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terça-feira, 30 de junho de 2015

Opinião



Se for inevitável, então ...

O ideal para o Grêmio e para a maioria dos grandes clubes é não vender seus craques sem uma sólida história. Eles, além da contribuição dentro de campo, acabam alimentando os sonhos e admiração dos torcedores, especialmente, jovens.

O Coirmão ao manter o seu capitão por quase meia década, certamente, aufere dividendos que somados a boa fase, traz mais torcedores para o seu quadro social.

O Grêmio parece (ultimamente, temos que usar sempre algo assim), repito, parece que dá uma guinada na política suicida e de eterno sufoco, isso, sendo otimistas, sem termos outras desconfianças; vai segurar os meninos da base, sem torrá-los na primeira oferta-migalha do exterior.

Se for inevitável, então que se venda os atletas mais velhos, ainda que, os valores não sejam tão atraentes. Essas vendas vão dar tempo para a "capitalização" dos jovens.

Quem acompanha o blog, sabe que isto é o que pregamos há tempos, vide (Tentando digerir), texto escrito em Fevereiro de 2014, onde expressamos nossa indignação no episódio da venda de Wendell.

Luan, Pedro Rocha e Wallace chegarão à Seleção, não essa que está aí, essa "padrão Fifa", neste caso, quem jogará de "mão" nas negociações será o clube. 

segunda-feira, 29 de junho de 2015



Álbum Tricolor (13)

 
PUMA

SALAZAR FRANCO MONTOYA – (1994)

Apelido: Puma.
Posição: Volante.
Data de Nascimento: 26 de junho de 1967, Buenos Aires – Argentina.

*Estreia no Grêmio:
30/01/1994 - Grêmio 2x1 C Atlético (Carazinho) - Amistoso Estadual.

GFBPA: Emerson Ferretti (Danrlei), Ayupe, Paulão, Agnaldo Liz, Carlos Miguel, Pingo, Jamir, Cláudio Freitas (Alexandre Bochecha), Carlinhos (Elenílson), Gílson, Arílson (Puma).

*Última partida pelo Grêmio:
17/12/1994 – Grêmio 1x4 SC Internacional - Campeonato Gaúcho.

GFBPA: Aílton Cruz, Ayupe, Scheidt, Cocão, Jairo Santos, Jamir (Puma), André Vieira, Carlos Miguel, Arílson, Carlinhos (Téffo), Jaques (Murilo).

*Jogos: 14 (5 vitórias; 3 empates; e 6 derrotas).

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

CARREIRA
Colón-ARG (1991 a 1993), Grêmio-RS (1994), Pelotas-RS (1995), Real Cartagena-COL (1995), Instituto-ARG (1995 a 1997).

Jogos pelo Grêmio, em 1994:

30.01.1994 - Grêmio 2x1 C Atlético (Carazinho)
03.02.1994 - Grêmio 1x0 EC Igrejinha
26.03.1994 - Grêmio 4x0 CE Aimoré
01.05.1994 - Grêmio 1x1 EC Juventude
19.06.1994 - Grêmio 3x1 GE Brasil-PEL
26.06.1994 - Grêmio 0x1 GE Bagé
16.07.1994 - Grêmio 1x1 EC Passo Fundo
24.08.1994 - Grêmio 0x1 Veranópolis ECRC
23.11.1994 - Grêmio 0x2 SC São Paulo-RG
27.11.1994 - Grêmio 1x2 Ypiranga FC (Erechim)
09.12.1994 - Grêmio 0x2 SERC Brasil-FAR
11.12.1994 - Grêmio 0x0 CE Aimoré
13.12.1994 - Grêmio 1x0 EC Pelotas
17.12.1994 - Grêmio 1x4 SC Internacional

Puma participou ainda de uma partida, em 24/02/1994, contra o COLÓN-ARG, integrando o “Expressinho” do Grêmio.

O jogo foi realizado no Campo Suplementar do Estádio Olímpico. O Tricolor atuou com: Antonio Carlos (Fabiano), Cristiano Fellini (Funé), Scheidt, Valdemir (Júlio Marques), Roger, André Vieira, Puma, Elenílson (Emerson), Jaques, Fofonka (Binho), Carlinhos (Márcio Ramires). O placar foi 5x1 para o Grêmio.


