Só falta assinar. O Grêmio abriu o jogo na tarde desta quinta-feira e
confirmou o troca-troca entre Souza e Rhodolfo. A novidade é a
formatação do negócio. Não haverá aquisição de direitos econômicos. O
volante vai para o Morumbi e o zagueiro fica na Arena por empréstimos
até o final desta temporada.
O Grêmio ainda vai ganhar uma
compensação financeira, que engloba a isenção do pagamento da
prorrogação do empréstimo de Rhodolfo, que se encerraria em junho, e o
perdão dos valores desembolsados pelo clube gaúcho sobre o primeiro
contrato de empréstimo.
- Fizemos um novo modelo de negócio.
Está formatado. Mas ainda não assinamos - disse o diretor executivo de
futebol Rui Costa ao GloboEsporte.com.
O negócio está tão
encaminhado que o Grêmio já não conta mais com Souza para a
partida do final de semana, diante do Juventude, pelo Gauchão. O volante
já havia se acertado com o São Paulo na quarta-feira. Nesta quinta,
coube ao clube gaúcho combinar os valores do novo vínculo com Rhodolfo.
Um último detalhe é a definição do valor a ser fixado dos direitos
econômicos.
As fatias desses direitos não se alteram no momento:
Rhodolfo segue dividido entre São Paulo e Atlético-PR e Souza se mantém
atrelado a Grêmio, Porto-POR e seu empresário. Também está sacramentado
que os clubes não podem vender os atletas antes do fim dos empréstimos.
O que acharam do modelo do negócio?
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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Diz aí torcedor!
Pra quem assistiu eu gostaria de saber, como foi o jogo?
Já lí de críticas a elogios ferrenhos, o que mais causou discordância, a meu sentir, é o goleiro Follmann, afinal, tem futuro?
Parece que o Luan está garimpando seu lugar, pelo menos no gol mostrou tranquilidade e habilidade, dá pra aproveitar?
Canavesio é a grande decepção?
Quais foram as impressões nesta curta jornada do time sub-20?
Pra mim uma coisa parece certa - aquilo que já repisamos tanto - tem sim jogadores aproveitáveis, desde que utilizados de forma inteligente, o que não dá é pra colocar no time principal e deixar que se "vire", sob pena de tornar o Grêmio um cemitério de promessas, lembram que Tinga, Mamute e Coelho já foram a salvação da lavoura? Pois é, muita calma nesta hora...
Já lí de críticas a elogios ferrenhos, o que mais causou discordância, a meu sentir, é o goleiro Follmann, afinal, tem futuro?
Parece que o Luan está garimpando seu lugar, pelo menos no gol mostrou tranquilidade e habilidade, dá pra aproveitar?
Canavesio é a grande decepção?
Quais foram as impressões nesta curta jornada do time sub-20?
Pra mim uma coisa parece certa - aquilo que já repisamos tanto - tem sim jogadores aproveitáveis, desde que utilizados de forma inteligente, o que não dá é pra colocar no time principal e deixar que se "vire", sob pena de tornar o Grêmio um cemitério de promessas, lembram que Tinga, Mamute e Coelho já foram a salvação da lavoura? Pois é, muita calma nesta hora...
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Opinião
Enderson, que papo é esse?
Pois amigos, prometi para a patroa que férias são férias; então estou priorizando a família nesta semana. Ainda bem que existem o Paulo Juliano e os demais colegas que seguram bonitaço este espaço.
Hoje estou dando uma escapada (escapada de velho é ir para a internet) e já dei uma baqueada com a notícia da reintegração do Marco Antônio. Primeira grande furada do Enderson Moreira. Jogador ruim é que nem político; a gente dá mole e os caras se enfiam. Azar o nosso.
Estou me conformando com a saída de Souza; em condições normais é um erro monumental, mas como o Grêmio tem carência de zagueiros, um excesso de volantes; verdade que todos "meia-sola" perto do Souza e parece que o clube paulistano vai colocar grana; aí não tem saída. Sempre gostei do futebol dele, mas ....
Sobre a partida que (não) verei hoje à noite contra o Brasil de Pelotas; seria duríssima com os titulares, imaginem com a baba. Um empate e eu estou soltando foguetes.
A derrota do Nacional de Montevidéo é ruim para o Imortal. Viagem longa, gramado péssimo, tem o problema da bronca com times brasileiros. É um resultado reversível, mas preteou o olho da gateada para os hermanos do Prata.
Por enquanto, é isso.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Contratação?
- Não tem nada com o Julio Cesar. Não estamos negociando. Pode esquecer.
Não podemos descartar goleiro porque fizemos a pré-temporada com o
goleiro do sub-18. Machuca um e ficamos sem. Mas seria em uma situação
especial - disse o assessor de futebol Marcos Chitolina
Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/gremio/Jornal-Julio-Cesar-Gremio-Clube_0_1074492573.html#ixzz2ri02r4wT
Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/gremio/Jornal-Julio-Cesar-Gremio-Clube_0_1074492573.html#ixzz2ri02r4wT
Reparem o adendo: fizemos a pré-temporada com o
goleiro do sub-18. Machuca um e ficamos sem. Eu acho que Júlio desembarca na Arena. Mas daí o que me preocupa, vem para ser titular, não para disputar com Marcelo. Caso ocorra, fosse o Marcelo, iria embora.
domingo, 26 de janeiro de 2014
Opinião
Grêmio ganha bem na estreia dos titulares
O adversário, sabemos que está na lanterna do Gauchão. Esse desconto deve ser dado, mas o que pretendemos é analisar a estreia do time titular e aí mesmo com prováveis facilidades devido a fragilidade do Índio Capilé, muita coisa boa deu para ser vista. Enumeramos algumas:
- As jogadas de aproximação apareceram com bastante frequência. Para isso ocorrer é necessário ter habilidade e treinamento, então ...
