O roubo que encobre o fraco rendimento
O Grêmio, como instituição, como clube grande, encolheu. Sempre houve enganos, "roubos" descarados contra o Tricolor, mas, contraditoriamente, os equívocos foram em momentos cruciais, como a decisão de 82 do Brasileiro ou semifinais da Copa do Brasil, agora não. Em qualquer partida de meio de tabela, afanam o Grêmio com a maior cara dura, certos de que não haverá punição e, se ela acontecer, será branda.
Esta tarde/noite, mais uma vez o prejuízo foi grande, assim como o pênalti não marcado em Aravena no clássico na Arena, primeiro turno ou os dois primeiros (de três!!!) no último Grenal. Este erro em Bragança Paulista veio com requintes de maldade, com uma expulsão absurda e uma penalidade não menos absurda nos últimos segundos do confronto.
Quantos pontos ficaram pelo caminho?
Sobre a partida, ela demonstrou que o Bragantino poderia ter vencido. Em um momento da segunda etapa, estavam 26 arremates contra 5, uma supremacia que não se consolidou no placar, porque Fernando perdeu cinco gols feitos, porém, o Grêmio não tinha nada com isso. Problema de um time que estava jogando em casa e com um atleta a mais.
Gabriel Grando, novamente o melhor. Colocaria como destaque Pavón pela dedicação, envolvimento com o jogo, pois aquele momento, mais do que nunca, exigia uma doação ao extremo e ele o fez. Saiu extenuado.
Arthur comprovou que o time fica diferente sem ele e desconfio que Mano Menezes, ao mexer, incluindo um terceiro zagueiro, contraditoriamente, tornou o setor defensivo mais exposto.
O Tricolor vem se aguentando fora de casa e essa derrota, apesar dos seus defeitos, passou muito pela arbitragem.
O enfraquecimento institucional do clube deve muito à forma submissa com que a Direção se porta diante da CBF e Comissão de Arbitragem. Esta última já normalizou o fato de os sopradores de apito afanarem o Tricolor.
A ideia de epopeias ou imortalidade está intimamente relacionada à fraqueza da instituição diante de seus algozes que influenciam a competição.
No fim, o fraco desempenho contra dois times frágeis fica colocado em segundo plano diante do assalto. Perigosamente, em segundo plano.
Não acredito que ocorra corrupção, manipulação ou quaisquer outros fatores; acredito, sim, em despreparo e condicionamento.
ResponderExcluirNo portal UOL um ex-árbitro comentou que, por ser Kaneman, a expulsão era correta. Não se analisa o fato, se pune o jogador - por ser quem é.
É absurdo , mas retrata a realidade.
Os clubes, aos trancos e barrancos buscam se modernizar. A arbitragem não, é assustadoramente vetusta, ultrapassada, uma várzea.
Agora, com a enxurrada de bets, dá pra censurar quem fala em corrupção?
O Brasil é um país corrupto, praticamente em todas as suas esferas a casos de corrupção. No futebol e principalmente na arbitragem não seria diferente.
ExcluirE coincidentemente os casos de "erros" contra o Grêmio aumentaram escandalosamente após Noveletto virar vice-presidente da CBF...
Opa, meu amigo.
ResponderExcluirSim, eu estou preparando uma postagem que devo chamar de Os Incompetentes e Os Mal-intencionados.
Vai na mesma direção do teu comentário. Com este quadro de corrupção "endêmica" nas várias gestões da CBF e as Bets, não dá para censurar críticas e suspeitas de corrupção.
Sinceramente não vi essa roubalheira toda, na expulsão do Kannemann a imagem é bem inconclusiva mas o árbitro pareceu bem convicto do que viu. O pênalti é discutível como foi aquele marcado para o Grêmio contra o Botafogo, e teve outro lance bem discutível com a bola batendo no braço do Noriega onde o pênalti não foi marcado.
ResponderExcluirO que o Grêmio precisa é jogar mais, inadmissível tomar um sufoco desses do Bragantino.
Carlos
ExcluirNão há provas de uma ação que justificasse a expulsão. Contra a convicção do juiz há uma declaração bem honesta do zagueiro Pedro Henrique, que diz que foi resultado da interpretação do árbitro.
O lance do Noriega é pênalti, aliás, muito mais penalidade que os dois primeiros do Grenal e do gol do Bragantino.
Mais grave que esses erros; a expulsão de Kannemann que alterou uma partida até então, indefinida.
As bets acabaram com o futebol brasileiro, que já andava capenga. A CBF ainda vem e piora o calendário que já era péssimo. Passamos do fundo do poço.
ResponderExcluirConcordo, espero que os demais esportes cresçam com a queda do futebol.
ResponderExcluirQuem defendia Alisson baseado no que um antigo treinador dizia, não pode reclamar uma vírgula sobre Pavon.
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As últimas atuações de Grando mostram que, quem dizia que Volpi não precisava ter vindo, estava certo.
Não vi o jogo, apenas os melhores lances e alguns minutos de um compacto....mas parece ter sido uma pressão absurda.
Sim, Glaucio. Tem um atleta que entrou no intervalo (Fernando), o cara perdeu 5 gols incríveis e parece ser um bom jogador.
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