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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Opinião



A Queda e duas lições básicas 


O terceiro rebaixamento gremista tem várias causas, mas duas ficam evidentes (ou mais evidentes) aos olhos distantes dos torcedores que não vivem o dia-a-dia azul: a troca mal feita na saída de Renato e o ingresso de nova direção do futebol gremista na demissão de Luiz Felipe.

A primeira é de fácil identificação, porém, de difícil solução no Grêmio: Renato estava há cinco anos e é o maior ídolo vivo Tricolor, então, deveria haver mais critério, mais cuidado na substituição. Optaram por um jovem sem experiência bem sucedida  em clubes de massa. Quando a exigência aumentou, faltou currículo.

A segunda é fruto do desespero, da busca da solução mágica ou talvez, de falta de alternativa. Trazer um vice de futebol que veio com um discurso anacrônico, uma visão equivocada do que seria entender a massa torcedora e uma prática absurdamente incompetente, pois em 14 rodadas não conseguiu ficar à frente do Juventude, mesmo sem os problemas do clube da Serra.

O atestado de incapacidade da Direção gremista foi dado, quando acreditou que o elenco era bom e o treinador fazia um bom trabalho, disso, a permanência dessa situação para 2022 e todos os desdobramentos que culminaram em públicos de 10, 12 mil pessoas e o time variando entre terceiro e quarto lugares na Série B. Sorte que o Inter se atrapalhou mais no primeiro semestre e deu de lambuja o penta campeonato.

Com eleições gerais no final do ano, os candidatos tem que ter bem vivo na memória o conjunto de fatores que levou o clube ao seu terceiro rebaixamento.

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