- O time foi ambicioso desde o início. Neste caso, uma obviedade que independe da qualidade e esquematização. O diferencial é que esta ambição, cedo foi traduzida em gols
- Barcos mostrou que não é aquela ruindade que se apregoava; ninguém faz um gol daquele jeito, se não tiver habilidade e noção de como jogar na grande área
- Barcos, a exemplo de 2013, segue participativo nos ataques do Imortal
- Edinho em seu primeiro jogo já "igualou" o número de gols marcados quando jogava pelo Coirmão
- Máxi Rodriguez fez grande partida e merecia ter deixado o seu gol na meta do Aimoré
- Wendell segue comprovando que tem muito futuro
- Riveros mostrou-se um jogador eclético, pois funciona nas três funções do meio-de-campo. Faltava jogar nessa de terceiro do meio
- Grohe foi muito bem, mas me preocupa a volta das defesas espetaculares que sinceramente, não me deixavam saudades. Isso que o Aimoré é muito fraco
- Para nosso gosto pessoal, a volta da numeração tradicional é um acerto. Futebol não é basquete
Os gols foram anotados por Barcos, Bressan e Edinho no primeiro tempo, que ainda teve um gol mal anulado de Riveros e uma penalidade máxima não marcada pelo sempre confuso Jean Pierre Lima. No segundo tempo, Kléber cobrou penalti e definiu o placar final 4 a 0.
O que temos ainda? Li no Lancenet que a saída de Souza só não ocorreu, porque Petraglia, presidente do Atlético Paranaense está segurando. Mesmo que isso signifique a permanência de Rhodolfo, quem está saindo é o mais titular dos volantes do Tricolor.
Finalizando: Amigos! Vou viajar nesta madrugada para a praia com a família e peço a compreensão se os comentários não forem liberados logo, pois entrarei menos vezes por dia. Serão 7 dias.
Galeria Imortal
Galeria Imortal (16)
Hoje, o time principal do Imortal estreia no campeonato gaúcho. Uma das maiores glórias do Tricolor nesse certame foi o Hepta-campeonato conquistado em 1968. Não foi pouca coisa, pois ele completou um ciclo importantíssimo, pois de 1956 até aquele ano, portanto, 12 anos e 13 participações, ele ganhou 12. Um feito espetacular, cujo maior legado foi superar o número de torcedores do Coirmão, feito jamais revertido.
Na foto aparecem doze jogadores, visto que um dos destaques do elenco, Sérgio Lopes, sofreu uma grave lesão e acabou sendo bem substituído por Jadir no meio da competição.
Em pé: o treinador Sérgio Moacir, Everaldo, os irmãos Cléo e Paulo Souza, Altemir, Sérgio Lopes, Áureo e Alberto. Agachados: Babá, João Severiano (Joãozinho), Alcindo, Jadir, Volmir e o massagista Ataíde Carvalho.
sábado, 25 de janeiro de 2014
Opinião
O que espero deste Grêmio de Enderson Moreira
Tratando exclusivamente da estreia dos titulares, isto é, um jogo apenas.
Pois ainda assim, alguma coisa, algo novo, este Grêmio de 2014 terá que apresentar. Jogadores reclamados por parte da torcida assumiram a titularidade, um treinador mais preocupado com as obrigações principais de um comandante técnico foi contratado, o preparador físico é da primeira linha do futebol mundial, o gramado está melhor e principalmente; uma pré-temporada adequada e tão reclamada em anos anteriores foi realizada. Sendo assim, o time diante do lanterna do campeonato, um dos candidatos ao rebaixamento, o Aimoré de São Leopoldo, não terá como fracassar.
Mas o que eu espero nessa primeira apresentação?
Sinceramente, não espero um resultado empolgante em termos de placar e de organização tática, porém, alguns momentos de bom futebol, com certeza, deverão estar presentes nos pouco mais de 90 minutos.
Uma atuação sem sustos da zaga, saídas qualificadas dos laterais/alas, velocidade na transição do meio para o ataque e mais do que nunca, uma presença efetiva na área de Barcos, Kléber e Máxi Rodriguez. Claro! Repito para não parecer incoerente; não estou esperando isso o tempo todo, mas pelo menos uma amostra da "receita" daquilo que nós, torcedores, Imprensa e Comissão Técnica concordamos. O tal futebol moderno que ficou ausente no Grêmio de 2013.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Opinião
Grande vitória Tricolor na Arena
Só agora posso sentar e bater algumas teclas sobre a vitória sobre o Lajeadense. Foi por um bom motivo; uma confraternização aqui em casa mesmo.
Bom, gostei do time B por diversos motivos que abaixo enumero:
- Estava desfalcado de 4 jogadores que recém havia estreado; Canavesio, Tinga, Matheus Biteco e Yuri Mamute, justamente aqueles com maior experiência na base
- O Lajeadense é um bom time, bem armado com jogadores rodados. Um grande teste
- O fato de jogar como mandante, aumentou a responsabilidade da garotada, que já estava na obrigação em consequência da derrota no Passo D'Areia
- Algumas individualidades se sobressaíram; casos de Breno, Éverton, Luan e Canhoto
- Não por casualidade, os quatro participaram dos gols gremistas, mostrando habilidade, velocidade, coragem para o enfrentamento
Como referência para quem ainda não sabe; o Tricolor marcou primeiro em bela jogada da esquerda de Breno que achou Éverton na pequena área. Final do primeiro tempo, 1 a 0.
Na etapa final, após cobrança de escanteio, o zagueiro Gabriel cabeceou livre de cima para baixo e matou o goleiro Fohlman, empatando o jogo.
Quase ao final, grande jogada de habilidade entre Luan e Canhoto pelo miolo do setor defensivo alviazul; Luan foi derrubado. Penalidade máxima. Canhoto bateu com força e colocado, tirando a chance de defesa do veterano Eduardo Martini. 2 a 1, resultado derradeiro.
Considero valiosa a vitória, porque eu respeito muito o time do Lajeadense e a gurizada vinha no compromisso de reverter a má impressão da partida de estreia. Parabéns ao Mabília.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Opinião
Um Post de Apreensão
Hoje, olhando as notícias recentes sobre o Imortal, nada confirmado, é verdade, mas com grandes possibilidades de acontecerem, fiquei apreensivo; imaginem perder Rhodolfo e Souza; sei! Alguém dirá que um dos dois ficará; não tenho essa certeza. Sendo pessimista: Dida, Rhodolfo e Alex Telles, três titulares, grandes destaques de 2013 transacionados ou dispensados e o assédio do São Paulo sobre nosso melhor centro-médio. Aí não há como a gente não baixar a guarda. O setor que melhor se houve ano passado desmantelado, uma nova formação no meio de campo no que tange a armação, o que sobra da base montada por Renato? O ataque, o contestado ataque passou a ser o menos mudado.
Se as "combinações dos astros" conspirarem contra o Tricolor e todas essas especulações se tornarem realidade; aí, adeus Libertadores.
Ou com Grohe, Werley, Bressan, Ramiro, etc ... no time iremos a algum lugar?
