A Noite dos Centro Avantes
Assisti bem o primeiro tempo; o segundo, sem áudio (propositadamente).
Não foi a partida dos sonhos, basta ver que antes do primeiro minuto, Gabriel Chapecó evitou um provável drama, o que não tem justificativa, diante de um time que não vencia há seis jogos, inclusive, com treinador interino. Teve bola na trave, também. Então, houve sustos nesta vitória, supostamente tranquila.
Luiz Felipe acertou na ideia de ter três atacantes (forçando, considera-se Alisson, atacante), porém, a má jornada ou falta de qualidade do escolhido Léo Pereira comprometeu o que foi traçado nos treinos e no vestiário. O menino não acertou nada.
Para um time bem modificado, houve notáveis progressos "neste momento". Douglas Costa, mais solto, aos poucos, vai apresentando melhoras. O criticado (por mim e muitos outros) Lucas Silva, realizou a sua melhor partida neste 2021. Marcou bem e acrescentou uma saída de bola eficiente, se comparada com soluções anteriores, mesmo assim, a bola não chegava "redonda" até Borja.
A evolução no segundo tempo teve o dedo do treinador, que mexeu no intervalo (aqui, um progresso em relação a Renato), ele sacou Léo Pereira, colocando Luiz Fernando; esse, bem mais ativo do que o substituído.
O gol veio aos 4 minutos num primor de cruzamento de Rafinha (repetindo o bom desempenho da última partida) que encontrou Borja de frente para o arco e ao cabecear, executou o arqueiro baiano. 1 a 0. Primeiro dele com bola rolando.
Depois dessa vantagem provisória, o time recuou demais, um erro crasso, que será minimizado pela imprensa, porque o placar foi 2 a 0. Verdade que não gostei e até temi pelo empate. Estratégia errada e arriscada, que ficará escondida pelo placar final.
Das quatro mexidas de Luiz Felipe, duas deram resultados inegáveis, a primeira, já comentada (Luiz Fernando) e a volta de Diego Souza não poderia ter sido melhor. O camisa 29 fez um golaço.
Tabelou com Lucas Silva, resistiu aos trancos e trombadas, avançou e teve a classe para arrematar com êxito. 2 a 0.
O Grêmio venceu com gols de verdadeiros camisas 9. Foram de feituras diferentes, mas bem caracterizadas, reais assinaturas e carimbos de centro avantes.
Penso que os melhores foram Lucas Silva e Rafinha. Chapecó, Borja e Diego Souza foram competentes, quando as oportunidades exigiram.
Agora, duas pedreiras, mesmo sendo em casa.
A tensão prossegue, porém, em menor grau.
Bruxo, com exceção ao Luís Fernando, que na minha opinião não adicionou absolutamente nada, faço da tua leitura a minha. Foi um 2x0 com sustos.
ResponderExcluirComeço a acreditar que Rafinha possa jogar com o Vanderson adiantado, até que o Ferreira volte. Teríamos uma “íngua” a menos no lado direito ofensivo. Combinamos que Léo Pereira e Luís Fernando fazem hora extra no Humaitá.
De resto, o mesmo roteiro. O Grêmio cria muito pouco. Fizemos um gol por acidente, após erro do Douglas e belo cruzamento do Rafinha, que o Borja guardou. Pra mim, a vitória só veio por esse lance. Ali, as melancias começaram a se acomodar na carroça.
Diego Souza, em que pese a debilidade física, faz muita falta a este grupo. A cada dois jogos SEMPRE guarda um.
Como dizemos no inglês, “we’re not out of the woods yet” (não encontramos a saída da mata fechada ainda”), mas estamos no páreo.
Vinnie
ResponderExcluirMas estamos perto da saída do Labirinto.
Continuo achando que o melhor é pensar em jogos por "blocos", até chegar a um patamar de estabilidade. Exemplificando: não considerarei um empate em casa contra o Corinthians um resultado "péssimo".Vai fazer parte da recuperação.
Tomara que o Campaz confirme o cartaz.
"Depois dessa vantagem provisória, o time recuou demais, um erro crasso, que será minimizado pela imprensa, porque o placar foi 2 a 0. Verdade que não gostei e até temi pelo empate. Estratégia errada e arriscada, que ficará escondida pelo placar final". Exatamente o que pensei e até comentei com minha mulher logo após o gol do Borja.
