorrentes de bolas nas redes adversárias.

O Grêmio pode até não levar mais nenhuma taça este ano, mas convenhamos, frequentar o seleto grupo de clubes que está no topo das atenções mundiais no que se refere ao futebol, sinceramente, deve ser reverenciado sempre.

Opinião

O Reverso da Medalha

Eu não escondi que achava difícil, quase uma certeza, a desclassificação gremista. Achava que faria um grande jogo, no entanto, o máximo que levaria seria um empate. Assisti de sangue doce. Ironicamente, à medida que a conquista se aproximava, meu ânimo também mudava.

Experimentei uma sensação ao contrário; sabem aqueles jogos em que o Tricolor amassava,  virava meia linha, encaixotava o adversário e o gol não  aparecia? Pois ontem, o Palmeiras me passou esta impressão; ia jogar a noite inteira e o gol decisivo teimaria em não acontecer. A sensação às avessas de tantas jornadas azuis. Hora do caçador.

Quero tocar em outro assunto: o desempenho do time. Paulo Victor foi mal no gol do Verdão; se ele acertou em optar  por socar (ou seria soquear?) em vez de agarrar a bola, errou em acertar o "hemisfério norte" da esfera; com isso, ela desceu e achou Luiz Adriano na única desatenção de Cortez. O razoável era pegar o "Sul" da pelota que subiria, subiria e daria tempo da defesa se arrumar. O goleiro ficou afetado pelo lance, porém, merece um voto de confiança, apesar do bom Júlio César.

Cortez comprovou que, contrariando a sua fama, ele é excelente marcador, muito mais do que o que se fala de seu apoio. Anulou Dudu. Por essa providência apareceu a morte anunciada do ataque palmeirense.

Leonardo Gomes, Matheusinho e  Jean Pyerre começam a ganhar "casca" em grandes decisões.

E o que dizer de Alisson? Veio na transação de Edílson juntamente com Thonny Anderson. Imaginava-se um atacante pelo lado esquerdo e Renato o transformou num talismã, repetindo processo que consagrou Ramiro nas grandes campanhas de 2016 em diante. Virou titular com todos os méritos.

Pode acontecer algo semelhante com Rômulo. Lembram de André Lima, um reserva de Borges ou de Gabriel, lateral que surgiu bem, foi para a Grécia, retornou em baixa e fez um ótimo Brasileiro em 2010? 

Rômulo não tem problema físico ou de técnica, ele, imagino, está com falta de confiança em seu futebol. Quem sabe depois dessa atuação, ele não cresça?

Finalizando: o Grêmio como um todo (torcida, direção, comissão técnica) tem que ter em mente que faltam apenas três jogos para voltar a disputar o Mundial. É um ato de inteligência brigar para que isso se materialize.

Opinião

"O Grêmio é o Grêmio" - (Flávio Obino)

Em resposta a postagem de ontem; o filme em cartaz: Highlander - O Guerreiro Imortal. Só pode ser esse. 

Escolhi a frase de um presidente que se deu mal, muito mal nas suas gestões (foram duas), porque ela serve para o bem ou para o mal. O Grêmio é único. Inimitável. É f#da.

O que dizer desta classificação? Contrariou a estatística, o histórico do confronto; não houve injustiça, crime ou coisa parecida. Show, show.

Estamos há três jogos do Mundial no final do ano. Terceira semifinal consecutiva. Fico imaginando o que pensam os que gostam de futebol na América; perguntem quais os times que  estão na cabeça deles? Boca, River e ... Grêmio.

Gente! Eu não bebi, mas nem sei o que estou escrevendo. Decidi fazer esta crônica com a adrenalina a mil, porque daqui há décadas, as pessoas lembrarão desta vitória, desta classificação.

Treinador tem que conhecer, mas tem que ter sorte. Goleiro também. Renato escalou mal o Grêmio, onde? Maicon e André saíram jogando. Paulo Victor fez um primeiro tempo horroroso, porém, contou com a trave e a imperícia dos avantes do Verdão. Na etapa final, apenas intervenções. Coração na mão sempre.

Já com Maicon, sua lesão foi providencial, porque Rômulo fez sua melhor partida, a bola aérea parou no trio eventual (ele + Geromel e Kannemann). E convenhamos, o que fazem os times de Luiz Felipe senão alçar a bola aérea?

Se esses três citados não foram bem, Geromel, Éverton, Matheus Henrique, Alisson e Kannemann, toda essa gente, foi soberba. O capitão é mítico. É Eurico Lara na zaga.

