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sábado, 5 de março de 2022

Opinião

Alerta: esta postagem não é sobre o nosso Grêmio



Crônica Infeliz 

Este post foge dos usuais assuntos do blog, porque me deparei com a crônica mais infeliz em décadas de leitura com o agravante de ser produção de um jornalista que admiro. Ela é um festival de erros e o autor deve estar encabulado por ter postado. É do Correio do Povo de hoje, vide 04 de Março.

Para criticar (justamente) a gestão atual do Inter, o cronista volta a 2016, início do Brasileiro, lembrando que não entendia a liderança do Inter (a vaca em cima do poste), concluindo que suas desconfianças estavam corretas com a queda para a Série B naquele certame. Até aí, tudo bem.

Os problemas da crônica estão, quando para criticar a administração de Barcellos e seus pares, Mombach utiliza exemplos inadequados e argumentos frágeis;  "no desejo de sepultar qualquer resquício de carvalhismo". Prossegue: "... movimento que deveria constar no estatuto como algo a ser perseguido" como se o "carvalhismo" fosse um modelo de completo sucesso.

Aí, eu chego naquela minha conclusão de anos antes: alguns dirigentes caem nas graças de parte da mídia, aquela que tem memória seletiva quando convêm.

Observem: 

- Em 2002, o carvalhismo quase levou o clube para a segunda divisão; escapou, quando dispensou Roth, contratou Cláudio Duarte e fugiu, vencendo inesperadamente o Paysandu em Belém do Pará na última rodada

- Em 2006, ele (carvalhismo) foi campeão do mundo com a dupla Fernando Carvalho e Vitorio Piffero

- Em 2010, o sucessor ungido por Carvalho, Piffero ganha a Libertadores e promove o maior vexame internacional da instituição, derrota para o Mazembe com o mesmo Roth que quase rebaixou o clube em 2002

- Em 2016, ano da vaca no poste, liderança que estranhava o cronista do Correio do Povo, o presidente era Piffero, ou seja, o carvalhismo seguia no governo do Inter

- Neste mesmo ano, mais exatamente em 08 de Agosto, Fernando Carvalho assume o comando da "swat" do Inter, porque o clube encerrava o primeiro turno do Brasileirão, "perigosamente" dois pontos acima da zona de rebaixamento. Demite Falcão e contrata Roth (aquele de 2002 e do Mazembaço) para tocar as 19 rodadas do segundo turno. Vide Carvalho assume a Swat.

- Em Dezembro daquele ano, o Inter sob o comando da dupla Piffero/Carvalho é rebaixado e o segundo compara a tragédia do rebaixamento com o lamentável acidente que envolveu a Chapecoense

- A gestão de Piffero, um carvalhista, está sendo investigada em esferas que não são exatamente esportivas

Concluindo, o carvalhismo não é o melhor modelo para ser usado na crítica de gestões de futebol. A não ser como não fazer.




7 comentários:

  1. Joao Henrique Hollerbach05/03/2022, 20:00

    Outro jogo pavoroso do Grêmio. Foi mal escalado e nas substituições houve erro na escolha dos que saíram(menos no caso do Tiago Santos). Aliás, penso que após a passagem de vários treinadores é impossível que não tenham percebido que o Tiago Santos(há outros também) não tem condições de ser titular. Assim, arrisco(pois não sei dos bastidores) dizer que não é o treinador quem escala do time ou seja, deve ser a cartolagem e/ou os empresários.

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  2. João
    Estava pensando nisso, pois lembrei daquele colombiano ou equatoriano, o Arroyo, impossível alguém tê-lo contratado, após ver alguns vídeos dele.
    Serve para outras contratações e manutenções de titularidade.
    Nós não entendemos mais do que eles de futebol, então...

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  3. Eu já falei pra vcs, exi$te $im explicação para i$$o, $ó não vê quem não quer...

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  4. Bruxo, quem manda no Grêmio são os empresários, eles ditam as regras! Não tem outra explicação para escalação por exemplo, do inútil do Thiago Santos.

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  5. Andre
    Verdade, também, algumas contratações como o Arroyo, lembra dele?

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    1. Cara, sinceramente, lembro do nome, mas felizmente não lembro dele jogando, lembro que foi outra draga..kkkkkkk

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