O cara precisa ser muito otimista, não é meu caso.
Finalizando, gostaria de deixar registrado aqui, a minha tristeza pelo momento de apreensão (olha a palavra aí, de novo) que vive Nico Nicolaiewsky, músico maravilhoso, que admiro desde o início dos oitenta, quando liderava o Musical Saracura. Força, Nico!
Opinião
Sobre o jogo-treino em São Valentim
Como não pude acompanhar todo o jogo-treino de hoje à tarde, pedi ao meu amigo Alvirubro que assistiu todo ele , suas impressões. Segue abaixo, sem antes, manifestar meu muito obrigado!
Quem olhar o placar da partida
entre o Grêmio e o Flamengo de São Valentim, Distrito de Bento Gonçalves,
poderá achar que o time de Enderson Moreira foi muito mal, considerando que o
adversário é um time amador. A atuação dos atletas gremistas foi boa, de maneira
geral. O técnico deu mostras do que pretende tirar do time neste ano de 2014. O
Grêmio foi a campo com Busatto, Pará, Rhodolfo, Bressan e Wendell; Souza,
Ramiro, Maxi Rodríguez e Zé Roberto; Kléber e Barcos. Maxi saiu jogando, mas
estou certo que Alan Ruíz será o titular.
Embora seja início de temporada,
Maxi Rodríguez poderia ter feito um pouco mais. Ficou demasiadamente preso ao
seu campo, vendo Barcos ocupar os espaços que deveriam ser preenchidos por ele,
Maxi.
Souza e Ramiro tiveram um atuação
segura, não dando chance alguma aos jogadores do time do Flamengo, que vez ou
outra tentavam trocar passes na intermediária gremista. Os avanços do time do
Grêmio foram notadamente pelas alas e os cruzamentos criaram chances para
Kléber e Barcos marcarem.
Zé Roberto encarou o jogo como
“jogo de campeonato”. Como sempre, atuou com seriedade e deu ritmo ao time do
meio para frente. Num ataque produzido por Hernán Barcos, que cruzou a bola
para a área, Zé Roberto quase marcou de cabeça.
O time adversário limitava-se a
tocar a bola até a intermediária gremista, momento em que os volantes
auxiliados pelos dois zagueiros pressionavam o Flamengo e tomavam a bola,
armando o contra ataque. Busatto só assistia o Grêmio jogar.
Como o jogo no ataque gremista
surgia pelas alas, foi justamente num jogada pelo flanco que Wendell cruzou a
bola para os atacantes gremistas que estavam dentro da área. O zagueiro
adversário afastou a bola com a mão. Pênalti! Mesmo sob protestos do jogador, o
árbitro confirmou a marcação do toque. Kléber, com categoria, decretou a
abertura do placar.
Embora não tenha perturbado a
defesa, o time do Flamengo tentou chegar à área gremista, mas Bressan e
Rhodolfo não deram chance ao azar.
Enderson Moreira substituiu todos
os jogadores de linha, no intervalo. Somente Busatto permaneceu no time durante
todo o jogo. O time do Grêmio perdeu o ímpeto, mas mesmo assim conseguiu
empurrar o Flamengo para dentro do seu campo. Lucas Coelho, que entrou no lugar
de Guilherme Biteco, depois que este levou um cartão amarelo por reclamação,
teve a chance de marcar, porém o goleiro Luli fez uma grande defesa. Logo após,
Alan Ruíz perdeu outra chance para ampliar. Livre, cabeceou a bola para fora.
Considerando que estamos em início
de temporada, o resultado foi bom. Enderson deu mostras do que pretende impor
ao time e o resultado de 1x0, embora pouco expressivo, pode servir como motivo
para qualificar mais as jogadas. Só teremos o Grêmio verdadeiro depois de 3 ou
4 partidas.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Opinião
Charmoso Gauchão é o "b"aralho
Tenham a santa paciência!
- Jogo com 60 graus centígrados de temperatura no gramado, jogadores botando pé em água com gelo para amenizar o solo do "inferno", grama sintética, apenas 1.500 testemunhas na estreia do clube de maior torcida no RS
- Partida do São Paulo de Rio Grande é adiada por falta de segurança no estádio Aldo Dapuzzo
- O Beira- Rio não está confirmado como o local da partida do Coirmão, dia 29. Isso contraria o estatuto do Torcedor que exige 10 dias de antecipação para definir o endereço do evento
- Cruzeiro e São José vão jogar no Lami, estádio sem condições mínimas de segurança, por isso, portões fechados; não!!! Eu não me enganei. Portões fechados
- Grêmio e Inter, por diferentes razões, jogam com times "subs"
Chamar de várzea é ofender o organizado futebol amador.
Opinião
Grêmio encerra a pré-temporada de 2014
Tenho a impressão que foram as mais tranquilas apresentação e pré-temporada nos últimos anos. Refiro-me nestes dez últimos. O pessoal de Bento, como sempre, recepcionou muito bem a turma tricolor, a base já estava formada, o que dá mais segurança na arrancada, as contratações, além de serem pontuais, não provocaram frenesi; a começar pela comissão técnica, onde o nome mais badalado, justamente badalado, foi o do preparador físico, algo incomum no futebol.
Também, o ambiente saudável ficou estampado no semblante dos jogadores. Os novos não pareceram "fora do lugar"; refiro-me especialmente a Geromel, Ruiz e Edinho. O próprio treinador parece estar mais preocupado com as questões técnicas e táticas, isto é, o que realmente interessa ao clube.
Ainda que ressalvando serem treinos e amistosos contra equipes amadoras, o bom desempenho de Kléber e Barcos é uma boa notícia; notícia que deve ser conferida mais adiante.
Resumindo: tudo o que se espera de uma pré-temporada, o Imortal conseguiu em Bento; tempo adequado, ótimo ambiente, condições de trabalho, empenho da comissão técnica e jogadores. Assim, desta forma, desce para a capital à espera pela definição do primeiro adversário. Torço para que seja o Nacional do Uruguai. Questão de logística.