Leonardo Gomes igualmente, ele fez bom jogo; Cortez teve muita dificuldade na primeira etapa, no segundo, ele engoliu o incensado Dudu.

Jean Pyerre cada vez mais maduro, verdadeiro mestre-sala, um malabarista da bola. Matheus Henrique será melhor do que Arthur.

Entraram ainda, Pepê e Tardelli (já havia citado Rômulo). O jovem atacante quase ampliou o placar em belo lance de oportunismo. Tardelli não apareceu.

No mais, o time cresceu na hora certa; até o preparo físico tão discutido, confirmou que o pessoal tem gás para aguentar mais de 100 minutos nos dois tempos.

Às vezes, eu acho uma grande bobagem, bobagem oportunista essa história de imortalidade, entretanto, quando uma situação como essa cruza as nossas vidas, é de acreditar que um clube do Brasil Meridional tem algo a mais do que os outros.

Vitória que permite a massa torcedora sonhar com os títulos da Libertadores e Copa do Brasil.

Sinceramente, foi muito gostoso pegar a toalha que joguei nas cordas antes do décimo segundo round.  Bem feito para mim.

Opinião

Escolha o Filme

A Espera de um Milagre, Missão Impossível, A Hora do Pesadelo ou Campo dos Sonhos, talvez, a Carga da Brigada Ligeira. Qual será o roteiro e filme do jogo do Tricolor diante do Palmeiras, amanhã?

Brincadeira à parte, a partida está cercada de incertezas, afinal são dois gigantes do futebol sul americano e a vitória do Grêmio, embora eu ache o resultado mais improvável, ele não está descartado. Em briga de cachorro grande, não existe zebra.

Então, onde está a descrença na vitória? Na formatação do time gremista. A vitória estaria mais próxima se o meio de campo azul estivesse vocacionado para uma saída mais rápida para o ataque; se o último avante fosse aquele que, isolado, tirasse da cartola a solução para superar os zagueiros e surpreender a assistência, o povão que vai lotar o Paulo Machado de Carvalho.

Com três posições discutidas e/ou criticadas: a de Maicon, André ou Tardelli e até Alisson, o Grêmio chega para reverter a expectativa da maioria, inclusive, parte de sua torcida.

Se o Imortal conseguir avançar e se candidatar à disputa de mais um título neste período vencedor que experimenta desde de 2016, tenho certeza que o clássico em cartaz será: Sem Novidade (ou Nada de Novo) no Front.

Opinião

A Novidade

A partida de Sábado apresentou um boa nova para os torcedores gremistas; a saída rápida do meio para o ataque. Claro, isso não foi regular, rotina, porém, é animador. O segundo gol foi didático, vide Gol de Thaciano, Luan faz um lançamento para Galhardo, o lateral cruza na cabeça de Thaciano, que, em tese, é um segundo volante; este mete um foguete no ângulo superior de Santos. Golaço.

Acho que para este ano, Renato só mexerá na formação do meio se houver um revés nos mata-matas, isto acontecendo, podemos esperar novidades para o segundo turno do Brasileiro.

Opinião

Vitória que era Inadiável

Este confronto tinha elementos para o Tricolor justificar uma eventual derrota; a proximidade do jogo mais importante do ano, a utilização de time reserva, o adversário com todos os atletas possíveis para o momento. No entanto, pela situação do Grêmio na tabela, havia a necessidade de passar por cima disso tudo. E ele conseguiu.

Dentro das condições de instabilidade emocional, desentrosamento dos suplentes, um oponente forte, o Grêmio soube encarar a disputa.

Teve trabalho? Sim, mas Júlio César está lá para isso que realizou no primeiro tempo. Ele foi fundamental em instantes cruciais, realizando defesas arrojadas em diferentes situações. As famosas "bolas indefensáveis". Na etapa final, ele virou um assistente de luxo. O gol que sofreu foi um voleio mortal de Rony.

Além do arqueiro, três jogadores jogaram muito: Thaciano, Luan e Patrick; este último acertou tudo na partida. Merece começar as partidas.

Destaque negativo: o quarto pênalti perdido em oito no tempo regular de uma partida em 2019. Desta vez, Tardelli. O camisa 9 atrasou a bola para o excelente goleiro paranaense. Cobrança infantil.

Outra novidade: Gol de cabeça em cruzamento de lateral; Gualhardo botou com a "mão" e Thaciano meteu um foguete.