GRENAL

Como jogador do Grêmio, esteve em campo em um clássico GRENAL.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”
- Jornal "Zero Hora"
- Arquivo Pessoal



domingo, 28 de junho de 2015

Opinião



A nona rodada

Recém finalizada a nona rodada do Brasileiro e ela teima em deixar o Tricolor fora do G-4.

A vitória surpreendente do Flu no Serra Dourada, fazendo 2 a 1, de virada, um atleta a menos, Diego Cavalieri pegando pênalti em momento crucial (a importância de goleiro pegador de penalidades máximas é incrível!), deixou o Tricolor em 5º lugar.

O mais importante nesta rodada: O Tricolor proporcionou, sob a ótica azul; isto é, venceu fora de casa, praticamente sem correr riscos.

O Atlético Paranaense, São Paulo e Sport deixaram pontos importantes, o Galo penou para vencer o agora lanterna, Joinville, 1 a 0 na bola aérea.

O Palmeiras começa a confirmar aquilo que prevíamos: Vai subir e virar candidato ao título.

Roth confirmando o seu histórico de começar bem, venceu o clássico dos milhões.

Nós, tricolores, temos que estar preparados para os reveses; pois, à medida que o time mantiver a invencibilidade, o que é ótimo, também é verdade, que se aproxima de uma derrota, algo inevitável.

A confirmação do bom futebol, só vai aumentar a confiança do grupo, especialmente dos meninos, porém, isso não será suficiente para brigar pelo primeiro lugar. Faltam algumas alternativas para Roger.

É, mais uma vez, a hora da Direção agir,

sábado, 27 de junho de 2015

Opinião

Vitória com grande jornada de Luan

E saiu a primeira vitória do Imortal fora de casa.

Cedo, antes do ponteiro completar 60 segundos, Pedro Rocha estava fazendo 1 a 0. Isso desestabilizou o Avaí. Aos 10 minutos, Luan, faz uma grande jogada, é derrubado quase na quina da área pelo lado esquerdo de ataque. Ele mesmo se encarregou de cobrar. Meteu no ângulo direito do goleiro. Batida espetacular.

O Tricolor mostrou muita intensidade na marcação, algo que seria difícil manter na etapa final, o que realmente ocorreu.

Dois fatores concorreram para a arrefecida gremista e uma leve mudança nos ares da partida; o primeiro, a troca inevitável, saída de Maicon lesionado (Fellipe Bastos no seu lugar) e o desmanche do esquema defensivo de três zagueiros com o ingresso de um meio-campista, Pablo, no Leão, que deu mais equilíbrio à partida.

No segundo tempo, como era de se esperar, o Avaí veio para cima, mas sem perigar o arco de Tiago. Apenas a imaturidade do menino Lucas Ramon, proporcionou a chance real de gol avaiano. Um pênalti, uma cobrança azarada, porém, invasões de gremistas impugnaram o lance. Na repetição, Anderson Lopes descontou. 2 a 1. Placar que foi o definitivo.

As três mudanças gremistas deixaram o time enfraquecido: Mamute, Fellipe e Braian, não conseguiram manter a intensidade dos substituídos.

Individualmente, Luan, o "clássico moscão" na definição de David Coimbra, segue estraçalhando. Roger Galera Flores no Sportv e Carlos Guimarães, Rádio Guaíba, viram o mesmo "jogo" que este que escreve, isto é, Luan, o melhor, disparado. Errou algumas jogadas no final, fruto do cansaço. Estava extenuado.

Seguindo, Geromel e Rhodolfo quase perfeitos; os laterais se mostraram inferiores aos titulares, pelo menos, nessa jornada. Marcelo Hermes, prejudicado pelo bom futebol de Nino Paraíba.

Walace caiu na etapa final, idem Pedro Rocha. Tiago tranquilo, sem sustos. É de uma escola que dispensa o "espetaculoso". Giuliano sem o brilho das jornadas anteriores, mas com uma aplicação que emociona. 