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Opinião
Sem muita conversa
As notícias tricolores pipocam, provavelmente incendiadas por este calor insuportável em condições normais, isto é, sem a ação dos climatizadores. Vamos a elas sem muitas delongas:
- Se aproxima a definição da permanência de Zé Roberto. Torço pelo acerto
- O Sindicato dos Atletas resolveu assumir a bronca da questão do campo do Zequinha e horários dos jogos. Como na maioria das vezes, quem pagou o pato foi o Grêmio
- Faço um "mea culpa" por criticar o desempenho do guris sub-20 domingo. Só quem já jogou com bolhas nos pés sabe o que Tinga & cia enfrentaram
- O que passa pela cabeça do ser humano? Como que algum torcedor do Grêmio pode xingar Fábio Koff ? Aceito que não concordem com ele; mas qual é o gremista mais importante da história do Imortal? Como sempre, quem sai fortalecido deste tipo de episódio, sem dúvidas, o agredido, no caso, Fábio Koff
- Está na hora do Grêmio liberar Marco Antônio, Léo Gago e assemelhados; senão acabam jogando
- Os treinos dos titulares, mesmo com todos os descontos que devem ser dados, demonstram que o Tricolor será mais ofensivo, se mantiver o senso tático defensivo, alcançará o equilíbrio tão sonhado por torcida e comissão técnica
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Opinião
A Desprezível Omissão da Imprensa Esportiva
Felizmente existem as redes sociais.
Ontem eu antecipava o que poderia ser o jogo no campo do Zequinha, tanto que tratei como um exercício de paciência, sacrifício e de tempo perdido assistir a partida.
Todos sem exceção, mas todos mesmos, sabem que o que foi cometido às 17 h no Passo D'Areia é o maior desrespeito que se pode fazer a prática do futebol, seus profissionais, sejam eles das mais diferentes funções ou origens, que dependem do evento para o exercício de seu dia-a-dia, penaram para cumprir suas jornadas.
Em passado recente tivemos o desmaio do Batista ao vivo numa cabine, justamente do estádio do São José. A lição não foi aprendida. O desrespeito permaneceu.
No entanto, o que fica de mais decepcionante é a omissão da imprensa gaúcha que menciona os fatos, lamenta, mas não vai fundo nas causas, nos porquês. Certamente, eles sabem onde tudo começa, porém, de uma forma submissa, tangenciam o problema. Preferem viver à sombra cômoda do silêncio ao exercício imaculado do verdadeiro jornalismo, jornalismo sem amarras, independente. É melhor chamar de "charmoso" o campeonato. Uma imbecilidade e falta de respeito com o telespectador. Uma agressão.
Notei pelos comentários e transitando na rua que não há nenhum apoio do que foi praticado ontem, portanto, é impossível a imprensa gaúcha não ter captado o sentimento dos torcedores.
Uma pena esta subserviência.
O Bom Senso F C tem que entrar em campo nesta parada.
domingo, 19 de janeiro de 2014
Opinião
Pelada marca a estreia do Grêmio no Gauchão
Mas o que foi aquilo que chamamos de jogo de futebol? Uma pelada; repito o que escrevi no post anterior: programa de índio.
Historicamente, o Tricolor quando mete time juvenil, júnior, sub isso ou sub aquilo, afunda fragorosamente. Não lembro de nenhum time totalmente reserva que fez frente a qualquer adversário em qualquer época desses 110 anos de existência. Alguém pode falar do "banguzinho" em 1995; acontece que ele era misto com reservas que eram oriundos de outros clubes como o goleiro Silvio mais Marco Antônio, Gelson, Vágner Mancini e Nildo. Times exclusivos da base, "não dá pedal".
Antes de entrar na análise da partida, convém outros "poréns". Como gostar de um campeonato que apresenta um nível técnico baixíssimo, o São José chora de ruim, horário inadequado, grama sintética, um crime contra a saúde e bom senso, senão, por que aquela função de gelo, água e molhar chuteiras? Isso não pertence ao futebol. Olho para as arquibancadas e vejo imensos vazios. 1.500 pessoas informa a turma da tevê; aliás, que vergonha, uma dupla vermelha horrível, o narrador já devia ter-se aposentado, erra demais o nome dos jogadores e dá pitacos equivocados e o nosso comentarista de resultados. Aí reclamam que o pessoal pega no pé dos estaduais, mas se não fosse a paixão de ser gremista ou colorado, o que seria dele. Alguém não identificado com a rivalidade gaúcha, perderia tempo vendo esse jogo de hoje? Lamentável!!
Sobre o Grêmio, tratando ESPECIFICAMENTE do que vi HOJE; olha! sobra muito pouco: Jeferson, Breno e o menino que entrou no segundo tempo, Ângelo. Pode ser que melhorem, não podem ser apenas aquilo que mostraram contra o Zequinha. Fohlman foi terrível; Tinga omisso, depois, quando se lesionou, melhorou; o miolo da zaga parece que foi apresentado na hora de entrar em campo. Thierry e Canavesio foram atrapalhados o tempo todo. Moisés e Mateus Biteco, absolutamente invisíveis, Luan, um lance forte e depois submeteu-se à marcação; Yuri Mamute isolado, nada fez, aí chegamos em Everaldo e eu paro por aqui para não chatear o cara.
Certamente, muitos deles melhorarão, mas essa melhoria só acontecerá quando forem incluídos aos poucos no grupo titular. Todos de uma vez, não vai funcionar, mas a Direção está certa; não dá para colocar o grupo da Libertadores neste mês de Janeiro. O jeito é aguentar, mas não é fácil para quem gosta de futebol.
Opinião
"Programa de Índio"
Antes de mais nada, apesar dos meus dois sobrenomes de origem alemã, sou bisneto de índio e não encontrei expressão que melhor sintetizasse esta estreia do Grêmio, hoje às 17 h, 4 h da tarde pelo horário do Sol. Um Sol inclemente para quem não está à beira da praia, no campo cercado de redentoras árvores ou refém dos splits e assemelhados; sendo assim, "programa de índio", não se trata de preconceito com os povoadores de Pindorama. Na verdade, um grito de indignação. É hora dos jogos noturnos.
Seria igual provação a que se submetem os demais clubes neste final de semana, se o Tricolor não fizesse o seu primeiro jogo no campo do Passo D'Areia, campo de grama sintética. Sabemos que além de provocar queimaduras pelo atrito, ela também esquenta demais. A temperatura é infernal.
Outro "acréscimo": Junto vem um mal menor; a bola pica muito e se torna mais rápida. Um "plus" nas dificuldades azuis.
Outro "acréscimo": Junto vem um mal menor; a bola pica muito e se torna mais rápida. Um "plus" nas dificuldades azuis.
Ao contrário do São José, este gramado será uma novidade na vida dos jovens gremistas; um obstáculo a mais, pois terão pela frente, a natural ansiedade de quem sobe para o elenco profissional e enfrentam um processo seletivo que pode levá-los ao grupo da Libertadores da América.