Grande vitória que anima o grupo, alivia a situação na tabela, reabilita Luan, reapresenta Thaciano e Patrick para os torcedores, renova as esperanças no arco gremista (lembro que Júlio César ainda não jogou ao mesmo tempo com Kannemann e Geromel), também dá ritmo de jogo para Tardelli, Luciano e Michel.

Agora é tudo com a dureza no Pacaembu.

Ficam os melhores lances:

Opinião

Um Grêmio x Atlético quase invisível

A proximidade deste jogo de Sábado com o eletrizante  que ocorrerá na Terça-feira no Paulo Machado de Carvalho, mais a escalação do time "alternativo" e ainda por cima, a ausência de tevê aberta ou pay-per-vew, deixando como única opção a internet; faz deste Grêmio versus Atlético Paranaense uma partida quase invisível.

O Brasileirão virou isso: Um tapa-furos no Calendário dos grandes clubes. Uma Pena. 

Anuncia-se que o Imortal vai para campo com: Júlio César; Rafael Galhardo, Paulo Miranda, David Braz e Darlan (Juninho Capixaba); Rômulo, Thaciano, Luan e Tardelli; Luciano e Pepê. O Furacão virá com time misto.

Desconfio que se Juninho Capixaba jogar, isso será um prenúncio de uma zaga de Leo Gomes, Geromel, David Braz e Kannemann para encarar o Palmeiras.

Retornando; mais uma vez, a gente espera uma recuperação no campeonato nacional. Será?

Opinião

Enquanto isso ...

Se as notícias que tratam da performance na Libertadores do Grêmio são desanimadoras; aliás, com razão, seja pela expectativa de imutabilidade do pensamento de Renato quanto aos escolhidos para virar o jogo no Pacaembu, seja pelo histórico gremista justamente neste estádio, então vamos dar um tempo em 2019 e pensar no ano que vem, as sementes da base.

Falta para o Grêmio antecipar a promoção destes garotos para o elenco principal e, talvez, para os titulares. O Regional servirá para isso.

Fala-se muito bem de Guilherme Guedes (emprestado), Kazu, Victor Bobsin, Guilherme Azevedo, Léo Chu e Ferreira. Acrescento Da Silva, Darlan e  Patric. Há também, Brenno e Phelipe Mejolaro para o gol.

Pois com um camisa 10 que me impressionou em duas partidas que o vi atuar, vide Jhonata Robert, o clube acertou novo contrato.

Quem sabe o Imortal desiste de aventuras caras que invariavelmente resultam em fracassos e busque lapidar novos Luan, Éverton, Pedro Rocha, Arthur, Matheus Henrique, Jean Pyerre ...

Opinião

Erros conhecidos inviabilizam o Sonho do Tetra

Estou entre aqueles que jogaram a toalha na possibilidade de passar de fase na Libertadores. Posso estar errado, o que não seria novidade, acerto e erro o tempo todo aqui no blog.

Não é o fim do mundo cair para o Palmeiras, escrevi isso antes, no texto mencionei que "obrigação" era passar pelo Atlético Paranaense; os demais possíveis confrontos nas duas Copas (Palmeiras, Inter ou Flamengo e Cruzeiro ou Inter) é de uma imprevisibilidade gritante. Qualquer um pode passar de fase ou botar faixa, sem se constituir em  crime ou injustiça.

Então, por que não acredito na virada gremista? Pela repetição de erros; pela insistência numa "filosofia de jogo" ou peças que se tornaram equívocos retumbantes. Exemplificando:

Muitos podem justificar a inoperância dos centro avantes gremistas pela forma do time jogar. Pode ser. Pode? Pode, mas centro avantes de qualidade funcionam em boa parte de forma individual. Onde? Numa bola parada, na insistência de chutar o tempo todo, os famosos "fominhas". Recordo de Baltazar chutando toda hora, Jardel batendo de qualquer jeito, o velho Dario Peito de Aço. Os atuais atacantes (Éverton é a exceção) não arrematam, tem ojeriza pela busca do gol.

É fácil afirmar isso, porque, basta olhar Juninho Capixaba, um defensor, chegar à frente; ele tem o gosto pelo arremate. Pena que é lateral.

Outro erro que desanima e embasa a minha afirmação: Maicon. Ele se arrasta em campo; pior! Atua numa posição fundamental defensiva e de armação, a primeira ou segunda função do meio de campo. Não consegue jogar e prejudica os jovens do setor.

