Receita para perder um Brasileirão
O Grêmio caminha para perder este campeonato nacional, antes da metade de seu desenvolvimento. Basta apenas seguir nesta toada, nesta batida, prosseguir enrolando com palavras que a torcida não aguenta mais e se atrapalhando dentro de campo.
É uma receita infalível, um script consagrado, senão vejamos: poupar os titulares contra um dos piores times do certame, logo na segunda rodada, o Ceará, quando este não ambicionava outro quadro que não fosse lutar para não cair, mesmo em início de competição; empatar em casa com o Corinthians, sempre um rival duro, porém, num momento péssimo, onde a queda do treinador era pedra cantada, perder para o lanterna (Sport) em casa, sem apresentar nada de produtivo, empatar com o Atlético Goianense que "pedia" para perder em seus próprios domínios.
Aí, chega o momento inevitável de realmente ter que poupar os titulares, isto é, um confronto três dias antes de um desafio fora do Brasil pela Libertadores. E quem o Grêmio vai encarar? O Fortaleza de muitos jogadores cascudos como Paulão, Carlinhos, Romarinho, David, Osvaldo e o cara que sempre faz gol no Tricolor, Wellington Paulista.
Então, esta partida se torna de alto risco, porque não há gordura para queimar na hora exata em que utilizar time misto é justificável.
Não há favoritos para o confronto de amanhã.
É bruxo. Acredito que devemos nos conformar. Não há grito, texto ou qualquer outro tipo de manifestação que possa ser ouvida pelos mandantes do tricolor.
ResponderExcluirRomildo, desde sua chegada tem feito bom papel. Cometeu alguns erros, ainda sim eu o respeito. Apesar de já tê-lo xingado diversas vezes, no calor da emoção.
O brasileiro de vez, tornou-se a terceira opção. Na realidade, desde o início da era por pontos corridos (exceção ao ano de 2008) que brigamos apenas por vaga na Libertadores.
Mas é brabo se acostumar com isso. Se realmente as copas fossem a prioridade como parecem ser, por que levamos tantos anos para reconquistá-las?
Curiosamente, como em 94 e 95 foram 2016 e 2017. E veja uma ironia que até então eu não havia notado: em 96 perdemos na semi-final para o América de Cali. Em 2018, para o River. Porém, não repetimos a façanha de 96 em 18. Assistimos o Palmeiras de Felipão (o mesmo de 96) erguer o caneco do nacional.
Acredito que futebol é momento. Uma era! Aquele time dos anos 90 aproveitou isso. Ganhou tudo aquilo que foi possível. A era atual, acredito eu, perdeu a chance lá em 2018.
Aí veio o triste 2019...fiascos...fanfarronices de melhor futebol do Brasil e por aí vai.
O time de hoje, no papel é competitivo. Mas do modo que estão tratando todas as competições esta temporada será igual como foram as duas últimas. Sem títulos, nem taças. Sem nenhuma graça. Ao menos para nós.
Rodrigo
ResponderExcluirOs dois jogos da LA serão decisivos para a manutenção do treinador, perdendo ambas, a situação ficará insustentável, pois aí, restará a Copa do Brasil.
Olha, Bruxo. Eu sinceramente duvido que ele seja demitido. Mesmo num cenário como este.
ExcluirComo eu disse antes, estou tentando me acostumar com a ideia. O que não podemos parar de fazer é questionar. Dar tiros! O tiroteio não pode parar.
Amanhã, corre o boato, de que o time titular possa estar em campo. Se assim for, creio que Romildo realmente chutou as portas do vestiário. Vamos ver como o Flamengo e o nosso maior rival irão se comportar, vale a observação.
Outra que não há motivos para poupança. Na Copa, estamos "classificados". Na atual situação do brasileiro, o jogo contra o Fortaleza é de seis pontos. Já caímos uma posição com os resultados de hoje.
E conforme os resultados desta rodada, podemos cair mais três ou subir as mesmas três posições.
Rodrigo
ResponderExcluirEu torço para que o Grêmio se ajeite sem troca de treinador.Já defendi muito a permanência do Renato; mas o que eu vejo dentro de campo e principalmente as indicações para a composição do elenco me fizeram ser mais cético; em especial, a contratação do T.Neves.
Se o time for mais de titulares do que reservas neste Domingo, fica clara a intervenção (benéfica) da presidência.