Desta forma, nestas condições desafiadoras, os meninos do Imortal embarcam na busca dos três primeiros pontos no campeonato gaúcho. Tarefa prá lá de complicada.
sábado, 18 de janeiro de 2014
Pequenas Histórias
Pequenas Histórias (62) - Ano 1982
Grêmio e Libertadores da América - O começo
Foto: Lemyr Martins
Grêmio e o torneio mais importante da América foram apresentados numa noite de quinta-feira no Morumbi.
Em 2014, o Tricolor estará presente pela 15ª vez, ficando apenas atrás do São Paulo que tem 16. Uma relação que virou obsessão para nós, torcedores do Imortal.
Na metade do ano de 1982, o mundo via nascer dois clássicos da Sétima Arte, Blade Runner e E.T.; quase ao final dele, Gandhi e na música, Thriller de Michael Jackson. Pois foi nesse "ambiente" de pura magia que o Tricolor debutou na Libertadores. Ele e São Paulo eram os representantes brasileiros e por azar, dividiam o grupo com os uruguaios do Peñarol e Defensor. Naquele tempo, a qualidade estava acima dos interesses financeiros, sendo assim, era um torneio mais enxuto a tal ponto que apenas um clube seguia vivo na fase inicial. Pedreira total. Trazendo para os dias atuais, imaginem! só Cruzeiro e Grêmio estariam em 2014 na LA e fatalmente um deles se despediria na primeira fase.
Com José Roberto Wright no apito e mais de 23 mil pessoas, o Cícero Pompeu de Toledo. gigante de concreto, recebeu o campeão brasileiro, Grêmio Portoalegrense no seu primeiro contato com a Libertadores.
Leão; Paulo Roberto, Leandro, De León e Paulo Cezar; Batista (China), Paulo Isidoro e Bonamigo; Renato, Edmar e Odair (Nei Fumaça). Estes, os treze atletas da estreia que Ênio Andrade mandou a campo. O time da casa atuou com Waldir Perez; Paulo, Oscar, Gassen e Edel; Almir, Renato e Éverton; Paulo César (Jaiminho), Serginho Chulapa (Zé Sérgio) e Mário Sérgio.
O confronto foi nervoso, violento e equilibrado na maioria do tempo, principalmente, porque logo aos 8 minutos, Edmar (foto, o da predestinada camisa 16) abriu o marcador, após falha da zaga central são-paulina. Serginho empatou aos 29 minutos. Fim da primeira fase. 1 a 1.
A etapa final teve um leve predomínio do tricolor gaúcho, porém, aproveitando falha do arqueiro Émerson Leão, Serginho vira o jogo num lance que o deixa lesionado, sem condições de prosseguir.
Na metade da etapa final, De León bate falta, a zaga paulistana se atrapalha e Paulo Bonamigo empata. Resultado final: 2 a 2.
Infelizmente, mesmo batendo o futuro campeão, Peñarol, os gaúchos se deram mal e juntamente com São Paulo e Defensor, ficou de fora na primeira fase.
No ano seguinte, mais experiente, o Tricolor voltou a enfrentar o clube uruguaio, agora já na condição de campeão mundial com um desfecho bem diferente. Diferente e inesquecível.
Com José Roberto Wright no apito e mais de 23 mil pessoas, o Cícero Pompeu de Toledo. gigante de concreto, recebeu o campeão brasileiro, Grêmio Portoalegrense no seu primeiro contato com a Libertadores.
Leão; Paulo Roberto, Leandro, De León e Paulo Cezar; Batista (China), Paulo Isidoro e Bonamigo; Renato, Edmar e Odair (Nei Fumaça). Estes, os treze atletas da estreia que Ênio Andrade mandou a campo. O time da casa atuou com Waldir Perez; Paulo, Oscar, Gassen e Edel; Almir, Renato e Éverton; Paulo César (Jaiminho), Serginho Chulapa (Zé Sérgio) e Mário Sérgio.
O confronto foi nervoso, violento e equilibrado na maioria do tempo, principalmente, porque logo aos 8 minutos, Edmar (foto, o da predestinada camisa 16) abriu o marcador, após falha da zaga central são-paulina. Serginho empatou aos 29 minutos. Fim da primeira fase. 1 a 1.
A etapa final teve um leve predomínio do tricolor gaúcho, porém, aproveitando falha do arqueiro Émerson Leão, Serginho vira o jogo num lance que o deixa lesionado, sem condições de prosseguir.
Na metade da etapa final, De León bate falta, a zaga paulistana se atrapalha e Paulo Bonamigo empata. Resultado final: 2 a 2.
Infelizmente, mesmo batendo o futuro campeão, Peñarol, os gaúchos se deram mal e juntamente com São Paulo e Defensor, ficou de fora na primeira fase.
No ano seguinte, mais experiente, o Tricolor voltou a enfrentar o clube uruguaio, agora já na condição de campeão mundial com um desfecho bem diferente. Diferente e inesquecível.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Opinião
Às vésperas da bola rolar
Está encerrando o período sem futebol; amanhã, sábado, a bola começa a rolar nos gramados do RS; aqui; um desejo: que a bola seja de cores decentes com visibilidade.
Abaixo, enumero alguns tópicos sobre o nosso Tricolor à espera da estreia do time B e acompanhando a preparação dos titulares para a LA:
- Nas suas manifestações, Wendell parece estar pronto para assumir a lateral esquerda sem sustos
- O tal atacante de velocidade poderá estar no grupo; Luan se mostra desassombrado com a possibilidade de ser titular
- Vargas, quem diria? Ainda pode vestir azul este ano; o Grêmio que fique atento, pois é desejo dele permanecer em Porto Alegre e aqui não existe apenas um clube de futebol
- No treino de ontem ficou claro que precisamos de uma alternativa para Barcos. Numa emergência, talvez Kléber faça algo parecido naquela função
- Sobre Kléber; foi a grata surpresa do coletivo. Marcou 4 gols e se movimentou muito
- Enderson, prudentemente, começa não esquecendo dos titulares de Renato; aos poucos, imprimirá suas ideias, sem descuidar do legado do treinador anterior
- A Imprensa esquece de atualizar as notícias do grupo tricolor que vai iniciar o Gauchão. Não leio nada a respeito do dia a dia da meninada do Sub-23. Falha grosseira
- As saídas de Rhodolgo e Souza, suas notícias, parecem que esfriaram
- Segue a indefinição sobre a permanência de Zé Roberto; torço para que fique
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Opinião
Enderson começa a expor suas ideias
Todos sabemos que o discurso na prática, às vezes, não se consolida, mas é um começo ouvir o que pensa, quais as ideias, os caminhos que Enderson pensa para o Tricolor.
