Hora de Luiz Felipe, mas só de Luiz Felipe?
Há dias escrevi que seria muito bom se os problemas do Grêmio fossem só o camisa 9. Viu-se que não era, não é.
Agora leio e ouço, Rui Costa, André Jardine e outros que não identifiquei, dizerem que é tudo com Felipão. Felipão vai fazer isso, fazer aquilo, etc...Será?
Assim como consertar o furo da zaga não era a simples reposição para o lugar de Werley (que eu acho apenas um bom reserva), a troca do treinador não curará todos os males do Tricolor.
Acredito, mas acredito mesmo!!! Que Luiz Felipe vai ser o "gatilho", o detonador do processo que levará o Grêmio à busca de títulos, um incremento que dará a "liga", mas, que sozinho, não estancará as falhas do time, nem criará um harmonia entre os setores da equipe e do elenco, que às vezes parecem "compartimentos estanques".
Que a Imprensa trate o "Felipão" como salvador da pátria, tudo bem, atualmente, para ela, os fatos vem depois do tilintar das moedas, porém, que integrantes do clube, repitam esse mantra de que com Luiz Felipe "a coisa vai andar" é, no mínimo, aditivar o peso sobre os ombros do técnico, que por mais preparo psicológico que tenha, vem de um insucesso retumbante e precisa de apoio.
A hora é de "pegar junto" com Felipão; ele é o maestro, mas depende de toda a orquestra.
É isso aí bruxo, e a maior comprovação do que dizes é que antes de sabado, no anúncio do gringo, a torcida se exultava em extase e dava o Grenal como favas contadas, agora já começam a contar o saldo de uma provável derrota. Como eu já havia dito, nem tanto ao céu, nem tanto ao mar, vai mudar sim, vai melhorar, em tudo, aspecto tático, técnico e anímico, mas tá na hora da torcida ajudar também, se começar com o "ah mas se escalar o fulano leva pau" pode abandonar o barco, deixa o cara trabalhar e depois cobra o resultado.
ResponderExcluirPJ!
ResponderExcluirNo Brasileirão, eu joguei a toalha, O negócio é deixar o novo treinador trabalhar em paz, algo que escrevi sobre uma hipotética contratação do Tite, isto é, de momento, não interessam resultados em campo. É convicção, a mesma que teve o Andrés Sanchez, quando o Tolima desclassificou o Coringão na pré-LA.
Eu, apesar da vinda do Ivo, vou seguir repetindo: independente do treinador, seja ele o Felipão ou um Zè niinguém, é preciso de um vice de futebol político forte. O Ivo ou o próprio Felipão podem, eventualmente, ter um papel de maior relevância no vestiário, mas é preciso de alguém político ali, pra dividir responsabilidades (na vitória e na derrota), cobrar a própria comissão técnica e, principalmente, assumir a bronca dentro do próprio clube, quando o "fogo amigo" político começa.
ResponderExcluirTem que ser essa pessoa o primeiro responsável por "dar a cara" a tapa no dia-a-dia com a imprensa.
E esse papel não é, nem deveria ser, do executivo de futebol. Ah não se que ele passe a fazer isto e achem outro pra cuidar de contratações, prospectar mercados e etc.
Guilherme!
ResponderExcluirNo caso do Felipão, poderia ser um vice político, relativamente novo, pois ele é muito identificado com o clube, diferentemente de um Enderson ou Wanderlei.
Bruxo, até pode ser novo, mas tem que ser alguém com "força" política ou de personalidade para poder se impor internamente, quando necessário.
ExcluirConcordo, Guilherme. Acho que "a coruja tá pelada" na eleição, neste caso, fica mais tranquila a questão de um nome forte com chance de fazer um trabalho consistente de médio ou longo prazo.
ResponderExcluirSó o fato do Grêmio ter-se livrado do Odone/Pelaipe já é um grande avanço.
Pois é Bruxo, mas a promessa do vice de futebol vem de 2012, da eleição contra o Odone... Como sempre digo, pra mim foi o grande erro do Koff nesta gestão. É óbvio que ele deve ter as razões dele, que talvez até se justifique pela ausência de nomes.
ExcluirO que não posso crer é que não haja ninguém melhor que o Chitolina para "estagiar" na função, se fosse o caso. Digo isto com todo o respeito ao Chitolina, que deve ter suas virtudes, mas não é o "cara" pra essa função.
Eu até acho que se tivéssemos tido um VP de futebol forte, os resultados de campo não teriam sido lá muito diferentes. Mas, com certeza, acho que teríamos passado por menos turbulência em momentos decisivos.
Eu já achava o Omar Saleimen ruinzinho, o Chitolina consegue ser pior.
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