A Hora
Aumenta o coro de insatisfação com a performance do treinador gremista. Muitos afirmam que queriam a saída dele em Janeiro de 2018. Deviam ter bola de cristal, pouco mais de um mês antes, ele se tornara tri da Libertadores e poucos dias do final do ano, decidia o Mundial de Clubes. Confesso que investiguei, nada achei dessa "literatura adivinhatória", como diria Odorico Paraguassu.
Igualmente queriam a saída dele após o vexame diante do Flamengo no Maracanã; eu fui contra e acertei, o Grêmio reagiu a ponto de ser hoje cabeça de chave do Grupo E da LA. Defenestrado Renato naquela hora, o Tricolor arrancaria para a classificação entre os 4 do Brasileiro? Com a palavra, as pitonisas.
Eu palpitei no sentido de mantê-lo até o final do ano e, aí sim, fazer uma análise da validade de continuar com o treinador. Cheguei a usar a expressão "repaginado" como condição para se manter em alto desempenho.
Pois bem, hoje temos a ideia bem nítida que Renato não vai retroceder em suas convicções, "rever conceitos". Pelo andar da carruagem, após o fracasso de ontem, uma de suas medidas será efetivar Thiago Neves em detrimento dos meninos como Darlan ou Diego Rosa. São de outra posição, dirá ou dirão, porém, mesmo com esse "detalhe", tenho certeza que a efetividade do coletivo iria crescer.
Renato repetirá com Diego Souza e Thiago Neves a novela Tardelli e André. É constrangedor ver o presidente tentando empurrar o camisa 99 para longe dos muros da Arena, depois de todos os indícios que o avante nada faria para acrescentar qualidade ao ataque azul. O mundo gremista alertou para esse desfecho.
Sobre Thiago Neves a impressão que tenho é que veio contrariado para o Sul. O Grêmio foi a menos ruim das possibilidades. Clubes interessados havia: Vasco e Fluminense, mas ele deve ter pensado nos meses de "mais de 30 dd" destas instituições. Sem outra alternativa, rebaixou o salário nababesco estrelado e aportou aqui numa espécie de exílio de final de carreira. Porto Alegre está para ele como a Ilha de Santa Helena esteve para Napoleão Bonaparte. O problema começa aí, porque se estende no impedimento de uma formação forte, jovem, promissora e competitiva dos meninos da base.
Chego ao título desta postagem: está passando da hora a troca de treinador, repito, mantidos os conceitos e atitudes de Renato.
Na manutenção deste quadro, é inadiável a ação do presidente. Ou Renato muda ou mudamos de técnico.
Caro Bruxo, como diz o hino do Flamengo,uma vez Flamengo, sempre Flamengo. O Portaluppi não muda, continua a ser o que sempre foi com o agravante de sua arrogância aumentar loucamente.
ResponderExcluirLuis
ResponderExcluirIsso vai estacionar a carreira dele; o Grêmio não deve, nem precisa entrar na "vibe" do Renato.
Com paciência, eu escolheria o Thiago Gomes, o da transição. Conhece toda essa geração de ouro da base.
Pra mim o que sacramentou o fim simbólico da "era Renato" foram aquela derrota pro Athlético e a goleada vexatória pro Flamengo. Mas antes delas as evidencias do fim de ciclo já estavam claras. Também achei errado demitir Renato logo após o vexame preferia esperar o fim da temporada pra aí sim sacramentar sua saída. Meu temor era duplo: Se Renato saísse ia ser difícil buscar um novo treinador e poderíamos ter problemas, mas se ele ficasse teríamos chances enormes piorar.
ResponderExcluirA direção ensaiou uma reformulação, Romildo e Renato nos enganaram bem. Começaram com discurso de mudança, jogadores corretos pras carências, se livrando do peso morto do elenco até que foi o inicio dos jogos bater na porta que voltou o modus operandi da bruxaria do Renato. Nem vou citar os jogadores que não rendem porque já é obvio. A questão é: Romildo vai tomar uma atitude? Como vamos falar em brigar por Libertadores e Brasileiro se não conseguimos vencer o Caxias? É só o Gauchão mas existem horizontes diferentes aí: Uma coisa é não levar a sério desempenhos acima da média e goleadas afinal os adversários são muito inferiores, derrotas usando um time transição ou mistão também são "ok" dadas as circunstancias mas quando o time em tese titular já no final do primeiro turno sucumbe totalmente ao glorioso Caxias é sinal que as coisas estão erradas, e não é só a escalação. Vejo o Grêmio com problemas físicos, táticos e técnicos. Tá na hora do baque.
É aquela história muito obrigado ao Renato pelas conquistas, pelo grande futebol apresentado e por estarmos três anos seguidos nas semifinais da Libertadores, mas na última temporada perdemos dua semifinais de modo um tanto humilhante. O ciclo acabou. Renato não é maior que o Grêmio. Tá na hora de Romildo e seus asseclas trabalharem. Senão é esperar pra saber quando vai ser o vexame esse ano.
Lipatin
ExcluirO que a Direção fará (não é o que eu penso) é esperar o desfecho do Gauchão (que pode vir com a queda na fase de grupos da LA, também).
Eu havia manifestado minha opinião contra a contratação do Thiago Neves. E até disse a razão: ele próprio deu declarações contra o Grêmio no passado. Esse tipo de jogador não serve, é mercenário. Simples assim.
ResponderExcluirJoão
ResponderExcluirSimples, muito simples. Ele não tem identificação com o clube, nem ambições que pudessem suprir essa falta de identificação. Chegou não chegando. Tardelli 2, o retorno.