Sua primeira grande entrevista deixou transparecer que ele está "linkado" com as transformações recentes que o futebol sofreu especialmente no continente europeu. Como os principais jogadores do planeta e os clubes mais poderosos estão no velho continente, é natural que a Europa seja a fonte inspiradora para o resto do mundo futebolístico.
O novo treinador do Grêmio é avesso ao ultrapassado coletivo e setoriza os treinamentos do elenco, o que facilita a variação tática da equipe, além de aprimorar o passe e a intensidade da marcação.
Ao citar a importância de contar com Zé Roberto no grupo, Enderson dá "a letra" para a Direção e sem criar uma situação desconfortável, não deixa de dar sua opinião sobre a permanência do nosso camisa 10.
Mencionou algo óbvio, mas que ficou apenas no terreno da ficção ano passado; isto é, que Kléber e Barcos devem jogar mais próximos da área adversária. Tomara que consiga. Particularmente, acho que a entrada de dois articuladores que façam a bola rolar com mais rapidez, favorecerá o desempenho da dupla de atacantes.
Vamos aguardar o desenvolvimento de suas ideias para realmente fazer uma aferição dos primeiros dias de Enderson Moreira à frente do comando técnico do Imortal.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Opinião
Indícios de mudança tática
À distância, eu já postara algo nessa direção, isto é, Enderson Moreira iria alterar o modo de atuação do time, à partir da mudança de esquema. Na verdade, não era difícil deduzir que aquele utilizado por Renato num bom período do Brasileirão, seria abandonado. A surpresa é também ver o sistema com três ou dois atacantes ficar em plano secundário.
Enderson dá indícios que vai arrancar com 4-2-3-1; não definiu algumas vagas, mas irá com dois volantes, três meias rápidos (aqui me refiro a rapidez na execução das jogadas) Máxi, Zé Roberto e Ruiz. Não descartaria o aproveitamento inicial de Guilherme Biteco. O curioso nisso é que os 4 são canhotos. Para mim, tudo bem.
Se os dois volantes saírem desse trio, Souza, Ramiro ou Riveros; o Tricolor terá uma saída de bola qualificada, uma transição rápida, sem quebradores de bola.
A defesa, mantidos Alex Telles, Rhodolfo e Pará; terá uma troca no gol e uma disputa sadia para saber quem será o defensor escolhido para a única vaga em aberto. Saindo Telles, entra naturalmente Wendell.
Mais do que em outras vezes, o trabalho do treinador terá a oportunidade de emergir com maior visibilidade na casamata tricolor.
A defesa, mantidos Alex Telles, Rhodolfo e Pará; terá uma troca no gol e uma disputa sadia para saber quem será o defensor escolhido para a única vaga em aberto. Saindo Telles, entra naturalmente Wendell.
Mais do que em outras vezes, o trabalho do treinador terá a oportunidade de emergir com maior visibilidade na casamata tricolor.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Opinião
2014 começa melhor que o ano anterior
Olhando o início das duas temporadas, o Grêmio começa melhor este ano. Vão algumas observações que são favoráveis a 2014:
- O tempo ideal para uma pré-temporada com o primeiro jogo da LA apenas em Fevereiro
- Não há o caráter decisivo na estreia como ocorreram em 2011 e 2013 contra Liverpool do Uruguai e LDU do Equador, respectivamente
- Alguns jovens de/em 2013, hoje já sabem como é disputar uma competição com a LA
- Mesmo com grandes e experientes jogadores, o desentrosamento da equipe era notório; Dida, Cris, André Santos, Vargas e Barcos eram novidades, isto é, meio time, hoje, os reforços adquiridos não tem garantias de que serão titulares. Hoje, o grupo tecnicamente está mais homogêneo
- A preparação física não foi dificuldade nos anos anteriores (2011 e 2013), mas Fábio Mahseridjean tem biografia e seus primeiros dias são de entusiasmar o torcedor mais cético, naquilo que lhe compete
- Fábio Koff estará mais próximo do vestiário (é o que se espera), se não houver outra pendenga com a OAS. Ele é garantia de seriedade, confiança e respeito no trato com todos
- Se Luxemburgo e Renato, suas biografias, atrapalhavam os assessores de futebol do Grêmio, com Enderson, este problema inexiste; caberá ao treinador, tão somente se envolver com os assuntos de campo; seus pitacos extra-campo serão mais silenciosos
- Com o (aparente) enfraquecimento do principal opositor desta gestão, o "fogo amigo" dará um tempo, além disso, estará mais preocupado com outras atividades que passam longe da cadeira presidenciável Tricolor
Faltam os resultados de campo, mas não será difícil superar os números alcançados na primeira fase da LA no ano passado.
- Com o (aparente) enfraquecimento do principal opositor desta gestão, o "fogo amigo" dará um tempo, além disso, estará mais preocupado com outras atividades que passam longe da cadeira presidenciável Tricolor
Faltam os resultados de campo, mas não será difícil superar os números alcançados na primeira fase da LA no ano passado.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Opinião
Sobre o que disseram Koff e Barcos - Parte 2
Antes de entrar no assunto da parte 2, Fábio Koff; ressalto que a possibilidade de Barcos sair me preocupa pela escassez de bons centro-avantes no mercado da bola. No momento, ele é insubstituível.
Sobre o pronunciamento de Koff, esclareço que, talvez ele (Koff) seja o único dirigente esportivo que me dificulta ser apenas racional nos textos. A sua trajetória mostra competência na formação do time de 1976, juntamente com o presidente Hélio Dourado; vale lembrar que perdemos o título do Gauchão por um erro crasso no Grenal do segundo turno. O Tricolor já havia ganho o primeiro. Perdendo o terceiro, ainda assim, entraria com boa vantagem nos jogos finais. Depois, décadas seguintes, ele ganhou tudo. Foi o primeiro Campeão de Tudo. Aí mais um fato positivo na sua biografia: foi convidado a participar da vida política nacional; seria eleito para qualquer cargo com "um pé nas costas"; não se interessou. Daí decorre minha admiração por ele.