Deixo para o final, a lembrança da bola que jogou Douglas; muito bem. Melhor partida depois de seu retorno. Mérito dele e de Roger Machado Marques.

Agora é o Cruzeiro, quarta; provavelmente, sem a camisa da sorte.


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Opinião



A ocasião faz o dono da posição

Há algumas posições no time do Tricolor que ainda não possuem donos incontestáveis. Não fosse Marcelo Grohe, um dos goleiros convocados por Dunga e haveria vozes, sugerindo a permanência de Tiago.

Com Tiago e Bruno Grassi, o clube fica autorizado a pensar em repassar para a Europa, o seu antigo titular do arco; óbvio! Mediante uma boa compensação financeira.

Mas, voltando as posições em aberto, Galhardo, Lucas Ramon, Raul, Júnior, Marcelo Oliveira e Marcelo Hermes, todos são postulantes às laterais do Imortal.

O cavalo está passando encilhado para Lucas e Hermes neste final de semana.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Opinião



É de fácil compreensão


Por que uma calmaria se apossou  da alma da maioria dos gremistas? Por que houve uma “broxada” na “pena” dos repórteres e jornalistas, aqueles ávidos por enfogueirar ambientes, projetar crises no Tricolor? Por que os torcedores do Coirmão estão mais respeitosos com o tradicional adversário?

Simples. Os resultados de campo que colocaram o Grêmio na ante-sala do G-4, promoveram esses milagres.

Como escrevi mais de uma vez, mas sempre recorro a isso como se fosse um mantra; isto é, um clube de futebol, primeiro tem que ser um clube de futebol.

No Imortal, esta conclusão fica mais reforçada pela sua história, ele nasceu da bola do paulista Cândido Dias, ele tem no lado esquerdo do peito, o distintivo que é justamente uma bola. Querem mais uma justificativa? O nome: Grêmio Football Porto-Alegrense.

Então, presidente Bolzan Júnior, a prioridade deve sempre ser o futebol. É legal ter piscinas, estádio grandioso, bolão, bocha, regatas, etc...mas, se o senhor gostou dessa recente tranquilidade, dessa momentânea (ou não?) trégua da torcida e mídia, se o ingresso de receitas aumentou; o senhor já sabe onde está a origem disso.

É fácil compreender.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Opinião



Quase um mês depois

No dia 27 de Maio mandei uma mensagem para o Roger (Uma Mensagem para Roger), onde eu sugeri um esboço de formação com dois quartetos bem definidos como esteios do time; um defensivo, que chamei de losango, Grohe, Geromel, Rhodolfo e à frente deles, Wallace, outro lá na frente, Giuliano, Luan, Lincoln e Yuri Mamute.

Além disso, comentei sobre as laterais, mexidas incluídas num futuro próximo, Júnior e para a lateral direita, o menino Raul ou outro jovem vindo de fora, nominei João Pedro do Palmeiras; prossegui, dizendo que assim procedendo, faltaria apenas um definição que, à princípio estaria entre Maicon ou Ramiro, quando este se recuperar.

Via nisso, uma boa estrutura física e vigorosa defensiva e lá na frente, juventude, mobilidade e velocidade.

Pois não é que quase 30 dias passados, o time ficou muito parecido? Na ausência de Grohe, Tiago, no lugar de Lincoln, Pedro Rocha, o que não muda os conceitos de juventude, mobilidade e velocidade.

Fica apenas a questão entre Douglas, o preferido de Roger e Yuri Mamute, a escolha deste autor.

João Pedro não veio, no entanto, aí está Lucas Ramon com o mesmo perfil do palmeirense.

Maicon e Ramiro é uma questão para mais adiante. Onde está a diferença então? Na lateral esquerda. Marcelo Oliveira se mantém, após a saída de Luiz Felipe, mas diante da preterição de Júnior por Marcelo Hermes, as coisas parecem que não se resumem apenas aos treinos. Tem algo com Júnior, que nós, torcedores, desconhecemos.