ResponderExcluirJoão
ResponderExcluirFosse um time mais qualificado, a vaca ia para o brejo naquele recuo inexplicável.
O jogo estava para o Grêmio.Por que se fechar?
O time tem medo.
ExcluirMuita insegurança, pressão pra sair do Z4.
Vai ser assim, um futebol nada vistoso.
Marcelo Flavio
ResponderExcluirGrande abraço; infelizmente, eu tenho a mesma impressão.
Para quem gosta de futebol bem jogado, melhor se preparar para um jogo horroroso.
Acho que Felipão é a receita certa para o momento, mas já deixo minha opinião para 2022: tem que pensar noutro técnico que consiga pegar a parte boa que Luiz Felipe deixar em Dezembro e tentar dar uma cara parecida com a que Renato deu na maioria em que esteve no comando técnico gremista.
Deve haver algum treinador platino competente, "dando sopa" por aí.
Roger.
ExcluirGlaucio
ExcluirNão dou duas rodadas para o Roger comprovar mais um mau trabalho.
O Odair Hellman é mais treinador, incrível, mas é verdade.
Nada a acrescentar, assino em baixo tua postagem.
ResponderExcluirSobre Lucas Silva, para o bem do Grêmio, e do próprio jogador, me parece que seus problemas eram físicos apenas.
Glaucio
ExcluirPode ser um reforço já dentro do elenco, mas sigo cético.
Quando o Grêmio consegue ganhar, um dos candidatos ao Z4 também ganha! Olha o Cuiabá aprontando para cima do Palmeiras!
ResponderExcluirVou ver. É fogo!!!
ResponderExcluir2 a 0. Fim de jogo.
ResponderExcluirSigo o resto do pessoal e fecho com a tua análise, Bruxo. Vencemos! Surpreendido com a ótima partida do Lucas Silva.
ResponderExcluirEssa sequência contra Cuiabá e Bahia era crucial. Saímos com as duas vitórias necessárias e já estamos a um passo de sair da degola. É seguir somando pontos e vamos sair dessa.
Lipatin
ResponderExcluirE pelo visto, o Cuiabá não é tão naba quanto pareceu.
Não assisti o jogo no sábado, portanto não posso ter uma avaliação mais detalhada. Mas sobre a situação do Grêmio se fechar após sair em vantagem (nas raras vezes que isso ocorreu), o time recua muito e as vezes sem necessidade, chamando o adversário pra cima. Eu não sei se é insegurança pela colocação no campeonato, ou se uma ideia de jogo para tentar sair no contra-ataque. Se for a segunda opção a estratégia está errada, já que o Grêmio não tem velocidade nem qualidade técnica para querer jogar dessa forma.
ResponderExcluirSão seis pontos essenciais, fecharia com chave de ouro se pudesse obter uma vitória contra o Corinthians, adversário que conseguiu se recuperar muito bem na competição e já figura entre os seis primeiros colocados.
Em relação a Copa do Brasil, acho que o Grêmio deveria se concentrar em deixar a zona do rebaixamento, focar no que realmente importa e "salvar" a temporada. Entendo que os valores envolvidos na competição mata-mata são um chamariz para a turma do Romildo, que só pensa em superávit, mas temos um adversário que em CNTP vai passar a patrola por cima, sem dó nem piedade.
Rafael
ExcluirAcho que é uma situação momentânea, esse recuo. Se for "filosofia de jogo", aí estamos ainda no Século XX na história do clube.
Copa do Brasil é um passeio na orla da praia com tempo maravilhoso e bela companhia, isto é, se cair, não vai afetar o humor da gente.
O problema da subida do Cuiabá na tabela é que outro time terá que ser "escolhido" para o Z-4 e o Grêmio livrar-se. Os candidatos são Fluminense, Bahia e Juventude(além dos demais que já integram o grupo do rebaixamento). Espero que o Cuiabá seja apenas um "cavalo paraguaio"!!!
ResponderExcluirJoão
ResponderExcluirAcho que o Fluminense tem grandes chances de cair. O fantasma de rebaixamento é bem real na história dele, além de ter um elenco bem limitado. O Cuiabá acertou nos cascudos: Walter, Paulão, Cleyson, Élton; resta saber se vão ter fôlego até Dezembro.