Especificamente sobre a entrevista na ZH:
- Koff dá indícios que o período de confrontos com a Oas está findando, reduzindo os malefícios herdados
- Também deixa claro que 2013 foi de reconhecimento de terreno, onde evidentemente, ele foi partícipe de alguns erros. Certamente vai recolher ensinamentos deles
- O discurso de campanha de aproveitamento dos jovens, especialmente das categorias de base, está sendo posto em prática e deverá ser mais incentivado em 2014
- Sua impressão sobre o novo treinador é a melhor possível, citou as origens inspiradoras de Enderson Moreira e isto me deixa esperançoso, porque se tem alguém que conhece futebol nestes pagos, esse "cara" é Koff
- Sobre Barcos; temos o mesmo entendimento sobre o que ocorreu. Particularmente, acrescento que o esquema de Vanderlei e Renato não foram favoráveis ao gringo
- Em relação a Zé Roberto, o presidente deixou uma "nesga" de esperança na manutenção do craque, nada que entusiasme, mas torço que o nosso camisa 10 permaneça
- Koff invoca a mística de 95 para justificar o entusiasmo com o futuro gremista. Talvez seja o ponto de discordância parcial do meu pensamento. A História se repete, mas raramente com os mesmos elementos. Há variações de uma geração para outra, de um contexto para outro. Mesmo pequenas, elas terão que ser detectadas pela Direção tricolor e contar com a confluência dos astros como ocorreu em 83 em La Plata, onde encontrou um juiz corajoso e 95 no Parque Antártica, quando a partida terminou 5 a 1 para o Palmeiras; mais um gol sofrido e a vaca tinha ido para o brejo. Libertadores é assim.
Pelo que conheço do presidente, o Grêmio vai incomodar os "favoritos" da América.
domingo, 12 de janeiro de 2014
Opinião
Sobre o que disseram Koff e Barcos - Parte 1
Koff e Barcos deram importantes depoimentos nestes últimos dias, que esclarecem alguns fatos e no caso do presidente, o que se pode esperar daqui para frente. A seguir, escrevo qual é o meu sentimento à partir das entrevistas deles:
Começo por Hernán Barcos. Gosto do futebol inteligente e decisivo do nosso camisa 9. Não teve um ano bom; ficou aquém do que todos esperávamos, mas não foi a ruindade como alguns o rotularam. Alguém que serviu a Seleção Argentina, que foi artilheiro de uma Libertadores da América e principalmente, que fez 28 gols num ano jogando campeonato paulista, Copa do Brasil e Brasileirão pelo Palmeiras em 2012, isto é, recentemente, deve ter qualidade. Mas escrevo sobre o profissional Barcos, aquele que mesmo sofrendo um infortúnio familiar, chegou de um velório na Argentina e no Rio, à noite, ajudou a construir uma grande vitória sobre o Flu. Também o episódio da menininha Gabrieli, internada aqui na minha terra; em que Barcos esteve no hospital, sem que a publicidade de sua visita tenha sido sua iniciativa. Ali, escancarada, estava a sua compreensão do que ele representa para uma torcida tão apaixonada como é a nossa.
Aos poucos, sua liderança emergiu não apenas no grupo gremista, mas como profissional de futebol no Brasil.
Veio o episódio dos salários atrasados e Barcos, capitão da equipe, se viu porta-voz do grupo, isto é, a ideia de tornar pública a dificuldade do clube, não foi apenas dele. Talvez ele até tivesse discordado; não sei, mas aí entra o ônus da liderança, da representatividade. Não era um sentimento individual que estava sendo expressado, mas de um grupo. Parte da torcida e imprensa não entenderam ou não quiseram entender.
Ele sofreu calado e às críticas pela escassez de gols, somaram-se estas de seu pronunciamento.
Eu entendi o episódio no ato, tal qual realmente ele acontecera; até porque já passei por uma situação dessas, isto é, de atrasos de salários e de ser porta-voz do descontentamento dos colegas. E olha! Tem muito companheiro que nessas horas, dá o maior apoio, mas de forma "contemplativa", alguns passos atrás, de preferência no final da fila.
Barcos pode ser o capitão à semelhança de Hugo De Léon e Adilson, para ficar nos exemplos que levantaram a taça da Libertadores da América. Futebol e liderança positiva não lhe faltam.
sábado, 11 de janeiro de 2014
Opinião
O Recomeço Tricolor
Com a ida para Bento Gonçalves, agora, verdadeiramente começa a bola a rolar para o elenco gremista. As notícias se tornam mais visíveis e mensuráveis; antes, a extensão delas variava conforme a escassez da pauta jornalística e muitas surgiram apenas nas mentes férteis, mas nada profissionais do pessoal do jornalismo esportivo. Lembram da história da volta de Roth? Algo jamais pensado por Fábio André Koff.
O céu carregado de nuvens negras deste janeiro, começa a ficar com tons mais claros à partir do esfriamento da possibilidade de saída de Rhodolfo, da contratação de Fábio Mahsseridjean, a vinda de um meia atacante, Alan Ruiz e principalmente da quitação das dívidas, algo imprescindível para manter a credibilidade da Direção e o ânimo do grupo de profissionais. Além disso, a sondagem junto ao São Paulo para a contratação de Osvaldo, mostra que os homens de futebol, seja pelas suas cabeças, seja pela cabeça do treinador, identificaram uma das carências do time. A pedida de Osvaldo assustou (engraçado! os demais clubes nunca aceitam pagar parte do salário do atleta negociado para Grêmio e Inter).
Existe a chance da saída de Souza, pois a contratação de Edinho deve ter uma finalidade; sinceramente, acho que ele faria um belo trio de zaga com o Rhodolfo + Geromel (se os vídeos dele não forem "migué") o que liberaria o time para atuar com alas; porém, Souza saindo, tem que valer a pena abrir mão de seu talento; algo "tipo assim": manutenção de Rhodolfo e Osvaldo, se for o São Paulo o escolhido para negociar.
É bom chegar num final de semana em que entro em férias com notícias bem mais, como diriam os antigos, alvissareiras do nosso Imortal Tricolor.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Opinião
Mais do que fotografia, a mudança é de estilo de jogo
O que parecia ser a manutenção da base, rapidamente, vai se transformando em mudança de fotografia do time Tricolor. Na verdade, é a busca de um time mais veloz, à partir da contratação de um zagueiro que tem essa característica, Pedro Geromel, mais ascensão de Máxi Rodriguez, além da última contratação, Ruíz. Fica fora disso, Edinho. Aliás, a sua vinda associada com a tentativa de Bruno Henrique, outro volante, esses dois fatos dão pistas que o Grêmio abrirá mão de pelo menos 2 destes 3: Souza, Ramiro e Adriano.
