Erros conhecidos inviabilizam o Sonho do Tetra
Estou entre aqueles que jogaram a toalha na possibilidade de passar de fase na Libertadores. Posso estar errado, o que não seria novidade, acerto e erro o tempo todo aqui no blog.
Não é o fim do mundo cair para o Palmeiras, escrevi isso antes, no texto mencionei que "obrigação" era passar pelo Atlético Paranaense; os demais possíveis confrontos nas duas Copas (Palmeiras, Inter ou Flamengo e Cruzeiro ou Inter) é de uma imprevisibilidade gritante. Qualquer um pode passar de fase ou botar faixa, sem se constituir em crime ou injustiça.
Então, por que não acredito na virada gremista? Pela repetição de erros; pela insistência numa "filosofia de jogo" ou peças que se tornaram equívocos retumbantes. Exemplificando:
Muitos podem justificar a inoperância dos centro avantes gremistas pela forma do time jogar. Pode ser. Pode? Pode, mas centro avantes de qualidade funcionam em boa parte de forma individual. Onde? Numa bola parada, na insistência de chutar o tempo todo, os famosos "fominhas". Recordo de Baltazar chutando toda hora, Jardel batendo de qualquer jeito, o velho Dario Peito de Aço. Os atuais atacantes (Éverton é a exceção) não arrematam, tem ojeriza pela busca do gol.
É fácil afirmar isso, porque, basta olhar Juninho Capixaba, um defensor, chegar à frente; ele tem o gosto pelo arremate. Pena que é lateral.
Outro erro que desanima e embasa a minha afirmação: Maicon. Ele se arrasta em campo; pior! Atua numa posição fundamental defensiva e de armação, a primeira ou segunda função do meio de campo. Não consegue jogar e prejudica os jovens do setor.
Numa disputa equilibrada como é essa contra o Palmeiras, ter duas posições carentes no time, qualquer tarefa de reversão de resultado vira uma missão impensável para um torcedor com os pés no chão.
Restou sonhar com a sexta Copa do Brasil.
Assisti ao jogo de sangue doce pois não vejo o Grêmio atual com condições de superar Palmeiras, Flamengo ou os Argentinos. Pra mim serve o titulo da CB mais uma posição razoavel no Brasileiro.
ResponderExcluirCarlos
ExcluirO ruim é que nesta fase (2016 para cá), o Grêmio deixou escapar títulos que estavam ao seu alcance por frescuras como insistir com Bressan, por exemplo e neste ano, porque insiste com experiências comprovadamente equivocadas. Era para ser uma "Era".
Ano passado acho que teve falta de sorte perdendo Luan nos dois jogos com o River, Everton no primeiro e netade do segundo, Kannemann no segundo e ainda Paulo Miranda no final do jogo. Sem falar do VAR e tudo mais que rolou.
ExcluirEsse ano as apostas em André, Marinho, Montoia e Tardeli estão cobrando o preço.
Quanto à falta de arremates por parte dos centroavantes eu concordo. Sobre o Capixaba em partes, pois se ele tivesse "meeeesmo" gosto pelo arremate treinaria mais, independentemente de ser um L.E.. Chute à gol é treino! Sempre foi e sempre será! Isso você aprende nos fraldinhas.
ResponderExcluirQuanto à expectativa do jogo da volta, e talvez contrariando toda a estatística, estou confiante porque penso da seguinte forma: fosse o inverso e o primeiro jogo lá e a vitória fosse nossa? A torcida estaria em êxtase! O Grêmio tem grandeza suficiente para chegar lá e ganhar a partida do mesmo modo que perdeu aqui e se classificar.
Óbvio, que para que isto aconteça é preciso mudar a forma de jogar, ou seria melhor dizer, a forma de arrematar as jogadas. Volume de jogo nós temos. Precisamos à nossa tão chutar a gol! Ser fominha como tu falaste! André experimentou contra o Libertad e foi feliz.
