Pequenas Histórias (288) - 2016
Um Jogo Perfeito
Fonte: https://globoesporte.globo.com |
Fiquei pensando nas várias jornadas em que o Tricolor beirou à perfeição. Quais esses jogos? Difícil, porque até nas partidas mais importantes, ele apresentou falhas como gols sofridos na decisão da primeira Libertadores ou o gol contra de Mazaropi em 1989, diante do Sport, também, a partida de volta da Arena pela Copa do Brasil em 2016, o marcado por Cazares, até no Grenal do 5 a 0, mas com Douglas jogando para o alto o que seria o tento de abertura na cobrança de pênalti ou ainda, em Tóquio, o vacilo, quando faltavam menos de cinco minutos para botar a mão na taça. Então, essas decisões, apesar da grandiosidade, não foram com cem por cento de acertos nos lances capitais.
Lembrei de um confronto na campanha de 2016, Mineirão lotado, recorde de público naquele ano, o Tricolor deu uma aula de futebol, bateu o Cruzeiro e se credenciou para encarar o outro mineiro, o Galo, com o empate no jogo na Arena, um 0 a 0.
Foi no 26 de Outubro e o Grêmio encaixotou o adversário que teve três chances apenas com o Mineirão lotado. Na primeira, Kannemann evitou o gol certo ao se antecipar ao atacante, cabeceando, já com o arqueiro fora do lance, noutra, Sóbis chuta e Geromel bloqueia com a bola chegando mansa aos braços de Grohe, por fim, o mesmo Geromel evita em cima da linha, já sem goleiro, a derradeira oportunidade cruzeirense. O resto foi baile azul.
O time trazia influências do período de Roger, mas com o refinamento de Renato, que naquela noite ficou de fora, suspenso. Alexandre Mendes esteve à beira do gramado.
Bem compactado, com passes objetivos e qualificados, cujo retrato mais visível foi o primeiro gol, o de Luan. Mais de um minuto, o time tocou a bola até o "tapa" genial do camisa 7, sem que Rafael pudesse alcançar a pelota que bateu na trave, antes de morrer nas redes. 1 a 0 aos 19 minutos, placar que permaneceu na primeira etapa.
O segundo tempo foi a confirmação que algo de novo estaria à frente por aqueles dias. O Cruzeiro de Mano Menezes não achava os maiores nomes gremistas, Luan e Douglas, assim, aos 16 minutos, Marcelo Oliveira lançou Ramiro que "pifou" o Maestro Pifador (que ironia!). Douglas ingressou na área, de pé direito deslocou Rafael e saiu para o abraço (e foram muitos).
O Grêmio utilizou: Marcelo Grohe; Edílson, Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Wallace, Maicon (Jaíson), Ramiro e Douglas; Luan (Kaio) e Pedro Rocha (Éverton Cebolinha).
Mano usou: Rafael; Lucas (Alisson), Léo, Bruno Rodrigo e Edimar; Lucas Romero, Denílson (Alex), Robinho e D'Arrascaeta, Ábila e Rafael Sóbis (Willian Bigode).
O árbitro foi Péricles Bassols e o público ultrapassou as 53 mil pessoas.
Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro
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Segue compacto com os melhores lances:
Vendo as duas escalações fica nítida a superioridade tricolor, daquele Cruzeiro talvez só Arrascaeta seria titular do Grêmio.
ResponderExcluirConcordo, Carlos. Até o Marcelo Oliveira seria titular.
ResponderExcluirPra hoje parece que o Grêmio vai de Gabriel Grando; Bruno Alves, Bruno Uvini e Kannemann; Fábio, Villasanti, Carballo, Bitello, Cuiabano e Reinaldo; Suárez. Se for isso mesmo acho certo manter a escalação de três zagueiros e também acho correto o Cuibano no lugar de Cristaldo/Vina porque ambos os meias tão jogando "pesados" e meio inertes. O Cuiabano apesar de ainda ser meio estabanado nuns lances entrega bastante fisicamente e mostrou estrela no ultimo jogo. E inclusive permite que Vina e Cristaldo possam ser substituições de "impacto" no segundo tempo pegando o adversário mais cansado.
ResponderExcluirLipatin
ResponderExcluirCom essa escalação, além de mais força e velocidade, Renato pode fazer um 2 em 1 sobre o lateral do Cruzeiro. Em tese, muito boa a mexida.