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sábado, 22 de junho de 2024

Opinião




9 Jogos, 7 Derrotas devem dizer muita coisa 

Aí, a gente ouve a entrevista do treinador alegando todo o afastamento do ambiente familiar e o agente psicológico que se abate sobre o grupo gremista como o fator fundamental para a queda e a posição constrangedora de Z 4, de poucos gols feitos e muitos sofridos. Não tem como se comover com seu discurso. O que se faz? Bom, eu peguei a esposa e saímos para dividir uma pizza e algumas Stella Artois. O texto? Melhor para a volta, já com as ideias mais agrupadas.

Convido os amigos para antes de prosseguir a leitura da crônica, olharem esta: Escancara as Deficiências. Ela é de Fevereiro, portanto, bem antes de catástrofe, de afastamento do ambiente familiar e pelo que se lê, basta atualizar a data até porque, se alguém ainda acredita que o vice campeonato do ano passado era obra do treinador, agora não tem mais dúvida, o tempo todo leram aqui neste espaço que se não fosse o "Fator Suárez", o Tricolor ia brigar para não cair.

Hoje, vi torcedores vaiando irados o presidente Guerra, correto, mas não pelo motivo que alegavam que era a má qualidade do grupo, porque todos sabem que as contratações passam pelo crivo e o "Ok" de uma única pessoa. Essa deveria ser a causa da ira com o presidente, sua omissão, sua subserviência ao treinador, pois um elenco de 14 milhões de reais, de duas, uma: ou é de muita qualidade, ou fruto de irresponsabilidade e incompetência.

Nós, gremistas, estamos experimentando um sentimento novo, qual seja, o de ser freguês do Inter em clássicos, Coudet  batendo Renato sem questionamentos.

Nem vou analisar o Grenal, não vou fazer recorte, pois a derrota está no contexto constrangedor deste ano.

Aí, vocês me perguntarão: Deve cair o treinador? Não, claro que não. Por que não? Imaginem esta Direção buscando novo técnico, ela não demonstra preparo para tal tarefa, o máximo que fará é tentar tirar Roger, do Juventude, sem levar em consideração a inaptidão do ex-lateral gremista para comandar o Grêmio. Pode ser uma questão psicológica dele, mas o instante não é para análise no divã.

Estamos no mato, sós, sem cachorro. Se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come.


4 comentários:

  1. Bruxo, o adversário de ontem era de Manaus ou de Belém? Sim, porque pela nova desculpa inventada pelo imbecil que distribui as camisas do time os morangos devem ser do Norte, não tendo sido atingidos pela tragedia. Que canalha!

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  2. Gostaria que o Renato ficasse, mas não pelo argumento do texto acima e sim por ver Renato no comando técnico ser ingolido pela areia movediça em que sua incompetência caiu. Mesmo que o Grêmio fique oscilando entre fora do Z4 e dentro do Z4 ele, por dignidade e respeito, deveria ficar até o final, e assim ter a devida coragem de colocar no peito a faixa do rebaixamento(mas ele sempre pula da barca quando a coisa fica preta!!!). Deste modo, ele, Guerra, Brum e demais incompetentes se abraçariam em torno da mediocridade que eles hoje representam.

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    1. Exato!

      2008 fluminense, depois Vasco, depois CAP...

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  3. Gostei de um comentário de um colega a dias atrás, que sentia saudades de dirigentes da estirpe de um Fábio Koff. Também sinto. Com dirigentes como Fábio Koff, Cacalo, Hélio dourado, Renato nunca se criaria nem ousaria botar as manguinhas prá fora. Em tempo, caso houvesse a queda do arremedo de técnico que hoje temos, o que acho difícil, teria que vir um nome incontestável, o que também acho dificílimo, porque os que cumprem este requisito ou estão empregados ou são caríssimos. E sabemos que a situação atual dos cofres gremistas não recomenda tal arrojamento.

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