Finalizando; mantenho minha posição: Falta mais um atacante, um definidor, que não precisa ser necessariamente um 9 "fincado" na área; apenas que tenha mais aptidão para o arremate, algo que os do elenco ainda não mostraram possuir. Ele deve ser alternativa para variar o sistema de jogo.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (85) - Ano 1973



Rasgando a Touca Verde

Fonte: www.torcedor.gremista.nom.br

Na crônica que escrevi sobre o enfrentamento de Sábado, Grêmio versus Palmeiras, afirmei que ele lembrou o velho Tricolor de Froner ou de Sérgio Moacir, lá de 73 e 74, pois com esses no comando, 1 x 0 era goleada. Seus times eram construídos sempre da defesa para o ataque.

Após a vitória, já sem o friozinho na barriga, que o clube paulistano sempre me provocou, avancei neste texto, que estava esboçado durante a semana toda, mas que só iria adiante com uma vitória azul. Era a condição que estipulei.

O Palmeiras há muito tempo, leva uma grande vantagem nos confrontos contra o Imortal e na minha cabeça de adolescente nos “Seventies”, ele era imbatível, a tradicional touca, no caso, uma touca verde e branca muito resistente. Algo que começou nos meus dez anos e já durava quatro, uma seca interminável numa fase da vida em que o mundo parece andar a passos de tartaruga (bem diferente de hoje). Que saudade de curtir cada momento em sua plenitude!

Pois bem, corria o ano de 73, ano mágico para quem gostava de música; era o meu  caso, porque vivíamos a expectativa de, pela primeira vez, depois de separados,  os ex-Beatles, John, Paul, George e Ringo, lançarem álbuns simultaneamente, algo que, de fato, ocorreu. Foram 4 obras-primas. 

Além disso, aquela temporada nos deu Dark Side of The Moon do Pink Floyd, Houses of The Holy do Led Zeppelin, Goodbye Yellow Brick Road de Elton John e no Brasil, o primeiro dos Secos & Molhados, entre outros lançamentos inesquecíveis como os do Genesis, AC/DC, Black Sabath e Queen.

No campeonato brasileiro, o Tricolor fez excelente campanha, mas, pelo formulismo, acabou alijado da fase final. Perdeu na hora errada. O título ficou com o Palmeiras, seu bicampeonato. Era um cano de time, 10 de seus 11 titulares já tinham vestido ou vestiriam a amarelinha da Seleção naquela década.

Quase no final do ano, mais exatamente em 02 de Dezembro, 30.000 torcedores estiveram no Olímpico e foram testemunhas oculares da improvável vitória gremista sobre o melhor time do início dos anos 70. 1 a 0, gol de Yúra, aos 8 minutos da etapa final. Bem ao estilo de Carlos Froner.

Ao contrário do time paulista do mestre Osvaldo Brandão, que vinha completíssimo, o Imortal teve que superar cinco desfalques importantes, meio time: Beto Bacamarte, Everaldo mais os atacantes Carlinhos, Mazinho e Tarciso. Na frente, apenas Loivo era titular, isso tornou o Grêmio muito frágil ofensivamente.

Já o Palmeiras tinha Leivinha e César; quem os viu, sabem o que isso significava para as defesas. Porém, no arco do Grêmio havia Picasso, e ele brilhou intensamente, em especial, na primeira fase da partida. Em apenas 10 minutos fez três defesas espetaculares em arremates de César, o Maluco, como era chamado.

Com dois volantes, Carlos Alberto e Paulo Sérgio, o Tricolor só se defendeu na primeira etapa.

No entanto, ele voltou mais decidido do vestiário. Já que os laterais gremistas controlavam bem os ágeis ponteiros palmeirenses e o meio estava bloqueado, o time resolveu sair mais para o jogo.

Logo aos 8 minutos, Loivo avançou pela esquerda e cruzou na cabeça do jovem Yúra; resultado, Émerson Leão vencido. 1 a 0.

Com estupenda partida de Ancheta, considerado o melhor do confronto e Picasso em tarde iluminada, o Grêmio se segurou e quase aumentou o placar com Yúra, novamente, que acertou a trave dos visitantes.

