Luiz Felipe Scolari
Felipão, o decano dos comandantes brasileiros; aquele que treinou boa parte dos técnicos mais comentados no cenário nacional: Cuca e Dorival Júnior no Grêmio, Abel Ferreira (breve passagem pelo selecionado português), está fazendo história novamente.
Aqui, em sua passagem recente, eu o "rotulei" como ultrapassado e longe de ser a solução para o Grêmio no ano passado. Caí na armadilha da simplificação; agora que as melancias se acomodaram na carreta, dá para afirmar: foi questão de hora e lugar, nunca de métodos defasados ou de estar "fazendo hora extra na profissão". Ele segue sendo um dos maiores treinadores da história do futebol universal, pois, atualmente, está na final da Libertadores pela quarta vez, superando Zezé Moreira e Telê Santana com o acréscimo de ser por três equipes diferentes. Mais ainda, estar decidindo uma copa, pode ser algo aleatório, um conjunto de acidentes ou detalhes como a expulsão e o desvio no gol de empate, ontem no antigo Parque Antárctica; não é o caso, Felipão faz excelente campanha no Brasileiro e chegou às semifinais da Copa do Brasil, também. Isso representa solidez na campanha como um todo. É obra de "jóquei".
Não vi nada da partida na Terça-feira. Fui surpreendido hoje de manhã pelo resultado e pela forma como se deu a classificação, saindo de um 0 a 2 na casa do adversário com um time sabidamente inferior ao Palmeiras.
Parabéns! Luiz Felipe. Que venha o título, de novo. Aceite meu pedido de desculpas.
Eu vi o jogo. O Palmeiras foi presenteado com uma falha individual bisonha de um jovem zagueiro do Athlético. Ganhou moral mas foi bem controlado no primeiro tempo. Só tem futebol de força.
ResponderExcluirA expulsão mudou o panorama pra etapa final. Foi um jogo mais aberto. O Palmeiras fez o segundo e podia ter ampliado nos contra ataques. O Athlético avançou mas não tinha repertório pra ameaçar. Tudo levava a crer que seria eliminado. Mas o Felipão tem estrela. Time dele fez o primeiro em uma jogada bem trabalhada, e quando parecia que o jogo iria pros penalties, aquela bola desviada mudou tudo há sete minutos do fim.
Esse menino Vitor Roque de 17 anos joga demais - não foi a toa que o Cruzeiro esperneou com a saída dele. Tem muita personalidade. Pega a bola e vai pra dentro do zagueiro. Não é atacante de passe lateral.
Torcendo pro Felipão levar essa. Pra aniquilar de vez com o mito da espanholização do futebol brasileiro. Isso não existe. Futebol se ganha dentro de campo. Não com $$$$. O resto é vitimismo.
Vinnie
ResponderExcluirObrigado pela descrição. Vi os melhores momentos, mas eles, às vezes, escondem muita coisa. bruxo
Bruxo. Antes desta heroica classificação, o homem pouco era lembrado pela mídia especializada. Os próprios jogadores do CAP no final do jogo, dispararam, contra as câmeras da TV palavras de desabafo e desacato aos críticos e desacreditados.
ResponderExcluirE antes, destes confrontos contra o Palmeiras, eu assisti o jogo de La Plata. Lá, tomaram um sufoco. Mas o velho Felipão, no seu jeito matreiro de ser, soube jogar o jogo e também contou com a sorte e a imperícia de um jogador do Estudiantes que errou um gol na cara do goleiro. No final daquele jogo, já no apagar das luzes, o CAP foi lá e fez um gol. Matou os caras.
Coisa semelhante, ocorreu neste último jogo. Felipão deveras sabe jogar mata-matas. Mas não acredito que o time dele tenha forças para vencer o Flamengo. Mas né, no futebol tudo é possível. Desde que a tática seja bem escolhida.
Sobre o papo de dizer que ele era ultrapassado... vejo isso como algo bem normal para simples mortais como nós. A própria mídia especializada o rotulou desta forma.
Ainda corre o papo de que os caras derrubaram ele ano passado. Mas não acredito nisso. Do contrário, Felipão não teria demonstrado alegria com o retorno do Renato. Felipão saiu daqui por questões politiqueiras. Só cego não vê, com todo o respeito.
Rodrigo.
Rodrigo
ResponderExcluirGrande comentário! e, realmente, a politicagem atinge e atingirá o clube, se os resultados não aparecerem. bruxo