Na Mesma Batida; virou Rotina
Estou lendo a biografia de Iggy Pop chamada Open Up and Bleed e lá na página 219, Capítulo 9, o guitarrista James Williamson cita: " Dizem que a definição de insanidade é tentar fazer exatamente a mesma coisa repetidas vezes e pensar que vai conseguir chegar a algum resultado diferente".
Ele não conhece o Grêmio, mas acertaria 100% se repetisse essa frase para o que ocorre no momento com o Tricolor.
São 6 empates em 9 jogos, isto é, em 2/3 das partidas, o mesmo resultado, a mesma história ocorre com Maicon, desde 2017, isso mesmo, há 3 anos que ele não consegue ter sequência; vale lembrar que o meio de campo da LA era Jaílson e Arthur com Ramiro e Luan. E as esperanças são renovadas, a imprensa fala que ele faz muita falta, mas como? Se não joga regularmente, não pode ser considerado titular. Só em tese.
O time faz menos de 1 gol por partida; rotina. A defesa anda tomando gols de bola aérea com Geromel tendo que cobrir lateral. Hoje, indo contra a maioria das opiniões, não considero falha de Vanderlei. Aquela bola sai calma dos pés de Osvaldo e David pulou sozinho. Poderia ter cabeceado livre, errou e atrapalhou o arqueiro. A bola procurou o canto.
Orijuela oscila demais, nesta tarde, mais errou do que acertou. Para se ter ideia, considero o melhor da defesa, Bruno Cortez pelo que fez defensivamente.
O meio está desarticulado e isso prejudica os jovens que vão intercalar boas e más jornadas até a afirmação. Ocorrerá com Darlan e Isaque. Maicon é ex-jogador (por problemas físicos). Se inteiro não acompanhava os adversários, imaginem "meia-boca".
Alisson acabou sendo o melhor do time, em especial, na primeira etapa. Diego Souza só é titular, porque Renato opta por ter um centro avante tradicional, aí, ele é o melhor do elenco.
Éverton, partida a partida, vai me convencendo que não pode jogar no ataque; no máximo, será uma alternativa para a meia esquerda.
Luiz Fernando será titular mais dia, menos dia. Pena ter sido expulso.
A ideia que precisa de um volante de contenção mais "tradicional" demonstra o equívoco na análise realizada pela Direção. É a mecânica do meio que não está funcionando.
Por fim, assisti Náutico x Botafogo de Ribeira Preto, só o primeiro tempo, o time dos Aflitos meteu 3 gols nesse período, todos lindos, todos de fora da área. No Grêmio, isso inexiste.
Resumindo: Independente da avaliação sobre a capacidade do treinador, a discussão deve evoluir para: ele (com méritos ou não) conseguirá retirar mais deste grupo? Minha opinião; não.
Boa noite, Bruxo. Fiz um resumo do que eu postei lá no blog e vou compartilhar aqui, pois é a leitura que tenho de mais este triste episódio que vimos hoje. Concordo em partes contigo quanto ao Vanderlei e Everton. Até mencionei tua opinião.
ResponderExcluirAs masmorras da Arena
Aí o departamento médico libera (quero acreditar nessa premissa) aquele que para muitos, é a mente pensante do meio campo gremista. PA-RA-BÉNS! Realmente, é de não acreditar se eu não tivesse visto.
Porém, logo no início o time parecia interessado. Que a vitória seria algo natural. Era o Fortaleza, né? Até que... Uma bola alçada para dentro da área, vinda do lado direito da defesa gremista. Gol! Um gol que deixou todos pasmos. De boca aberta! Parecia lance de impedimento. Todo mundo parado e olhando. Após ver que não era isso, num primeiro momento, eu disse: puta merda, que frango. Mas aí, revendo o lance e congelando a imagem, dá pra isentar em partes o goleiro Vanderlei.
O time que parecia arrumado se perdeu. O nervosismo tomou conta. Nada mais foi visto. Bastou uns dez minutos após o gol, a cereja do bolo. A prova de que o Departamento Médico da instituição Grêmio Futebol Porto Alegrense é PATÉTICO E INEXISTENTE!
Maicon, que entrou ao lado de Darlan na meia cancha sentiu a lesão. Mas o que vimos é algo impensável. O sujeito ser escalado sem condição nenhuma para trotear cerca de vinte e cinco minutos em campo. Com certeza existe algo de muito errado dentro do Grêmio ou são os próprios jogadores que se escalam para as partidas.
Aí, quase no apagar das luzes, a estátua móvel resolve por no jogo o Ferreirinha! Aquele que eu não sei há quantos meses não joga bola! PUTA QUE PARIU! Não dá pra entender! Eu sei que a Libertadores é o alvo principal, que o nacional passa longe dos planos. Mas isso que estamos vendo passa longe do futebol. É esculhambação!
Rodrigo
ResponderExcluirÉ patético, mesmo! Não é possível que no ano passado, jogador e depto médico resolveram não fazer a cirurgia e se passam 9 meses e o atleta não consegue jogar duas partidas inteiras.
O que me levou ao primeiro parágrafo da postagem é a repetição de todo aquele domínio infrutífero versus as maiores chances de gol do adversário. É em todo o jogo, basta lembrar que o Bahia não fez, mas teve muito mais chances que o Grêmio, antes do 1 a 0.
Mesma coisa dos últimos jogos. Mais uma pelada, mais um empate. O time até começou tentando mas depois do gol tudo ruiu. Pra fazer gol é quase uma missão impossível, quanta dificuldade. Parece que o time não treina. Até quando isso?
ResponderExcluirMaicon é ex-jogador em atividade. Pior ainda a imprensa com esse papo de jogador crucial e blabla. O cara já não aguentava os 90 minutos lá em 2018. É no mínimo burrice querer armar o meio ao redor dele. Não duvido que ele ou Renato tenham dado carteirada e ter pedido pra jogar, porque o cara caminhou em campo por 20 minutos. Visivelmente não tinha condições de jogar. Nosso DM é uma piada.
O Grêmio já passou do "precisa". O Grêmio TEM QUE MUDAR. Quanto mais enrolar pior vai ser. O Romildo tem que chutar a mesa e se impor ou vai afundar junto. O Renato não vai mudar.
Tá difícil acompanhar o Grêmio, Bruxo. E ainda trouxeram o Diogo Barbosa, contratação errada na minha opinião. Ainda bem o Wellington completou os sete jogos pelo Atl-PR senão eram capaz de ir atrás dele de novo com o Maicon fora.
E vamos de Libertadores agora... Universidad Católica voando e lider isolado do Chilenão. Preparados para a agonia e sofrimento?
Lipatin
ResponderExcluirTenho convicção que o Grêmio vai mudar em breve; são tantos os indicativos que fica impossível sustentar a situação (em ambos os sentidos).