Se alguém quiser saber como era o Grêmio de Froner, esta partida é um belo exemplar. Poucos riscos com raras e mortais estocadas.

O Grêmio foi a campo com Picasso; Cláudio Radar, Ancheta, Renato Cogo e Jorge Tabajara; Carlos Alberto, Paulo Sérgio e Humberto Ramos (Orcina); Yúra, Obberti (Lairton) e Loivo. Sete estão na foto acima.

O Palmeiras de Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu (Edson Cegonha) e Ademir da Ghia; Ronaldo (Fedato), Leivinha, César e Nei.

O juiz foi o carioca Valquir Pimental.

Naquela tarde, minha crença de que milagres existem foi reforçada.

Um abraço e agradecimento ao Alvirubro que me municiou com seus dados sempre confiáveis.

domingo, 21 de junho de 2015

Opinião



Final de Domingo

O Final de Semana reservou muita coisa boa para o Imortal. Só não foi perfeito, porque o Atlético Mineiro venceu fora de casa o Flamengo; com isso, superando o Tricolor no saldo de gols, caso contrário, G-4 seria já na oitava rodada, a realidade do Grêmio de Roger.

O time bateu com autoridade um dos concorrentes ao título. Se ainda não é, o Palmeiras, potencialmente, deverá ser aquele que mais vai crescer na competição.

O final de semana também reservou boas surpresas para o Imortal; a derrota do Cruzeiro em casa para a Chapecoense, o São Paulo no Morumbi, cedeu no finalzinho o empate para o Avaí e o Coirmão na quarta, patinou diante do Figueirense.

É claro que o Grêmio é que terá que construir o seu próprio caminho, mas num campeonato longo e de pontos corridos, esses tropeços dos concorrentes ajudam a ajeitar a casa, pois ninguém dispara e eventuais insucessos são minorados em sua importância.

As boas atuações e vitórias, dão confiança aos jovens, o fato de pagar em dia as obrigações trabalhistas, traz tranquilidade para todos, em consequência, a respiração de todos é menos ofegante e a Imprensa vira refém dos bons resultados, as intrigas são arquivadas.

Falta olhar com mais acuidade o mercado; isto é, não dá para contar sempre com a sorte, que impediu a consolidação da vinda (equivocada) de Muñoz; não sair de forma "adoidada", expressão utilizada por Bolzan Júnior, é verdade, especialmente, porque as soluções buscadas devem ser superiores as peças já integrantes do elenco. É uma obviedade, mas, às vezes, os dirigentes fazem manobras estranhas em suas negociações.

Além disso, um clube como o Grêmio deve ser objeto de interesse de vários profissionais, então é uma relação de duas vias. O interesse é mútuo.

Para encerrar; escrevi há dias que o Vasco de Eurico Miranda era forte concorrente ao rebaixamento, só não esperava que fosse algo tão fácil de acontecer. Pobre Doriva.




sábado, 20 de junho de 2015

Opinião



Vitória consistente

O Grêmio bateu um concorrente ao título. Esta, a grande notícia. Mas não foi só isso, correu poucos riscos, quando correu, Tiago brilhou espetacularmente; foi decisivo. Segue discreto na maioria das defesas e soberbo naquelas em que o grau de dificuldade é realmente alto.

Este 1 x 0, gol de Maicon, me lembrou o velho Grêmio de 73 e 74, primeiro ano com Froner, ano seguinte com Sérgio Moacir, onde o placar mínimo era goleada. Fossem pontos corridos à época e o Imortal teria ganho os dois Brasileiros.

Houve algumas ironias neste jogo, Maicon, melhor passador do time, andava errando muito e a segunda ironia foi justamente o gol, o seu primeiro. Um golaço! Após, Maicon voltou a ser o coordenador técnico do meio de campo.

Há uma terceira ironia; Grêmio e Inter lutaram para ter em seus quadros, Amaral, centro-médio, destaque do Goiás em anos anteriores. Sua vinda brecaria as ascensões de Rodrigo Dourado e Wallace. Amaral é banco no Verdão.