Numa disputa equilibrada como é essa contra o Palmeiras, ter duas posições carentes no time, qualquer tarefa de reversão de resultado vira uma missão impensável para um torcedor com os pés no chão.

Restou sonhar com a sexta Copa do Brasil. 

Opinião

Grêmio perde e se complica na Libertadores

Ficou difícil, mas não impossível. O 0 a 1 diante do Palmeiras desenhou um jogo perfeito ou "épico" no Pacaembu na semana que vem para passar de fase.

Para isso ocorrer, duas tendências precisam ser revertidas; a zaga do Palmeiras ir mal e o ataque gremista ir bem ou então entram os detalhes como ocorreu no chute perfeito de Gustavo Scarpa aos 31 minutos da primeira etapa, mas eu não quero simplificar esta vitória como apenas "no detalhe"; o Palmeiras poderia ter ampliado num milagre de Paulo Victor e na trave esquerda gremista. Resumindo: o pragmatismo que sempre acompanhou a trajetória de Luiz Felipe se fez presente. Na frente e na defesa; Weverton fez defesas fáceis ou pequenas intervenções, então, não houve crime.

Ouço o rádio neste momento e sobraram críticas para Geromel e Kannemann; pergunto: em que lance? Engraçado! o resultado baliza os comentários. Prefiro ver que aquela patinada no início da Libertadores foi um ingrediente importante. O mando de campo no enfrentamento contra o Palmeiras é elemento de peso, talvez se a primeira partida fosse em São Paulo, as "facilidades" para o Tricolor fossem maiores. Jogar a ida fora, é um convite ao triunfo que o Verdão não recusa.

Lendo estes parágrafos iniciais, eles podem passar a impressão que o Grêmio não deve ser responsabilizado pela derrota; ledo engano. O Tricolor apresentou defeitos tradicionais, quais sejam, a posse de bola inconsequente (não por irresponsabilidade, mas pela falta de objetividade), a manutenção de André segue sendo um erro. Mais uma vez, ele passou batido, não "pifou" ninguém, não cabeceou, nem arrematou. As subidas dos laterais são inócuas e o ataque vive exclusivamente da qualidade de Éverton. 

Os destaques seguem sendo os mesmos de sempre: a dupla de zaga e os três meninos da base (Matheusinho, Jean Pyerre e Éverton).

Encerro como comecei: ficou difícil, porém, reversão de expectativas é da história do Grêmio. Por enquanto, o Palmeiras botou a mão na vaga, isto é fato.

Opinião

O Maior Jogo do Ano, de Novo

Daqui para frente é isso; cada jogo de mata-mata é o mais importante de 2019. Virtude de clube copeiro.

São dois grandes treinadores, dois grandes elencos; a diferença é que o time paulista se enreda na excelência de seus nomes e isso pode ser um problema, porque se o plantel não estiver com a cabeça feita, a ideia de grupo e não de 11 titulares fica prejudicada. Borja poderá pensar: Sou o titular ou suplente? Deyverson, idem. Scarpa e Rafael Veiga, também. E Ramires? Luiz Adriano? Luan ou Vitor Hugo, qual é o companheiro de Gustavo Gomez?

Pode parecer um disparate pensar assim, porém, vale lembrar que estamos na América do Sul.

Já o Grêmio, suas dúvidas, estas são consequência das más jornadas de alguns efetivos, como se costumava chamar os titulares. Se Tardelli estivesse rebentando, André já seria banco há tempos, o mesmo serve para a relação Alisson e Luan. O camisa 7, como protagonista e o "pega" seria entre Jean Pyerre e Alisson pela outra vaga.

É uma decisão dita de 180 minutos, no entanto, uma jornada mal encaixada e a vaca descobre o caminho para o brejo mais cedo. Basta lembrar a ida e volta de 1995. Aquele 5 a 0 permitiu até ser goleado inapelavelmente no Parque Antárctica. Uma classificação constrangida. Quem se importa agora?

Estou confiante, acho que o Tricolor está mais afeito ao tipo de disputa que se avizinha. Experiência conta muito nestas horas.

Opinião

Empate que pode ser Didático

Conforme esperava, o Palmeiras não veio com o time titular; colocou dois ou três apenas, mas entre os "apenas" estava Dudu, atleta que evoluiu muito na carreira e, hoje: melhor jogador palmeirense.