Renato já demonstrou que se adapta ao que lhe é oferecido nos clubes, mas Enderson parece privilegiar a chegada veloz na frente, naturalmente com times ofensivos e um atacante de mobilidade. Foi assim no Flu, Fred e Goiás, Walter.
Penso que Kléber, se ficar, e Barcos disputarão a vaga na frente com 3 meias flutuando em torno deste último atacante. Se os laterais forem alas, justifica-se a ideia da contratação de um volante mais marcador (aqui não entro no mérito do atleta escolhido); caso contrário, isto é, dois centro-médios; isto exigirá muita sincronia (e sintonia) na transição da defesa para o ataque.
O que o Grêmio insinua nestes últimos passos, é estar antenado com o futebol atual. Força na marcação e velocidade ofensiva. Como não tivemos problemas de preparação física ano passado, tão necessária para o sucesso, não será com Mahseridjian que teremos.
O esboço de time está feito. Mais um ou outro, dependendo da saída de Kléber e/ou Barcos do clube.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Opinião
A falta que faz a bola rolar
Esse período de passagem de férias para o de pré-temporada no futebol é um dos mais chatos para quem gosta do chamado esporte bretão. O exagero também é ruim; isto é, a overdose de se ter jogos todos os dias da semana.
No meu caso ( e deve ser de muitos) o problema não é apenas a falta dos jogos, mas a substituição dos assuntos. Há uma super valorização de certos fatos, fatos estes que privilegiam a boataria e aqueles negativos. É verdade que as notícias do Tricolor não deixam o torcedor animado, porém, se o Grêmio ultrapassar essa "pinguela" que o faz equilibrista, pode encontrar logo ali adiante um caminho menos tortuoso. Considero estes ajustes iniciais, fundamentais para dar o suporte necessário num ano em que a Copa do Mundo no Brasil será o principal acontecimento, deixando os clubes como coadjuvantes.
No Grêmio, o que atrasa o clube é a briga política, porque dentro de campo, já vivemos pré-temporadas bem mais complicadas do que essa e olhando o que estão fazendo os demais clubes, não destoamos tanto assim, inclusive na questão de atrasos de salários (vide notícias do atual campeão da LA, o Galo).
Assim que a bola começar a rolar, o noticiário esportivo muda o enfoque e talvez vejamos com mais clareza a "fotografia" do Imortal para 2014.
No Grêmio, o que atrasa o clube é a briga política, porque dentro de campo, já vivemos pré-temporadas bem mais complicadas do que essa e olhando o que estão fazendo os demais clubes, não destoamos tanto assim, inclusive na questão de atrasos de salários (vide notícias do atual campeão da LA, o Galo).
Assim que a bola começar a rolar, o noticiário esportivo muda o enfoque e talvez vejamos com mais clareza a "fotografia" do Imortal para 2014.
Grande contribuição do colega Guilherme
É uma iniciativa do clube; parece que começa a acertar a mão
Arena do Grêmio Tour
Após a Arena passar quase 12 meses "ociosa" para o público em geral em dias sem jogos, na metade de dezembro foi lançado o Tour da Arena (mais informações em arenadogremiotour.com.br), onde qualquer um pode fazer uma visita guiada pelo estádio, conhecendo diversos pontos da Arena (muitos inacessíveis nos dias de jogos), como todos os anéis (das cabines de imprensa ao gramado, passando pelos camarotes, sala de imprensa, vestiário, entre outras coisas)
O valor do ingresso para sócio é R$ 15,00 e para não sócio R$ 30,00, sendo que pode ser comprado na hora ou (o mais recomendável) previamente via internet (assim evita-se o risco de chegar lá e tour já estar lotado).
O passeio ocorre diariamente, de hora em hora, das 10:00 às 17:00, exceto em dias de jogos. Tem duração de 75 minutos, em média.
Hoje tive a oportunidade de fazer o passeio e gostei do que vi em termos de organização (meu horário teve lotação máxima - cerca de 50 pessoas - com a presença de pessoas de outros estados e até de um colorado. Outros horários também estavam com bastante gente). Há pontos a melhorar, é claro, mas, no geral, vemos que é possível sim transformar o estádio numa nova atração da cidade (e porque não do estado), fortalecendo ainda mais o clube como um todo.
A impressão que tive é que o Tour (finalmente) trouxe "vida" ao estádio, trazendo diversos torcedores para a Arena, muitos dos quais vieram simplesmente para agendar horários para outros dias, ou apenas para ver do que se tratava. Dos pontos a melhorar, vejo dois "detalhes" de fácil solução, mas que melhorarão bastante a vida do visitante:
- Atualmente quem vai na Arena (ou no Tour) não pode usar o estacionamento interno (são mais de 2 mi vagas vazias em dias sem jogos...). Liberar o acesso (com controle, claro), iria trazer muito mais gente ao estádio, já que daria segurança e comodidade ao torcedor.
- Ainda está pendente de finalização as lojas da Grêmio Mania (pelo que li serão duas, sendo que numa delas - a menor - será onde acabará o Tour), bem como do Museu/Memorial. Ou seja, atualmente quem faz a visita não pode conhecer ainda mais a história do clube, ou comprar produtos na loja.
Sobre a estrutura do estádio, das partes que não conhecia, tive uma boa impressão. No fundo, por toda "turbulência" envolvendo Grêmio e OAS acabamos "desanimando" com relação ao empreendimento como um todo, mas olhando com calma (e levando em conta que algumas melhorias são facilmente implementáveis, bastando vontade das partes) temos que admitir que a Arena é sim muito superior ao Olímpico (e, acredito, que a grande maioria dos estádios construídos - ou reformados - para a Copa). É chegado o momento de o Grêmio como um todo (e aqui entra direção, conselheiros, torcida, parceiros...) abraçar a nova casa, corrigir os defeitos (se possível com menos "polêmica" e mais ação) e enaltecer as qualidades.
Após inúmeras (e merecidas) críticas, parece que a Arena Porto Alegrense (Grêmio e OAS) estão conseguindo (começar a) colher frutos da Arena. Que isto seja o começo de uma nova era, que os problemas sejam corrigidos e que a nova casa se torne um símbolo do Grêmio.
E para quem quiser conhecer a Arena, ou mesmo para quem já conhece, vale fazer o Tour.
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Rodovia do Parque visto das cabines de imprensa.jpg
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