O Palmeiras vai crescer com o novo comandante, daí a importância de ganhar 3 pontos contra um adversário direto.

O Tricolor colou na turma de cima, aumentou o percentual de pontos na Arena e, de quebra, consolida algumas peças como Pedro Rocha, um titular (quase) inquestionável; também desmonta a ideia que um centro-avante é indispensável. Luan foi muito bem. Claro! Haverá enfrentamentos que um atacante tradicional será a receita, mas não dá para "cravar" a sua imprescindibilidade.

Os destaques do Tricolor foram Tiago, Luan e acima de todos, Wallace. Começo a achar difícil a sua manutenção. Joga demais. A Europa é quase uma certeza. Se a Seleção Brasileira não fosse "padrão Fifa", o número 5 do Grêmio seria titular no escrete nacional.

Agora é beliscar alguns pontos fora da Arena. Segue um compacto do confronto:




sexta-feira, 19 de junho de 2015



Álbum Tricolor (12)




ARY HERCÍLIO

Revista Placar




ARY HERCÍLIO BARBOSA – (1967 a 1972)

Apelido: Ary Hercílio.
Posição: Zagueiro.
Data de Nascimento: 18 de agosto de 1941, Porto Alegre – RS.
Data de Falecimento: 18 de novembro de 1972, Rio de Janeiro – RJ.

*Estreia no Grêmio:
26/02/1967 - Grêmio 2x0 GA Guarany (Lages-SC) – Amistoso.

GFBPA: Alberto (Arlindo), Altemir, Aírton (Ary Hercílio), Paulo Souza, Everaldo (Elói), Cléo (Paíca), Sérgio Lopes, Babá (Vieira), João Severiano (Paulo Lumumba), Alcindo (Beto Santos), Volmir (Loivo).

*Última partida pelo Grêmio:
09/04/1972 - Grêmio 3x1 SC Gaúcho – Campeonato Gaúcho.

GFBPA: Jair, Espinosa, Ancheta, Beto Bacamarte, Everaldo, Gaspar (Ary Hercílio), Torino, Flecha, Mazinho (Caio), Obberti, Loivo.

*Jogos: 201 (112 vitórias; 60 empates; e 29 derrotas).
*Gol: 1.
08/06/1967 – Grêmio 1x2 SE Palmeiras (Gols: César 8' do 1º tempo; César 24', Ary Hercílio [pênalti] 39' do 2º tempo)

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.


CARREIRA
Internacional-RS (1960 a 1963), Corinthians-SP (1963 a 1965), Floriano-RS (1965 a 1967), Grêmio-RS (1967 a 1972), Fluminense-RJ (1972).

Como jogador, ano a ano no Grêmio:

1967 - 36 Jogos; 18 vitórias; 12 empates; 06 derrotas. Marcou 1 gol.
1968 - 22 Jogos; 13 vitórias; 06 empates; 03 derrotas.
1969 - 39 Jogos; 19 vitórias; 13 empates; 07 derrotas.
1970 - 46 Jogos; 28 vitórias; 12 empates; 06 derrotas.
1971 - 53 Jogos; 30 vitórias; 16 empates; 07 derrotas.
1972 - 05 Jogos; 04 vitórias; 01 empate.

CAMPEONATO BRASILEIRO (CONSIDERADOS OS JOGOS PELO ROBERTÃO)

Como jogador, pelo Grêmio, entrou em campo 67 vezes, com 25 vitórias, 27 empates e 15 derrotas.


GRENAL
Como jogador do Grêmio, esteve em campo em 14 clássicos GRENAL, com 1 vitória; 9 empates; e 4 derrotas.

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Campeonato Gaúcho: 1967.
Campeonato Gaúcho: 1968.

SELEÇÃO BRASILEIRA

Entrou em campo 2 vezes, com 1 vitória e 1 derrota.
17/04/1966 – Brasil 1x0 Chile
20/04/1966 – Brasil 1x2 Chile


Por Alvirrubro
FONTES:
- Seleção Brasileira – 1914 – 2006
- Jornal “Correio do Povo”
- Jornal "Zero Hora"
- Arquivo Pessoal