Do empate, há várias lições que podem ser tiradas que recolho das minhas leituras na mídia esportiva neste Domingo:

a) Cortez, somente o "produto" Cortez, não sobrevive ao confronto direto com o atacante

b) Patric é jovem que deve receber maiores chances

c) A veia goleadora de David Braz é uma realidade, pois fez um gol providencial de cabeça (Libertad) e outro de fora da área, chute inapelável. Se é bom zagueiro, não sei

d) Luan vive uma crise técnica e anímica que fará o Grêmio repensar quando receber proposta do Exterior

d) O Palmeiras tem um modelo de jogo imutável, onde a peça mais importante é Dudu, por isso, a sua manutenção nos 11, mesmo com a maioria de reservas. Merece atenção redobrada

e) Esse modelo implica saída rápida com um "matador" à frente, seja Deiverson, seja Borja, que a contratação de Henrique Dourado apenas confirma esta opção

f) Por fim, o Grêmio não tem reserva na ausência de Leonardo Gomes

Renato deve ter tirado lições deste empate. O problema é que Luiz Felipe, também.

Opinião

Renato escala a melhor formação da "Baba"

"Baba" é uma gíria dos anos 70 para o time reserva, pelo menos, aqui no Sul.

Dito isso, acho que o time anunciado, vide Reservas, o treinador gremista vai encarar o Palmeiras sem Galhardo no meio de campo; isto é uma ausência que acrescenta (hehe) qualidade ao setor. Fica faltando um lateral esquerdo de ofício; o improviso indica o menino Darlan por ser canhoto, porém, se Rafael Galhardo for o escolhido, neste caso, não se transforma em absurdo pela noção de espaço que um lateral possui (pelo menos em tese).

Entendo que o único resultado aceitável (em condições normais de uma partida) é a vitória. O Palmeiras também deve optar por uma escalação alternativa (desconfio desta informação do Correio do Povo) e isso iguala as possibilidades; igualando, sou mais o Tricolor.

Finalizando: não assistirei o jogo, porque tenho um compromisso familiar fora da cidade, um casamento, que, no máximo (se o padre deixar), vou dar algumas espiadas no celular.

A crônica da partida deverá sair com 12 horas de atraso.

Bom jogo a todos. Espero que seja com três pontos na mochila.

Álbum Tricolor (145)

CLÁUDIO PITBULL

Ricardo Rimoli/LANCE!Press

Nome: Cláudio Mejolaro.

Apelido: Cláudio Pitbull.

Posição: Atacante.

Data de nascimento: 8 de janeiro de 1982, Porto Alegre, RS.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO

129 jogos (43 vitórias; 36 empates; e 50 derrotas). 31 gols.

JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO

62 jogos (32 vitórias; 18 empates; e 12 derrotas). 21 gols.

CERTAMES PRINCIPAIS EM QUE PARTICIPOU PELO GRÊMIO

02 jogos pela Libertadores da América.

85 jogos pelo Campeonato Brasileiro.

09 jogos pela Copa do Brasil.

07 jogos pela Copa Mercosul.

04 jogos pela Copa Sul-Americana.

09 jogos pela Copa Sul-Minas.

09 jogos pelo Campeonato Gaúcho.

ESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO

17.10.1999 - Grêmio 2x3 Cruzeiro (MG), Camp. Brasileiro, em Porto Alegre-RS.

ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL GRÊMIO

11.12.2004 - Grêmio 0x1 C Atlético Mineiro – Camp. Brasileiro, EM Erechim-RS.

CARREIRA

Grêmio-RS (1999 a 2002), Juventude-RS (2002), Grêmio-RS (2003 a 2004), Porto-POR (2005), Santos-SP (2005), Al Ittihad-SAR (2006), Santos-SP (2006), Fluminense-RJ (2006), Academica-POR (2006 a 2007), Vitória de Setubal-POR (2007 a 2008), Rapid Bucarest-ROM (2008 a 2009), Maritmo-POR (2009 a 2010), Vitória de Setubal-POR (2010 a 2012), Manisaspor-TUR (2012), Bahia-BA (2012), Gil Vicente-POR (2012 a 2014), Cabofriense-RJ (2018).

GRENAL

4 jogos (2 vitórias; e 2 derrotas). 1 gol.

TÍTULOS PELO GRÊMIO

Copa do Brasil – 2001.

Campeonato Gaúcho - 2001.

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

PRINCIPAIS FONTES:

- Jornal “Correio do Povo”.

- Jornal “Zero Hora”.

- Revista “Placar”.

- Arquivo Pessoal.