Opinião

 

O Êxito do Atleta depende do Humor do “Professor”

Vendo o sucesso de Bitello e a discussão inócua, se é volante ou meia, observo outro lado deste prisma, qual seja, o êxito de determinados jogadores depende do humor do técnico. Isso fica cada vez mais evidente; basta observar o que ocorre com nossos maiores clubes do Rio Grande, quando jovens do final da fila emergem com força, enquanto outros percorrem caminhos tortuosos, inexplicáveis, como ocorreu recentemente no Inter com Caio Vidal (lançado e mantido por Abel) que voltou ao ostracismo, depois da saída do treinador e Matheus Sarará (puxado para as primeiras alternativas por Luiz Felipe), mas com o mesmo Roger que descobriu Bitello, é relegado quase ao final da fila.

 Pergunto: o que pode levar um treinador a agir assim? pode ser a observação do extra-campo, talvez, características desejadas para a sua mecânica de jogo e até, em alguns, a necessidade de se evidenciar como “ser o pai da criança” ou mostrar que ele, o “Joãozinho do Passo Certo’ era o que tinha a correta e visionária ótica sobre a potencialidade do jogador. Critérios discutíveis ou abstratos, na verdade.

 Enfim, a troca de um comandante técnico pode acelerar ou travar a carreira de jovens, principalmente; indo no sentido contrário do que deseja a torcida que quer ver os melhores em campo, sempre.