Fugindo um pouco do assunto, ontem vi o jogo do Inter. Jogaram quase todo o jogo por UMA bola. Foram punidos quando pensaram que podiam se soltar das amarras. Tomaram um (numa bobeada) e, depois de um apagão veio o segundo e sem sequência, quase um terceiro. O Flamengo ontem encaminhou, mas não garantiu o jogo da volta. Fez o dever de casa, apenas isso. Do mesmo modo que a gente fez com o Paranaense. E até a hora do primeiro gol rubro-negro, só vi algumas defesas do Lomba e nada mais. Mas onde raios eu quero chegar com isso?
O time do Scolari jogou do mesmo jeito que o jogou o Inter ontem, por uma bola. Sendo assim, no momento em que rompermos a linha deles (que já está um tanto barrocada, por não terem na volta o Felipe Melo) podemos obter o resultado. E eu já havia dito que se fizermos o primeiro, em questão de tempo faremos o segundo.
Sobre Maicon, acredito que Renato aos poucos está querendo fazer uma transição. Já tirou dele a braçadeira. Isso é bom sinal. O problema é que eu vejo apenas o Michel como substituto direto, porque Thaciano já se mostrou insuficiente quando começa jogando. Aquele Rômulo eu nem cogito. Darlan é muito jovem, talvez, para segurar a pressão do jogo que nos aguarda.
E finalmente para acabar Bruxo: torço para que você tenha de juntar a toalha na próxima terça! hehe
Boa, Rodrigo!
ResponderExcluirAté Terça, eu vou cedendo e chegarei achando que dá.
Sobre Maicon, pensei o mesmo, quando perdeu a braçadeira; se encaminha para a aposentadoria.
Quem diria, tu pessimista e eu achando que dá pra reverter.
ResponderExcluirGlaucio
ExcluirEstou me estranhando, mas não lembro de ter ganho do Palmeiras no Pacaembu.
Nessa eu to com o Bruxo.
ResponderExcluirTirante a torcida, não vejo alternativa.
Acredito que, mesmo o Renato recebendo inspiração divida, escoimando todas as inutilidades mencionadas, quem entra não tem maturidade ou futebol o bastante pra alterar a situação contra o Palmeiras.
Aqui, com 30% de posse de bola, o Palmeiras, só no primeiro tempo, colocou por mais de duas vezes seus atacantes mano a mano com a dupla de zaga.
O que nos espera lá?
Não se pode adotar uma postura extremamente ofensiva - o contra-ataque deles é organizado - e o empate não nos interessa.
Que brete!
Deixa eles acharem que tá ganho, no primeiro tempo. Esfria o jogo, não vai pra cima à moda loca....no segundo tempo eles vão ter que tentar ampliar a vantagem, pra não correr riscos, e aí o Grêmio faz o contra veneno.
ExcluirOnde assino, PJ?
ExcluirSerá uma zebra muito grande a gente passar.
De pleno acordo com tuas palavras Bruxo!
ResponderExcluirAcho que um pouco dessa falta de "vontade" de chutar vem desse estilo de toque de boa e jogo de posse do Renato. Parece que sempre a primeira opção é o passe.
Fico até me sentido mal as vezes de tanto que corneto o Maicon, mas é que não dá mais. Na verdade pra mim nunca deu, nunca o vi como fundamental e muito menos digno da braçadeira de capitão. Em 2016 tinha o Wallace correndo por dois, depois se não fosse ele se lesionar e Arthur virar titular talvez o ano de 2017 não teria tido o final feliz que teve. É só observar a tragédia que era o meio entre o pós Arthur e a consagração do Matheus.
Sobre a próxima terça é difícil se animar, o Palmeiras de Felipão é matreiro e tem o jogo pra si. Mas não é uma tarefa impossível, se acharmos um gol no começo o contexto do jogo muda, o Palmeiras vai ter que se soltar um pouco e é aí a nossa grande chance. Resta saber se teremos o Grêmio copeiro dos mata-matas ou Grêmio toque-toque que toma gol bobo.
Lipatin
ResponderExcluirAcho muito difícil reverter, mas costumo dizer que depois da Batalha dos Aflito, tudo pode acontecer. É raro, mas ...